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Reitor reuniu com trabalhadores não docentes e não investigadores



O Fórum UMinho, uma estrutura de diálogo entre o Reitor e a comunidade
académica, serviu mais uma vez para que este corpo da Universidade pudesse
expor as suas dúvidas e preocupações sobre alguns assuntos definidos à partida,
tais como: o Regulamento sobre horário de trabalho; o SIADAP (Sistema
Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública);as Condições de trabalho; Informações sobre
retoma do processo de passagem da UMinho a Fundação Pública; e Constituição de
consórcios de universidades.

O debate, que em Azurém esteve muito focado
na questão dos transportes entre os dois campi, pois alguns funcionários pedem
que lhe seja dada ajuda financeira ou a nível da disponibilização de
transportes, uma vez que sendo de Braga estão a trabalhar em Guimarães. Perante
isto, o Reitor, comunicou que a lei diz que a universidade não tem de garantir
transporte até 60 km, afirmando que mesmo assim “A universidade vai tentar
minorar a situação” e por isto vai tentar-se encontrar soluções.

Em Gualtar, o foco esteve na avaliação dos
funcionários, um tópico que gerou algumas queixas, patenteando os funcionários
presentes que o processo não é totalmente claro, sublinhando a necessidade dos
critérios serem fixados antecipadamente pois só dessa forma podem ter linhas
orientadoras e pedindo a fixação pública das notas, algo que o Administrador da
UMinho, Eng. José Fernandes afirmou já estarem fixadas no portal da
Universidade.

Outro dos assuntos discutidos foi a questão
da formação, sendo solicitado por alguns funcionários o financiamento de
formações essenciais para a prossecução do seu trabalho em determinadas áreas.
Sobre isto, Antonio Cunha afirmou que “A formação será sempre uma prioridade
para este reitor e para esta reitoria”, mas sublinhando que “os pedidos têm
sempre que vir das unidades orgânicas, se as estruturas departamentais não
solicitarem nós não podemos fazer nada” referiu.

Também a higiene e segurança no trabalho
esteve em debate, uma área que vai sofrer algumas alterações no futuro,
pretendendo-se, uma vez que as soluções no exterior são muito dispendiosas,
encontrar-se apoio técnico, competente e especializado a nível interno. Segundo
o Reitor, este é um assunto que está nas prioridades da reitoria.

Sobre a retoma do processo de passagem da
UMinho a Fundação Pública,
António
Cunha referiu que o pedido feito em 2011 foi agora submetido novamente uma vez
que após terem sido dados passos atrás, o Governo tem-se mostrado em
concordância com este regime, e dessa forma a UMinho vai novamente tentar
passar a Fundação Publica.

Antonio Cunha afirmou que “Se há 4 anos
achava que este modelo era vantajoso para a Universidade, passados estes anos,
a minha convicção é ainda mais forte”. Para este, a universidade só tem futuro
se for autónoma, se tiver grande flexibilidade de gestão, algo a que só a
passagem a Fundação permitirá.

Em relação à questão da UNorte,
o Reitor disse que as três universidades estão a trabalhar, sendo o principal
objetivo neste momento “o alinhamento estratégico com as autoridades da
Comissão de Coordenação da Região Norte em tudo o que é o alinhamento e
coordenação face ao programa Quadro 2020, aos fundos estruturais para os
próximos anos e ao plano de investimento da Universidade”.

Apesar da cumplicidade e articulação entre as
três universidades e as autoridades regionais, o responsável da UMinho
transmitiu que “as três universidades continuarão a ser independentes, querem
afirmar-se como independentes” apenas trabalham no sentido de todas saírem a
ganhar.

 

Texto: Ana Marques

Fotografia: Nuno Gonçalves

 

(Pub. Jun/2015)

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