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Andebol da UMinho “voa baixinho” no Europeu Universitário



Em tempos, e não é preciso recuar muito, sempre
que uma equipa de andebol entrava em campo num europeu universitário e do outro
lado estava a UMinho, os olhares diziam tudo. A reputação de um andebol rápido
e voraz, a qualidade individual, os títulos somados ao longo dos anos
instigavam o medo nos adversários que, em muitos casos, entravam já derrotados
em campo… pois bem, esses tempos já o eram.

Na fase de grupos, e frente à equipa da casa – Universidade de Málaga – os minhotos entraram em campo com o pé esquerdo,
cometeram muitos os erros, e foi notória a pouca capacidade física no choque e a
falta de experiência nos duelos individuais. O resultado final de 35-19 não
deixa margem para dúvidas.

No último jogo do grupo, que ditaria a passagem
aos quartos-de-final, a equipa esteve melhor, mas mais uma vez a ?falta de
cabedal? ditou uma derrota por 35-33 frente aos polacos da Universidade de
Rzeszow? ao que se juntou a lesão de um dos jogadores mais experientes e
influentes, o ponta Carlos Martins.

Já na luta pela melhor classificação possível
(entre o 9º e o 12º lugar), a equipa de Gabriel Oliveira haveria de bater os
turcos da Universidade de Marmara por 33-29, mas sofreu mais um desaire (36-34)
frente à Universidade de Split.

Com estes resultados a UMinho classificou-se
num modesto 10º lugar!

Sabíamos
que não tínhamos a equipa do passado e que iria ser muito difícil atingir os
lugares do pódio, mas tínhamos como objetivo ficar nos seis primeiros. Falhamos
e só tenho que assumir a responsabilidade por isso. Aos estudantes/atletas
escolhidos por mim para representar a UMinho, só tenho que dar os parabéns pela
entrega e sacrífico que puseram em campo, mas infelizmente e não é menosprezar
ninguém, já não temos a qualidade que tínhamos num passado recente. Que fazer?
Trabalhar mais e melhor para voltarmos ao topo novamente. Reunir com os clubes
que nos cedem os jogadores e alinhar novamente estratégias de cooperação.
Colocar estes novos estudantes/atletas em clubes que joguem ao mais alto nível
e dar-lhes mais experiência e qualidade. Fazer o que sabemos fazer melhor, que
é trabalhar com os nossos parceiros para que tanto eles como nós voltarmos ao
topo? sermos os Melhores!”
, palavras de Gabriel Oliveira, técnico da UMinho.

 

Texto: Nuno Gonçalves

(Pub. Jul/2017)

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