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S.
Pedro ajudou à festa e brindou esta importante inauguração, para a cidade e
para a Universidade, com uma agradável tarde. A cerimónia contou com diversas
individualidades do meio autárquico, académico e governamental, das quais
destacamos a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a
presidente da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e
Tecnológica, Rosália Vargas, o reitor da UMinho, António Cunha, e o presidente
do Município de Guimarães, Domingos Bragança.
Para
Maria Fernandes Rollo, este Centro “é uma síntese do património histórico e do
conhecimento, que passa agora a transmitir com as suas novas funções de
partilha de ciência e tecnologia”, apelidando este projeto de “fantástico”!
Quem
também alinhou pela mesma terminologia, foi o Reitor da UMinho, António Cunha,
que se referiu ao Centro como “Um equipamento fantástico, tal como o espaço de
Couros – que para a UMinho serve um novo conceito de campus, que aqui já está
também instalada. Estamos assim a pensar e a preparar o futuro. Este centro vai
ser um sucesso enquanto espaço de ciência e modernidade, mas também enquanto
herança cultural que aqui temos e agora disponibilizamos”.
Após
os discursos oficiais, houve tempo ainda para uma visita guiada às instalações
deste novo Centro que tem quase duas dezenas de módulos em sete áreas – Robótica, Eletrónica e Instrumentação, Realidades Virtuais, Engenharia, Reciclagem,
Arqueologia e História – onde os visitantes disfrutaram de uma viagem pelo
conhecimento através de exposições interativas.
Este
centro era a antiga Fábrica Âncora, um ícone da tipologia construtiva de
Couros. Em 1269 foi constituída a Confraria de Sapataris, em Guimarães, ligada
à origem da Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano, fundada em 1315 pelos
mestres sapateiros João Baião e Pero Baião. Ambos dotaram a instituição de uma
fonte de rendimento ao legarem uma poça de curtumes na rua de Couros, com sete
pias de pedra.
Texto
e Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Dez/2015)
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