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Competências transversais são as mais valorizadas no mercado de trabalho



A análise mostra que os graduados empregados são mais confiantes em relação às
suas competências, manifestando maior capacidade em estabelecer objetivos e
estratégias para os alcançar, em adaptar-se a diferentes contextos e dinâmicas
profissionais e em resolver imprevistos. Apresentam também mais determinação na
tomada de decisões de carreira. 

Embora as características pessoais sejam importantes nesta transição para o
mundo do trabalho, Sílvia Monteiro alerta para a existência de outros fatores
estruturais que “mexem” com as expetativas dos jovens. “Sabe-se que, devido à
conjuntura atual, há áreas com maior empregabilidade do que outras. Por
exemplo, alunos das Ciências Sociais e Humanas tendem a partilhar perceções
menos positivas do que os da Engenharia ou da Saúde. O que parece afetá-los
mais nesta avaliação não é tanto a questão da autoeficácia, mas sim o estado do
mercado e a situação do país”, refere a pós-doutoranda do Centro de
Investigação em Educação da UMinho. “Não se pode colocar a responsabilidade
apenas no indivíduo”, avisa.


Aperfeiçoar estratégias de procura de emprego

Uma das principais dificuldades sentidas pelos diplomados, independentemente do
perfil ou da área, prende-se com as estratégias de procura de emprego, como a
capacidade de concorrer a uma posição, elaborar um curriculum vitae ou
estar numa entrevista. Este projeto de investigação surgiu há três anos, em “plena crise económica”, num contexto marcado por um elevado índice de
competitividade e um mercado cada vez mais exigente. Apesar de a amostra
integrar apenas alunos da UMinho, Sílvia Monteiro considera que “a realidade é
semelhante no resto do país”.

Foram consideradas variáveis como a média de ingresso, o
rendimento ao longo do curso, a participação em atividades extracurriculares, a
definição de objetivos e as perceções sobre o domínio de competências, entre outras.
O próximo passo é auscultar a opinião das entidades patronais para perceber o
que procuram nos candidatos. “Queremos que estes resultados possam originar
planos de ações capazes de contribuir para a melhoria das taxas de emprego dos
graduados portugueses e para os estudos na área a nível nacional e
internacional”, remata. O trabalho conta com financiamento da Fundação para a
Ciência e a Tecnologia até 2020.

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Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem
Universidade do Minho
Tel.: (+351) 253601128
/25 /09
Email:
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Site: www.uminho.pt


(Pub. Jan/2018)


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