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PERCURSOS?

PERCURSOS?

Luís Nuno Bravo nasceu em Moçambique há 52 anos. Desempenha funções nos Serviços de Acção Social (SASUM) há 25 anos, onde integra o Departamento Contabilístico e Financeiro (DCF), uma equipa com cerca de 20 trabalhadores.

Luís Bravo é casado e pai de duas filhas, de 17 e 13 anos. Veio para Portugal com dois anos, em 1974, atualmente reside em Lamaçães. Nesta entrevista, o trabalhador, adstrito ao DCF, fala-nos do seu percurso de vida e experiência profissional, conta como é vivido o dia a dia, expondo que gostava de experimentar fazer algo de diferente.

Como chegou aos SASUM e qual o seu percurso profissional?

Quando viemos de Moçambique, fomos viver um ano para Castelo Branco e depois viemos para Braga. No final da escola obrigatória não quis estudar mais e fui trabalhar com o meu pai, entretanto, tirei o 12.º ano. Depois de uns anos tomei a decisão de querer mudar de trabalho. Por intermédio da mãe de uma colega, soube da oportunidade aqui nos SASUM, uma vaga que tinha surgido no armazém, que na altura estava ainda localizado em S. Tecla. Concorri e fiquei. Entretanto, o armazém passou aqui para o campus de Gualtar, onde estou até hoje.

Há quantos anos está nos Serviços e quais são, atualmente, as suas funções?

Estou nos Serviços desde 2 de novembro de 1999, vai fazer agora 25 anos. Estando afeto à Divisão de Aprovisionamento e Gestão de Stocks do DCF, as minhas funções incluem a distribuição de produtos e correio a todas as unidades dos SASUM no campus de Gualtar, S. Tecla e Congregados. As encomendas/ pedidos chegam ao armazém, processado o pedido, é feita o guia de transporte e faço a entrega no local de destino.

Gosta do que faz?

Gosto. Apesar de tudo, depois de tantos anos, gostava de experimentar fazer algo de diferente. É uma função que me permite não estar fixo num lugar, permite-me alguma dinâmica, ando por vários locais e interajo com muitas pessoas, claro que há dias que tenho de apanhar chuva ou sol, o normal para quem transporta produtos de um lado para o outro. Apesar de gostar, já se torna um pouco repetitivo, desde que entrei para os SASUM faço sempre o mesmo, de longe a longe faço uma ou outra coisa diferente, mas por norma é sempre igual. Ainda recentemente saiu uma colega e passei a fazer algumas das funções dela, neste caso, passei a fazer guias de transporte que me acompanham na distribuição dos produtos. Gosto do que faço, mas gostava e até já tentei mudar de setor/serviço, mas não chegou a acontecer.

O que mais o motiva e quais as maiores dificuldades, no dia a dia, no desenvolvimento do seu trabalho?

Não tenho propriamente dificuldades em fazer o meu trabalho, já estou muito habituado. Apesar disso, o peso de algumas mercadorias é bastante prejudicial para a coluna. Já sugeri que deveriam ser duas pessoas a fazer este serviço, até para bem dos SASUM, que na minha falta teriam sempre alguém que saberia exatamente o que fazer.

Como caracteriza o trabalho feito no Departamento Contabilístico e Financeiro, em particular na sua área, na Divisão de Aprovisionamento e Gestão de Stocks?

A nossa Divisão tem como função a gestão económica e eficiente das mercadorias, sendo o objetivo principal, fornecer às unidades dos SASUM os bens necessários ao seu funcionamento, para que consigam prestar um bom serviço e para que nada falte aos alunos e restante comunidade académica.

É fácil conciliar a vida profissional com a vida familiar?

Sim, nunca tive problemas. Criamos rotinas de forma a que seja fácil conciliar as duas vertentes, é tudo uma questão de organização. A minha estratégia é tentar não levar os problemas profissionais para casa, mas nem sempre consigo!

Quais são as melhores e as piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?

