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“O
Tunão não nos pára de surpreender”, comentava ao UMDicas Adriana Couto, uma das
responsáveis pela Tun’ao Minho. O que não foi surpresa nenhuma foi a forma
calorosa e animada como as tunas presentes no festival interagiram com a cidade
nos diversos momentos deste.
Desde
o pasacalles, onde por diversas vezes se observava pais a dizer aos filhos “Olha, estas meninas são da universidade onde o pai/mãe estudou”, até ao
convívio no Largo do Paço onde ser realizaram as serenatas, foi tudo muito bom!
“Tivemos
dois dias de casa cheia, tivemos público que veio de outras cidades de
propósito para o nosso festival, houve interesse por parte dos próprios media
em cobrir o nosso evento e as tunas convidadas a expressarem a sua vontade em
voltar” afirmava Adriana.
A responsável da Tun’ao
Minho, sempre com um sorriso, contou-nos ainda que o Theatro Circo por enquanto “ainda não é uma prioridade”. Segundo a mesma, a Tunao Minho prefere ter “uma
Gulbenkian cheia a acarinhar as nossas tunas do que um Theatro Circo com meia
sala vazia, porque infelizmente os festivais de tunas femininas continuam a não
ter tanto impacto quanto os de tunas masculinas”. Para Adriana, o grande
objetivo para o futuro é “colocar a Tun’ao Minho como referência no panorama
geral das tunas académicas e o nosso festival como um dos melhores do seu género”.
Na noite do festival,
uma tuna brilhou bem alto: a Tun’Obebes, Tuna Feminina de Engenharia da UMinho!
Com uma performance
irrepreensível, as engenheiras saíram de Braga com prémios nas seguintes
categorias: Prémio Lip Sync, Melhor Serenata, Melhor Pandeireta, Melhor
Instrumental, Melhor Original e Melhor Tuna!
O prémio de Tuna Mais
Tuna, Melhor Estandarte e Melhor Pasacalles foi para Tufemed, sobrando apenas o
de prémio de Melhor Solista para TunaMaria.
Agora, é esperar mais
um ano pelo Tunão, que como podemos ver, veio para ficar!
Texto e Fotografia:
Nuno Gonçalves
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