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Francisco Veiga é o novo presidente da Escola de Economia e Gestão



Francisco
Veiga tomou posse no passado dia 31 de outubro como presidente da
Escola de Economia e Gestão (EEG), sucedendo a Rocha Armada que esteve
seis anos na liderança dos destinos da mesma. A
cerimónia de
investidura foi presidida pelo Reitor António Cunha, contando ainda com a
presença do Reitor eleito, Rui Vieira de Castro, presidentes de outras unidades
orgânicas, entre outros.

Francisco
Veiga será acompanhado na vice-presidência pelos professores,
Ana Carvalho,
Artur Rodrigues e Francisco Carballo-Cruz, os quais foram também empossados,
perante uma sala completamente preenchida.

Há cerca de 30 anos ligado à EEG,
Francisco Veiga assumiu ser uma honra “ser o primeiro licenciado desta Escola a
assumir este cargo”, não deixando de agradecer às equipas antecessoras o
trabalho realizado, os quais “fizeram da Escola o que é hoje”.
 

Sobre o programa de ação para os
próximos três anos, o novo presidente apontou a “investigação”como prioridade,
a qual pretende que continue a contribuir de “forma decisiva” para que a UMinho
se afirme como instituição de investigação e se destaque pela qualidade da
investigação produzida. Nesse sentido, afirmou que “procuraremos reforçar o
apoio que é dado à investigação nesta escola”. Para além disso, a nova
presidência pretende incentivar o mais possível a submissão de candidaturas a
programas internacionais e financiamentos internacionais, de forma a “dar cada
vez mais visibilidade à investigação produzida na Escola”.

Na vertente do Ensino, Francisco Veiga
assegurou que se pretende “consolidar a posição e a qualidade alcançadas e
preparar a nossa Escola para os desafios do futuro”. Para isso, será analisado
o estudo feito pela anterior direção, sobre a oferta educativa, de forma a que,
juntamente, com diretores de departamento e de curso se avancem “com propostas
que preparem o melhor possível a nossa escola e os nossos cursos para os
desafios que se avizinham” disse. Aqui o aspeto estratégico é “o reforço da
internacionalização”, tendo importância fundamental a obtenção da acreditação
internacional “algo absolutamente imprescindível em escolas de Economia e
Gestão” sublinhou.

Na vertente da interação com a
sociedade, o presidente transmitiu que se pretende “criar valor” com o
conhecimento gerado na Escola, tendo aqui um papel fundamental “concluir o
processo de criação da associação UMinho Exec”, através da qual se pretende “centralizar a formação para executivos na UMinho”, contando para isso com a
colaboração das Escolas e Institutos da Universidade, de forma a que o programa
de formação para executivos “possa concorrer a nível nacional com outras
escolas”. Para além disso, a EEG pretende potenciar a “consultoria baseada em
conhecimento”, bem como promover “a divulgação dos resultados dos nossos
estudos para a sociedade”.

O presidente empossado garantiu, ainda,
que tudo isto deverá ser feito ao mesmo tempo que se procura ?promover a
qualidade dos recursos humanos, uma gestão eficiente dos recursos financeiros e
melhorar as condições de trabalho na Escola”, que se situa num edifício com
cerca de 30 anos e por isso precisa de melhoramentos. Pedindo o apoio da
reitoria nisto e na promoção de formas de retenção dos seus melhores docentes e
funcionários, bem como no rejuvenescimento do seu corpo docente. Francisco
Veiga pediu, também, “uma maior autonomia” na gestão dos recursos financeiros
gerados pela Escola.

António Cunha começou por realçar o “momento de transição importante para a Escola, não deixando de, tal como
Francisco Veiga, realçar a figura “especial” do Professor Rocha Armada.

Salientando o facto da EEG ser hoje “uma
referência no contexto nacional”, alertou que esta deve reforçar e melhorar
até, essa posição no futuro.

Concordando com o pedido para
melhoramento das condições de trabalho, especialmente das condições do edifício
da Escola, o reitor sublinhou que sendo um edifício com cerca de 30 anos “hoje
os níveis de qualidade são muito problemáticos”. Afirmando que o futuro requer
uma universidade como um local “atrativo e confortável” pois o acesso à
informação poderá ser feito de forma digital a partir de casa, dessa forma a
Universidade deverá ser “um local de encontro” onde as pessoas possam estar 24
horas por dia, o que deverá ser um “enorme desafio da universidade portuguesa e
europeia” disse.

 

Texto: Ana Marques

Fotografia: Nuno Gonçalves

 

(Pub. Nov/2017)

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