As melhores memórias, foi o facto de a minha vinda me ter permitido alargar horizontes. O facto de estar num ambiente universitário, de estar sempre a conhecer pessoas novas, travar conhecimentos, é algo que recordo como positivo. A melhor memória de todas, foi o facto de ter conhecido a minha mulher nos jogos de matraquilhos na Residência de S. Tecla, na altura que funcionava lá o armazém. No intervalo para almoço e no final da tarde havia sempre jogos de matraquilhos, os dois gostávamos de participar e foi nessa altura que nos conhecemos? momentos que mudaram a minha vida para sempre.

Como olha para o futuro?

Olho o futuro com bastante otimismo.

Curiosidades 

O que o marcou?

O nascimento das minhas filhas.

Ainda tem um grande sonho?

Fazer uma viagem pelos Estados Unidos da América.

Uma música e/ou um músico?

Gosto de música portuguesa em geral, particularmente sou um grande fã dos Xutos.

O que gosta de fazer nos tempos livres? 

Jogar ténis. Sou sócio do Clube de Ténis de Braga, jogo desde os 5 anos.

Vício?

Colecionar merchandising (pins, fitas, etc.) e carrinhos de coleção (modelismo).

Um lugar?

Esposende e Mira.

A Universidade do Minho?

O meu local de trabalho, uma segunda casa.

 

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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Escola de Engenharia da UMinho celebra 49 anos

Escola de Engenharia da UMinho celebra 49 anos

A Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) comemora esta sexta-feira, dia 4 de outubro, o seu 49.º aniversário. A cerimónia, com início às 16h30, terá lugar no auditório nobre do campus de Azurém, em Guimarães, terá entrada livre e transmissão em direto no YouTube da EEUM. 

A cerimónia deste ano inclui uma homenagem da EEUM ao professor emérito António Guimarães Rodrigues, presidente da Escola de Engenharia nos anos de 1997 a 2000, e reitor da UMinho entre 2002 e 2009, bem como os discursos do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e do presidente da EEUM, Pedro Arezes. O programa contempla ainda o reconhecimento público dos membros da instituição recentemente aposentados, a entrega de diplomas de reconhecimento do desempenho de técnicos administrativos e de gestão, e a atribuição de diplomas e prémios de mérito a investigadores, docentes, instituições e empresas.  Nesta sessão será ainda apresentada a identidade gráfica e a comissão comemorativa do Cinquentenário da EEUM. O evento encerra na nave central do campus de Azurém com uma atuação das tunas de Engenharia da UMinho e o corte do bolo de aniversário.

A EEUM tem sido exemplar na formação e na transferência de conhecimento e tecnologia para a sociedade. É a maior Escola da UMinho, com nove departamentos (Informática, Produção e Sistemas, Eletrónica Industrial, Sistemas de Informação, Engenharia Biológica, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia de Polímeros e Engenharia Têxtil) e nove centros de investigação (2C2T, Algoritmi, CEB, CMEMS, CTAC, IPC, ISISE, HASLab, METRICs). Tem 263 docentes de carreira, 132 investigadores doutorados e mais de 100 técnicos. No último ano letivo integrou cerca de 7800 estudantes, distribuídos por 15 licenciaturas, 13 mestrados integrados, 36 mestrados e 20 programas doutorais.

Texto: GCI

Foto: Nuno Gonçalves

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UMinho assinala vida e obra de Luís de Camões e Teófilo Braga em colóquio internacional

UMinho assinala vida e obra de Luís de Camões e Teófilo Braga em colóquio internacional

O Centro de Estudos Lusíadas, unidade cultural da Universidade do Minho (UMinho), e o Centro de Estudos Mirandinos, vão organizar a 3 e 4 de outubro o ?Colóquio Internacional 500/100: 500 anos do nascimento de Camões. 100 da morte de Teófilo Braga?. Este evento, que conta com a colaboração de várias entidades, será realizado em diferentes locais, nomeadamente a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (BLCS) e Biblioteca Pública de Braga (BPB), assim como a Biblioteca Municipal Francisco de Sá de Miranda, em Amares, e o Centro de Formação do Alto Cávado.

