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Com inicio pelas 09h30, ao longo do dia a comunidade
académica e não só foram mostrando a sua solidariedade. A iniciativa contou com
dadores de todas as idades, sendo esta mais uma das ações que ultrapassou os
“muros” da Universidade e trouxe até ao Campus pessoas externas que souberam da
ação de solidariedade e responderam da melhor forma. A comunidade interna,
sendo o “grosso” dos dadores mostrou mais uma vez que já adquiriu a “cultura da
dádiva” e foi mais uma vez exemplar “estendendo o braço” aqueles que mais
precisam.
Um dos bons exemplos foi Joana Cunha
(Mestrado de BioEngenharia), para quem a dádiva de sangue já é uma prática
habitual, por isso ter participado em mais esta colheita “foi uma questão de
oportunidade”. A estudante que já costuma dar o seu contributo na Academia
disse ainda que este gesto é “algo fácil que pode fazer a diferença. Para nós é
meia hora do nosso dia, para outra pessoa pode ser muito importante ou até a
diferença entre a vida e a morte”.
Não tendo feito a sua dádiva hoje por estar
doente, Elisa Antunes veio ao pavilhão desportivo acompanhar uma colega. Sendo
também dadora de sangue e de medula, a estudante de Biologia Aplicada diz que
logo que tenha a oportunidade irá também fazer o seu gesto. Para Elisa, ser
dador é uma questão de consciência “não sei se amanhã também posso vir a
precisar”.
Numa amostra de que a Universidade vai “além
muros”, Rosinda Silva foi um dos exemplos de que a comunidade externa está
atenta e participa na vida da Universidade. Para esta, ser dador é “um dever de
todos”, sendo assídua nestas ações de solidariedade que decorrem na
Universidade. Para Rosinda, ser dadora foi motivado por uma questão familiar “uma pessoa da família precisou e a partir daí passei a ser dadora habitual”,
sendo que os motivos vão além disso “é algo que faz falta pois podemos salvar
vidas”.
Ainda a iniciar-se neste “andanças” estava
Artur Marquês, sendo a primeira vez que fazia a sua dádiva de sangue “é a
primeira vez, não o fiz antes por não ter idade, mas a partir do momento que
fiz 18 anos decidi que queria ser dador pois não custa nada e há muita gente
que precisa”. O estudante de Ciências da Comunicação afirmou ainda que irá
continuar pois pensa que “nada o vai fazer voltar atrás na sua decisão.
A colheira realizada hoje não bateu o recorde
que data de novembro de 2008 (conseguiu 595 dadores inscritos), mas esteve
muito bem, pois nessa altura não havia recolha semanal nos Campi, por isso
agora os dadores vão fazendo as suas dádivas mais regularmente e não se guardam
apenas para estas alturas que são momentos mais organizados e de maior
afluência.
A ação teve como promotores a Universidade do
Minho (UMinho) através dos Serviços de Ação Social da UM (SASUM) e a Associação
Académica da Universidade do Minho, em cooperação com o Instituto Português do
Sangue e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte.
Dia
23 de abril, a Campanha decorrerá no Campus de Azurém.
Texto: Ana Coimbra
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Abr/2013)
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