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Colóquios de Física: Incêndios Florestais em Portugal: A influência dos factores meteorológico e climático


Na sessão, aberta ao público em geral, o investigador português e especialista em Meteorologia, abordará aspectos de estudos que tem realizado sobre o regime de incêndios florestais em Portugal Continental e os factores de ordem meteorológica e climática que estarão na origem da grande variabilidade anual das áreas ardidas.

 


Segundo defende Carlos da Câmara, há dois grupos de factores que contribuem para criar (ou não) condições favoráveis à ignição dos materiais combustíveis, designadamente do mato, sendo eles o factor climático (regime termo-pluviométrico da Primavera) e o meteorológico (ocorrência de condições meteorológicas extremas no Verão). Com base nos dados estudados admite-se que 2/3 da variabilidade inter-anual do regime de incêndios resulte da conjugação destes factores.

 

Condições favoráveis à ignição estão, por sua vez, associadas à ocorrência de valores elevados de DSR (Daily Severity Rating / Índice de Severidade Diário), um índice de risco de incêndio de base meteorológica que, em particular nos países com vegetação de características mediterrânicas, constitui um indicador fiável do grau de dificuldade de se combater um incêndio, caso venha a ter lugar.

Carlos da Câmara é Professor Auxiliar na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e integra o Centro de Geofísica da mesma Universidade. Os seus interesses científicos situam-se nos domínios da Meteorologia e dos sensores remotos. Recentemente tem estudado a influência do regime termo-pluviométrico da Primavera e das condições meteorológicas do Verão na variabilidade inter-anual do regime de incêndios em Portugal.

 

Mais informações em: www.fisica.uminho.pt
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