O colóquio, de inscrição gratuita, celebra os 500 anos do nascimento de Luís de Camões e os 100 anos da morte de Teófilo Braga, dois nomes fundamentais da literatura e da cultura portuguesa. O evento tem como objetivo proporcionar um espaço de diálogo e reflexão em torno da obra destes dois autores, com base em novas abordagens críticas e pressupostos teóricos contemporâneos. O programa é diversificado e inclui palestras, tertúlias, debates, uma exposição documental e momentos culturais.

Programa dividido entre Braga e Amares

No dia 3 de outubro, a receção dos participantes acontecerá pelas 16h00 e terá lugar na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. Às 16h30, na BLCS, será inaugurado o primeiro núcleo da exposição ?500 anos do nascimento de Camões. 100 da morte de Teófilo Braga?, enquanto a Biblioteca Pública de Braga acolherá a inauguração do segundo núcleo da exposição, pelas 18h00. Segue-se, na Sala Dourada desse mesmo espaço, uma tertúlia que contará com a participação de Rita Marnoto, professora catedrática da Universidade de Coimbra, e Carlos Maria Bobone, autor do livro ?Camões, vida e obra?, com moderação de Micaela Ramon, coordenadora científica da exposição.

No dia 4 de outubro, a grande parte dos trabalhos decorrerá na Biblioteca Municipal Francisco de Sá de Miranda, em Amares. A sessão inicia-se às 9h00 com uma abertura oficial que contará com as intervenções de Manuel Moreira, presidente da Câmara Municipal de Amares, Sérgio Guimarães de Sousa, diretor do Centro de Estudos Mirandinos, José de Sousa Teixeira, presidente da Comissão Diretiva do Centro de Estudos Lusíadas, e António Amaro, diretor do Centro de Formação do Alto Cávado. Destaque, nesse dia, para a conferência plenária de Rita Marnoto, que se irá iniciar pelas 10h00, intitulada ?Teófilo Braga e Camões: Para além do Orientalismo?. Seguem-se várias comunicações de especialistas, abordando temas como ?Picturing Camões in Goa?, por Irene Silveira Almeida e Loraine Ethel Barreto Alberto, da Universidade de Goa, e ?As prisões de Camões e os seus motivos?, por Márcia Arruda Franco, da Universidade de São Paulo, ?José Silvestre Ribeiro, um leitor de Camões no século XIX: Pensamento ético-moral, ciência e reflexão estética?, por Paulo Silva Pereira, Universidade de Coimbra; ?Mulheres de Letras do Tempo de Camões: Vozes Resgatadas de Quinhentos?, por Dalila Maria Teixeira Milheiro, investigadora CLEPUL e CEMRI-UA; e ?António Ferreira e Camões?, por Maria do Socorro Gomes Torres, da Fundação Universidade Federal de Rondônia, Brasil. O colóquio termina com um momento cultural, com uma visita ao Mosteiro de Santo André de Rendufe.

Este colóquio constitui uma oportunidade imperdível para celebrar e refletir sobre a obra de Camões e Teófilo Braga, num contexto de discussão académica e partilha cultural.

Texto: GCI

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UMinho Sports promove a saúde e o bem-estar físico e mental da comunidade académica

UMinho Sports promove a saúde e o bem-estar físico e mental da comunidade académica

Em 2024/2025 são disponibilizadas mais 50 atividades desportivas e a possibilidade de treinar a partir de 2? por dia ou 16? por mês.

O Departamento de Desporto e Cultura dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho, através da marca UMinho Sports, disponibiliza uma oferta alargada de serviços desportivos no âmbito da saúde e do bem-estar físico e mental para toda a comunidade académica e comunidade geral, sendo possível a prática de atividade física e desportiva desde 2? por sessão ou 16? por mês sem qualquer fidelização.

A maioria das atividades desportivas realizam-se nos complexos desportivos dos campi de Gualtar (Braga) e Azurém (Guimarães), com um horário de funcionamento de 2ª a 6ª feira das 08h00 às 22h00, e ainda o centro de Condição Física de Santa Tecla (Braga) exclusivo para estudantes residentes da Residência de santa Tecla com um horário de funcionamento de 2ª feira a domingo das 10h00 às 22h00, disponibilizando  mais de 100 aulas por semana de atividades de fitness e musculação, avaliações físicas e planos de treino, atividades aquáticas, desportos de combate, modalidades desportivas individuais e coletivas, atividades de recreação e lazer.

