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Dia Mundial da Terra assinalado na UMinho com encontro junto às hortas comunitárias

Pró-reitor Miguel Bandeira e vereador Altino Bessa inauguraram biospots colocados junto à horta e no final houve lugar a uma degustação de produtos oriundos desta. 

A Universidade do Minho assinalou ontem, dia 22 de abril, o Dia Mundial da Terra. A efeméride foi sinalizada com um encontro informal junto às hortas comunitárias do campus de Gualtar, em Braga, que juntou o pró-reitor para a Sustentabilidade e Gestão dos Campi, Miguel Bandeira, o vereador do Ambiente do Município de Braga, Altino Bessa, a coordenadora do projeto STOL – Science Through Our Lives, Alexandra Nobre, o presidente da Escola de Ciências, José Manuel Meijome, além de várias pessoas ligados ao projeto STOL, horticultores das hortas comunitárias, entre outros, os quais participaram na inauguração simbólica de dois painéis interpretativos (biospots), seguida de uma visita pela horta e degustação de produtos da mesma.

Esta iniciativa foi uma parceria entre a reitoria da UMinho e a Câmara Municipal de Braga, que têm unido esforços em várias questões ligadas à sustentabilidade, assinalando o vereador do Ambiente que “temos feito várias parcerias e estamos disponíveis para outras”, sublinhando que a Universidade “pode sempre contar com o apoio da Câmara”.

Destacando este como um “momento simbólico”, neste Dia Mundial da Terra, o pró-reitor para a Sustentabilidade e Gestão dos Campi realçou a importância da iniciativa no “processo de sensibilização” da comunidade.

Miguel Bandeira aproveitou o momento para revelar que o projeto das hortas comunitárias “está a ser relançado na UMinho”, apontando que se pretende, “atualizar o regulamento das hortas em vigor”, visando “relançar e dinamizar o projeto das hortas comunitárias e ampliar e potenciar o alcance do projeto STOL”, declarou.

O responsável prevê ainda um desafio “tremendo” nos próximos meses, precisamente junto à horta comunitária, uma vez que o espaço “vai ser atravessado pelo BRT (BUS Rapid Transit), um projeto no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que “suplantou a própria Universidade”, expôs, acrescentando acreditar que “este processo possa vir a resolver, do ponto de vista urbanístico, o entalhe do chamado bairro do sol”, indicando que “temos de conjugar aqui uma data de coexistências, ou seja, será um desafio complexo na área da sustentabilidade”, afirmou.

Além deste momento, o dia foi ainda marcado por ações de formação em sustentabilidade e biorresíduos, começaram ontem no campus de Azurém (Guimarães) e prosseguiram esta terça-feira em Gualtar. Envolvendo a Reitoria e os Serviços de Ação Social, visaram a capacitação dos profissionais da academia. 

A Horta-STOL surgiu há dois anos e afirma-se na educação ambiental e valorização do campus. Tem mais de cem espécies em 30 metros quadrados e um talhão para espécies não anuais, incluindo faveiras, morangueiros e plantas aromáticas e medicinais, entre outras. Serve de apoio a aulas de Biologia, mas também para divulgar ciência em visitas de escolas, campos de férias, oficinas e seminários de cultura visual. Foram ainda criados um jogo da memória e um pequeno livro sobre as plantas da horta e recursos educativos online gratuitos.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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