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PERCURSOS…

Esmeralda Sousa nasceu e vive em Guimarães há 56 anos. Desempenha funções nos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) há 33 anos, onde integra o Departamento de Apoio Social (DAS), uma equipa com cerca de 50 trabalhadores.

Esmeralda Sousa é casada há 35 anos, tem uma filha e dois netos (um de 4 anos e outro com quase 1 ano). Nesta entrevista, a trabalhadora, adstrita à Divisão de Alojamento do DAS, fala-nos do seu percurso de vida e da sua experiência profissional, revelando como é vivido o dia a dia e mostrando alguma apreensão com o futuro.

Como chegou aos SASUM e qual o seu percurso profissional? Há quantos anos está nos Serviços e quais são, atualmente, as suas funções? 

Entrei na Universidade do Minho em 1991, através da Associação Académica, como Empregada de Andar. Posteriormente, em 1996, assinei contrato com os SASUM. No dia 2 de novembro, completei 33 anos de colaboração com a Universidade do Minho.

Já passei pelas duas residências de Guimarães, a de Azurém e a dos Combatentes. Iniciei este meu percurso profissional com a abertura do Bloco I da Residência de Azurém, depois exerci funções na Residência dos Combatentes, onde permaneci durante alguns anos.

Posteriormente fiquei adstrita à Residência de Azurém, embora exerça funções, sempre que necessário, na Residência dos Combatentes.

Gosta do que faz?  

Sim, gosto. 

O que mais a motiva e quais as maiores dificuldades, no dia a dia, no desenvolvimento do seu trabalho? 

O que mais me motiva é a interação com os estudantes. Gosto de conhecer novas pessoas e realidades, e estou sempre disponível para ajudar na sua integração. Quanto às dificuldades, não encontro nada de relevante.

Como caracteriza o trabalho feito no Departamento de Apoio Social, em particular na sua área, na Divisão de Alojamento?

Departamento de Apoio Social, designadamente a Divisão de Alojamento onde me insiro, está sempre disponível para ajudar os estudantes, nomeadamente os que apresentem uma situação económica mais debilitada. Todos os colaboradores desta divisão estão sempre recetivos a prestar todo o apoio necessário, de forma a que o estudante se sinta em casa. Nós, empregadas de andar, como passamos muito tempo nas residências, acabamos por criar laços “familiares” com alguns estudantes, nomeadamente os oriundos das ilhas e do estrangeiro. Lidar com algumas situações nem sempre é fácil.

No geral, trabalhar na divisão de alojamento é gratificante, pois, há empenhamento de todos os trabalhadores para termos um bom ambiente.

É fácil conciliar a vida profissional com a vida familiar? 

Sim, é. A carga horária e o horário são acessíveis.

Quais são as melhores e as piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?  

Entre as boas memórias, guardo as festas de Natal, os almoços com as colegas de trabalho, que acontecem duas vezes por ano, e o final do ano letivo, quando vemos os estudantes terminarem o seu percurso académico e alcançarem os seus objetivos.

As piores memórias incluem a reforma do Dr. Osório, antigo administrador, a saída da colega, a Dra. Inês, a época da pandemia, a saída da colega Susana Teixeira e o suicídio de um estudante que conhecia há alguns anos. Foco mais nas saídas de pessoas que, de alguma forma, marcaram o meu percurso.

Como olha para o futuro? 

Com muita preocupação. A Universidade está a perder recursos e isso preocupa-me. 

Curiosidades

O que a marcou?

O nascimento da minha filha e, mais recentemente, dos meus netos. Sem dúvida, foram os marcos mais importantes da minha vida. Um momento, porque me moldou como mãe; o outro, porque me tornou avó, um novo papel que desempenho de forma mais leve e descontraída.

O que ainda não fez?

Viajar mais e conhecer mais locais e países.

Ainda tem um grande sonho? 

Penso já ter realizado os maiores sonhos da minha vida. Atualmente, quero ver os meus felizes e realizados, e isso, para mim, já é suficiente. 

Livro? 

O Diário de Anne Frank.

Filme? 

Código Da Vinci.

Uma música e/ou um músico? 

Gabriel, o pensador

O que gosta de fazer nos tempos livres? 

Caminhadas.

Vício? 

Não tenho.

Um lugar? 

Fátima.

A Universidade do Minho? 

A minha segunda casa/família.

 

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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