A inscrição nas atividades pode ser realizada através da App móvel dos SASUM ou no portal UMinho Sports. A informação está disponível em www.sas.uminho.pt/desporto.

O DDC SASUM começou a desenvolver a sua atividade no ano letivo de 1994/1995, tendo como missão promover a participação desportiva no seio da comunidade académica, proporcionando condições de acesso democrático a essa prática, num ambiente educativo, saudável e de excelência.

Assim, e de forma a criar um serviço desportivo que fosse reconhecido como uma referência a nível nacional e no espaço europeu, ao longo destes 28 anos apostou-se no desporto como componente fundamental na formação integral dos estudantes da Universidade do Minho (UMinho). Esta realidade potenciou o aumento significativo do número de praticantes nos serviços desportivos, sendo que em 2023 contavam-se 5675 utentes para uma oferta de 55 modalidades desportivas, registando-se ainda um total anual de 195 008 usos nas instalações desportivas.

Dos cerca de 20 000 estudantes da UMinho inscritos em 2022, cerca de 4 113 estiveram inscritos nos serviços desportivos e praticam desporto de forma regular no âmbito da atividade oferecida nas instalações desportivas dos SASUM, o que representa uma taxa superior a 20% de população fisicamente ativa, o que coloca a UMinho ao nível das melhores práticas desenvolvidas pelas suas congéneres europeias, nomeadamente as que se dedicam ao ?Desporto para Todos?, tipicamente situadas no Norte e Centro da Europa.

Infraestruturas desportivas

A UMinho possui dois Complexos Desportivos (Gualtar e Azurém) e o Centro de Condição Física de Santa Tecla. O Complexo Desportivo de Gualtar é composto por duas naves polivalentes, dois campos exteriores em relva sintética, três salas de condição física (musculação, cardiofitness e treino funcional), três ginásios para atividades de ritmo, corpo e mente, desportos de combate e defesa pessoal, campo de voleibol de praia, monólito exterior de escalada com 14 metros de altura, rocódromo interior com 10 metros de altura e um centro médico.

O Complexo Desportivo de Azurém é composto por uma nave polivalente, sala de treino funcional, sala de condição física (musculação e cardiofitness), dois ginásios para atividades de ritmo, desportos de combate e defesa pessoal.

O Centro de Condição Física de Santa Tecla é composto por uma sala de condição física para treino funcional e um court de squash.

Para além destas infraestruturas desportivas, a UMinho tem uma oferta de desportos aquáticos que se desenvolve em espaços protocolados com outras entidades, nomeadamente nas Piscinas Municipais da Rodovia, em Braga.

As salas de musculação e cardiofitness dos Complexos Desportivos de Azurém e Gualtar estão dotadas de equipamentos desportivos adaptados aos mais recentes exercícios de fitness e musculação, indo ao encontro das necessidades e expetativas da comunidade académica em relação às condições para a prática desportiva.

Atividades de Lazer

No que toca às atividades de lazer, a oferta é alargada, abrangendo várias modalidades de competição que têm, também, a vertente informal, para além de várias outras atividades de artes marciais, desportos de combate, atividades aquáticas e de aventura.

As atividades de fitness são a maior oferta em termos de lazer, compreendendo atividades aeróbicas, atividades de corpo e mente, danças e localizadas, de forma a ir de encontro à procura, sendo que o objetivo passa por aumentar a regularidade de prática desportiva da comunidade académica, mas não só.

À disposição dos nossos utentes está uma equipa de instrutores especializados, com a missão de desenvolver planos de treino personalizados adequados aos objetivos de cada utilizador, acompanhar todos os exercícios e realizar avaliações físicas.

Para que o acesso à atividade física seja ainda mais flexível e acessível a todos, é possível realizar o pagamento do cartão anual e do cartão semestral UMinho Sports em 3 prestações mensais consecutivas.

