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“Ousadia de fazer diferente” é lema de Méijome para segundo mandato à frente da ECUM

José Manuel Méijome assumiu, no passado dia 2 de maio, um segundo mandato à frente dos destinos da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), uma das unidades orgânicas mais antigas da Academia. A tomada de posse ficou marcada por um discurso arrojado do presidente que indicou querer continuar a construir “A Escola de Ciências do Futuro”.

Nos próximos três anos, o presidente reconduzido voltará a ter como vice-presidentes, os professores Hernâni Gerós, Inês Sousa e Nuno Castro.

Num balanço do último mandato e expondo algumas linhas do plano de ação para o próximo, o presidente empossado apontou querer “honrar e registar o passado” no âmbito das comemorações dos 50 anos da Escola que serão comemorados em 2025, “questionar o desenho” da ECUM em todos os setores da sua atividade, “redefinir a estratégia e o rumo a seguir” pelo menos no horizonte 2025-2035, realçando também que, enquanto responsável da Escola pretende ir “cuidando ao mesmo tempo, das pessoas”, apontou.

Sobre que futuro quer para a ECUM, Méijome afirmou que “temos de conseguir fazer melhor, mas nem por isso ter de fazer mais”, sublinhando que é preciso conseguir ser “mais eficientes e chegar mais longe no espaço e no tempo”, “temos de conseguir relançar o futuro, com projetos absolutamente transformadores na nossa Universidade, na região, no país e no mundo”, indicando que “com ousadia e coragem, sem medo de fazer diferente do que fizemos e fazemos hoje, e até mesmo do que outros façam, sempre com sentido de responsabilidade”, isto para “termos ainda mais impacto”, declarou. Lembrando a música de Pedro Abrunhosa disse “Vamos fazer o que ainda não foi feito, por um melhor futuro com ciência”.

O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, mostrou-se satisfeito com o discurso do presidente da ECUM, relançado a ideia de Méijome de manter no futuro da Escola uma “prática ousada”, assinalando que a ECUM é um “grande navio dentro da armada que é a UMinho”, por isso, afirmou “o que é bom para a Escola ade ser certamente bom para a Universidade”.

O responsável máximo da UMinho assinalou ainda que a UMinho entrou, no que diz respeito à dotação do Orçamento do Estado, “em processo de convergência” com as outras instituições de ensino superior, expondo que com isso, a academia minhota viu a sua situação financeira melhorada, acreditando que os próximos exercícios orçamentais vão ter o mesmo sentido. 

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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