Dádivas de Sangue na UMinho obtiveram 325 Dadores Inscritos!
A Universidade do Minho (UMinho) foi palco, mais uma vez, da Campanha de Dádivas de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula, que decorreu nos passados dias 15, 16 e 17 de abril, nos campi de Azurém e Gualtar. As duas colheitas conseguiram um total de 325 Dadores Inscritos e seis Recolhas para Análise de Medula
Promovida pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) com o apoio dos Serviços de Ação Social (SASUM), em cooperação com o Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte, a Campanha de solidariedade gerou uma “onda” solidária que se fez notar ao longo dos três dias, resultando em 40 Dadores Inscritos em Guimarães e 285 em Braga.
O bom tempo ajudou ao sucesso da iniciativa e foram muitos os que não faltaram à “chamada”. Desde os que vieram pela primeira vez, aos que já fazem da dádiva de sangue uma “rotina”, as centenas de dadores que acorreram aos espaços de recolha vinham com um propósito bem definido, “ajudar a salvar muitas vidas”.
Foi o caso da Patrícia Ferreira, aluna do 2.º ano de Economia da UMinho que estava na fila para fazer a sua dádiva. “Já doei uma vez e correu bem, por isso decidi voltar, é sempre gratificante”, disse. Revelando que “sempre o quis fazer”, quando veio para a Universidade aproveitou a facilidade e proximidade para fazer parte desta corrente do bem. “Temos de ajudar o próximo, não só pelo gesto de solidariedade em si só, mas porque no futuro também podemos precisar. Dando como exemplo o facto de a mãe já ter precisado de transfusão de sangue, “sinto que é um dever como cidadã doar sangue”, afirmou.
Mafalda Azevedo, Diretora para a Sociedade do Departamento Social da AAUMinho, a meio do segundo dia, dava-nos um feedback bastante positivo da campanha solidária. “Acho que está a correr bem. Está a corresponder às nossas expectativas, espero que os números continuem a crescer para podermos ajudar ainda mais vidas e sermos, de facto, heróis de capa negra”, afirmou.
Sobre como conseguiram chegar à comunidade académica, a Diretora para a Sociedade, explicou que a divulgação da Campanha seguiu os mesmos moldes das anteriores, tendo sido feita através das redes sociais, cartazes distribuídos pela Universidade, divulgação presencial pelos campi com colaboradores que vão abordando os estudantes, apelando à dádiva e tirando dúvidas, além disso, foram colocadas lonas gigantes nos dois campi, em locais estratégicos, a sensibilizar para a dádiva, “de forma a cativar o máximo possível de estudantes”, referiu.
Segundo Mafalda Azevedo, o objetivo principal foi “ajudar a fazer a diferença”, uma bandeira há muito erguida pela UMinho, que é palco das Dádivas de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula desde 1999, e não mais pararam. Uma missão social que visa ajudar na criação de hábitos de doação, na manutenção desses hábitos e criação de doadores para o futuro, contribuindo assim para o aumento das reservas de sangue no nosso país.
Das quase três centenas e meia que “estenderam” o braço nestas primeiras colheitas de 2024, Ana Luísa Monteiro, do 1.º ano de Bioquímica, já estava de saída após ter feito a sua dádiva. Esta foi a sua 2.ª vez, iniciou-se como dadora também aqui na UMinho e decidiu voltar para poder, mais uma vez, “ajudar os outros, ajudar quem mais precisa, neste acaso quem mais precisa de sangue”, disse. Sublinhando que, sendo uma pessoa saudável, “achei que seria bom contribuir”, afinal “é um gesto que não nos custa nada e que pode significar muito para os que estão a precisar”, disse
Durante o ano letivo, as entidades promotoras da Campanha levam a cabo quatro colheitas como esta, por norma, duas no início do ano letivo e duas no início do segundo semestre, em Gualtar e Azurém.
Texto: Ana Marques
Foto: Nuno Gonçalves