Em 2024 foram atribuídos 73 prémios de mérito desportivo aos estudantes que conciliaram os resultados desportivos de relevo, nacional e internacional, com o sucesso académico

A UMinho é uma das Academias que mais sucesso tem alcançado em termos desportivos, o que tem vindo a projetar, a imagem do desporto da UMinho, a nível nacional e internacional. Hoje a UMinho é conhecida no meio do Desporto Universitário europeu e mundial como uma instituição de referência na oferta de serviços, competição desportiva universitária e como uma entidade que organiza eventos internacionais com elevados padrões de qualidade.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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Receção ao Caloiro 2024

Receção ao Caloiro 2024

A cidade de Guimarães vai, mais uma vez, transformar-se num epicentro de cultura, tradição e energia estudantil com a Receção ao Caloiro 2024, organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho). O evento, que marca o início do ano letivo, vai decorrer de 2 a 5 de outubro e promete ser memorável para novos e antigos alunos.

Uma noite de serenatas para começar as festividades

A partir de hoje, o centro histórico de Guimarães será o cenário para o regresso da Tradição e Cultura Académica Minhota. Trajados a rigor, os estudantes vão percorrer as ruas desta cidade emblemática e dar início à festa com as tradicionais Serenatas Velhas. Este emocionante momento será ainda enriquecido pela atuação especial do Grupo de Fados da AAUMinho, Sina, que se apresentará no icónico Largo da Oliveira, criando um ambiente mágico de celebração.

Latada: o desfile dos novos talentos 

Na quarta-feira, dia 2 de outubro, a Latada promete encher as ruas de Guimarães de cor e animação. Os caloiros, recém-chegados à Universidade do Minho, terão a oportunidade de participar no emblemático cortejo, onde irão realizar performances criativas e temáticas que exploram a vida académica e questões sociais. Este evento reforça a ligação entre a cidade e a comunidade universitária, numa tarde que é sempre aguardada com grande entusiasmo.

Música, dança e muita diversão no Multiusos 

A partir de quarta-feira à noite, o Multiusos de Guimarães será o palco principal da celebração. Durante quatro noites consecutivas, milhares de estudantes vão poder vibrar ao som de alguns dos maiores nomes da música portuguesa. Na noite de abertura, é o momento Certo para marcar presença no Multiusos com a atuação de Pedro Mafama, seguido da diversão constante e energia contagiante de Kalhambeke.

Quinta-feira, 3 de outubro, será dedicada à Tradição Académica. O palco receberá as atuações dos Grupos Culturais da Universidade do Minho, bem como Quim das Remisturas e DJ Edgar Marquez, garantindo uma noite tradicional de puro espírito académico.

Sexta-feira, 4 de outubro, Deejay Telio garante a animação e boa disposição da noite,assim como Bluay e Lowie & Sake, numa noite em que o funk é protagonista. O Multiusos não vai parar.

A festa culmina no sábado, 5 de outubro, com uma noite de puro rap ao som dos ritmos quentes do ProjJam e Papillon, encerrando o evento em grande estilo, com a animação garantida até o último acorde pelo DJ Luís Marinho, Dj Filipe Miranda e Dreey.

Apoio à saúde e bem-estar 

Entre tanto entusiasmo, a saúde não será deixada de lado. A iniciativa Gata na Saúde estará presente ao longo de todo o evento, prestando apoio físico e psicológico aos estudantes. Além das equipas de Medicina e Enfermagem, também os alunos de Psicologia irão juntar-se a esta causa, reforçando o compromisso com o bem-estar da comunidade académica.

Os bilhetes para as noites no Multiusos estão disponíveis no site da BOL.

A AAUMinho convida toda a comunidade académica e local a participar e fazer parte desta receção inesquecível, que celebra o início de uma nova etapa na vida dos estudantes da Universidade do Minho. Que comece a festa e que se criem memórias para a vida!

Para acreditação de imprensa pode aceder ao formulário here..

Texto: AAUM

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Atividades do programa de mentorias por pares nas Residências Universitárias já arrancaram!

Atividades do programa de mentorias por pares nas Residências Universitárias já arrancaram!

