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Aluno do MIT Portugal da UMinho premiado por manga que vai ajudar doentes com cancro da mama



Desenvolvida
no âmbito do doutoramento em Líderes para as Indústrias Tecnológicas (EDAM-LTI)
do Programa MIT Portugal na UMinho, a manga de compressão ativa permite
auxiliar doentes no tratamento do braço inchado (linfedema dos membros
superiores), frequente em portadores do cancro da mama e caracterizada por um
aumento do diâmetro do braço, o que provoca dores incapacitantes. As terapias
atuais consistem em compressões no braço feitas por massagens de drenagem
linfática e por pressoterapia, com recurso a mangas insufláveis.

A
nova manga de compressão mimetiza de forma eficaz massagens de drenagem
linfática feitas por fisioterapeutas, graças a cinco estágios de compressão
embebidos num substrato têxtil. Os estágios de compressão são ativados
sequencialmente, permitindo criar uma “onda choque” que propulsiona a
linfa de volta para os canais linfáticos. O dispositivo é alimentado por uma
bateria semelhante à de um telemóvel, tornando-o portátil. Isso permite que
aquela manga seja usada no dia-a-dia por baixo de peças de vestuário comuns,
possibilitando não só uma melhoria mais rápida, mas também evitando algum tipo
de estigma inerente ao tratamento.

Este
projeto surge de uma parceria entre a UMinho, o CeNTI e o MIT e está num
processo de patente a nível nacional. “Estamos a aguardar para breve o
resultado do pedido de patenteamento e a finalizar os procedimentos necessários
para submetermos o pedido para uma patente europeia, tendo em vista a futura
comercialização do projeto”, refere o investigador. Carlos Gonçalves
considera que “este prémio é certamente uma forma de alavancar o projeto;
no entanto, para garantir o desenvolvimento e a comercialização do produto, é
preciso mais investimento, sendo esse um dos principais objetivos a curto/médio
prazo”.

O
2º prémio desta segunda edição do Startup Nano foi atribuído a um projeto de microfiltragem
de fluídos contra poeiras e agentes patogénicos, coordenado por Hugo Macedo, e
o terceiro prémio a um biorreator que permite um controlo mais apertado das
condições de cultura de células, apresentado por Marta Maciel e Ricardo
Pereira, ex-alunos da UMinho. A pré-seleção dos candidatos decorreu em outubro,
tendo nove projetos seguido para a fase de incubação.

 



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(Pub. Jan/2017)

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