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A
iniciativa prevê o uso de materiais auxéticos, isto é, que contrariam as forças
que lhes são aplicadas, diz Raul Fangueiro, professor e coordenador da
plataforma internacional Fibrenamics na TecMinho/Escola de Engenharia da
UMinho. Coletes, capacetes balísticos e fardamento de combate, incluindo
joelheiras e cotoveleiras, vão incorporar aquela tecnologia. O conhecimento
gerado será divulgado na futura Plataforma Internacional de Materiais Avançados
para a Defesa e poderá ser ainda utilizado pelas entidades do consórcio noutros
âmbitos em que a necessidade de absorção de energia e resistência ao impacto,
ao corte e à perfuração assuma preponderância.
Além da
intervenção de Raul Fangueiro, o workshop conta com as palestras “Materiais do
futuro”, por Paulo Antunes, da Critical Materials, e “Oportunidades na Defesa”,
por Eduardo Neto Filipe, da Plataforma das Indústrias de Defesa (idD). O
consórcio “AuxDefense” evidencia uma nova visão da tutela, que aposta em
parcerias na investigação, na conceção e no fabrico nacional de fardas
anti-impacto inovadoras, entre outras características, e que pode transformar a
forma como os militares executam algumas missões. O projeto enquadra-se no
nível 7 da escala Technology Readiness Level, ou seja, tem em vista a eventual
aplicação comercial ou industrial, podendo chegar ao mercado “civil”.
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(Pub. Nov/2016)
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