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Clara
Calheiros afirmou que é “sobre o signo da esperança que gostaria de edificar
este mandato”, sendo que para esta, a esperança é tanto mais importante quanto
mais difíceis forem os tempos “e os que vivemos são, não só do país, mas no
Direito e também nas universidades, no ensino, na investigação e na área
jurídica” disse. A presidente advertiu ainda que, embora o Direito esteja a ser
visto como uma área supérflua, a verdade é que “nunca como hoje, os juristas
fizeram tanta falta! O juristas têm um papel muito importante a desempenhar na
sociedade” garantiu.
No
ano em que a ED comemorou os seus 20 anos de existência, a presidente empossada
afirmou que a Escola tem desempenhado um papel muito importante e de referência
no plano nacional, na produção e difusão do conhecimento jurídico, com as suas
publicações, sessões cientificas que organiza, através do seus centros de
investigação, com as formações que oferece, mas que, consolidado o projeto de oferta formativa da Escola (licenciatura,
mestrado em várias áreas e curso de doutoramento), é hora de se impor-se e
enfrentar novos desafios, principalmente a nível do reforço da
internacionalização e interação com a sociedade “na medida do nosso engenho e
capacidade, levar o nosso trabalho mais longe, aprofundar a dimensão
internacional da Escola e seus projetos de interação com a sociedade” desafios
para os quais pediu a colaboração do Reitor António Cunha, também presente na
cerimónia, ao que este respondeu que “a porta estará sempre aberta para o que
precisarem”. Clara Calheiros destacou ainda que a ED chegará à “porta” da reitoria não apenas “com projetos, mas também já com as soluções”. A nova
responsável advertiu ainda que “o medo é o maior inimigo da Esperança”, por
isso deve haver esperança, devemos acreditar nos outros “acreditem em mim,
nesta equipa e no projeto que agora começamos” disse.
O Reitor da UMinho, António Cunha, começou por destacar o
desafio que é assumir a presidência de uma unidade orgânica, afirmando a sua
esperança neste novo projeto, nesta equipa e no futuro da Escola de Direito.
Realçando a situação “confortável” da Escola na atratividade de estudantes, e
estudantes de qualidade “a nível nacional a ED tem as melhores notas de
entrada, é uma referência a nível nacional” disse. Antonio Cunha chamou a atenção
para os desafios da Escola, os quais devem passar pela “afirmação da
investigação e interação com a sociedade”, a qual deve ser feita com qualidade
e reconhecimento externo.
Texto: Ana Marques
Foto: Nuno Gonçalves
(Pub. Jul/2014)
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