O passado dia 24 de setembro ficou marcado pelo arranque das atividades do ?Mentoria em Residência, UMinho? para o ano letivo 2024-2025, iniciativa que consiste na implementação de um programa de mentoria por pares, a decorrer, ao longo de todo o ano letivo, no espaço das Residências Universitárias dos SASUM. A primeira atividade consistiu num jantar/convívio de boas-vindas entre mentores, mentorados e equipa dos SASUM, nas várias residências, e que teve um saldo extremamente positivo.

Com uma ampla adesão por parte dos estudantes residentes, foram cerca de 310 os participantes no total das quatro residências (Residência de Santa Tecla, Residência Professor Lloyd Braga, Residência de Azurém e Combatentes), a atividade proporcionou aos novos estudantes residentes a possibilidade de conhecer e conviver com os residentes de anos anteriores, ação que foi certamente muito importante na integração e adaptação ao contexto das residências universitárias, fomentando um sentido de pertença ao grupo e o desenvolvimento de novas relações interpessoais.

Mas o Programa de Mentoria por Pares nas Residências Universitárias é muito mais que isso. Tendo como base que os estudantes alojados há mais de um ano (mentores) apoiem e orientem os estudantes residentes que frequentam o Ensino Superior pela primeira vez (mentorados), oferecendo-lhes insights e apoio para uma integração saudável e pró-ativa no contexto do Ensino Superior, visando promover o sucesso académico, tem como principais objetivos:

  • Acolher e integrar os novos estudantes residentes e fomentar o seu desenvolvimento pessoal e interpessoal, com vista à promoção do seu bem-estar;
  • Proporcionar informação sobre o funcionamento das Residências Universitárias e toda a estrutura de apoio dos SASUM, em termos dos seus valores e princípios, serviços existentes e apoios que poderão usufruir;
  • Promover o conhecimento do contexto geográfico em que estão inseridos, apresentando aos novos residentes as cidades de Braga e Guimarães;
  • Propiciar a formação e aprendizagem de relações interpessoais, num contexto informal de aprendizagem entre pares;
  • Criar uma rede de acolhimento por pares de forma a prevenir o isolamento social;
  • Prevenir o abandono escolar;
  • Promover o desenvolvimento de competências transversais, num espírito de partilha de competências e saberes, de solidariedade, de cooperação, em que se aprende ensinando e ajudando;
  • Percecionar atempadamente a existência de situações potencialmente problemáticas, ao nível pessoal, social e académico.

Neste sentido, e de forma a contribuir para atingir todos os objetivos, ainda durante este ano letivo estão programadas diversas atividades, entre as quais, atividades recreativas e momentos de convívio; atividades desportivas de team building e team work; atividades culturais para inserção no contexto geográfico de Braga e de Guimarães; e iniciativas de promoção da Educação para a Saúde, um vasto programa que pretende contribuir para desenvolver diversas competências e ajudar o mentorado a enfrentar desafios e aprimorar sua capacidade de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal.

Para além dos atores principais que são os mentorados e mentores, o Programa de Mentoria por Pares nas Residências Universitárias é apoiado por uma vasta equipa multidisciplinar dos SASUM, constituída por elementos da Divisão de Apoio ao Bem Estar do Estudante (apoio psicológico e de enfermagem), da Divisão de Alojamento, a quem compete garantir o acompanhamento personalizado e regular dos mentores e mentorados, assegurando a articulação com as demais estruturas dos SASUM, designadamente o Departamento de Desporto e Cultura, o Departamento Alimentar e a Divisão de Bolsas de Estudo. 

No final, pretende-se que a participação no Programa traga vantagens para Mentorados e Mentores. Em relação aos primeiros, pretende-se uma integração saudável e pró-ativa nas Residências e na UMinho; o desenvolvimento de relações interpessoais entre pares; o conhecimento sobre a estrutura e funcionamento das Residências; desenvolvimento de competências transversais; no final recebem um certificado de participação no programa. Em relação aos segundos, pretende-se promover o desenvolvimento de competências transversais; o desenvolvimento de relações interpessoais entre pares; o desenvolvimento de um sentido de cooperação e solidariedade; no final, a atividade é academicamente validada a constar no Suplemento ao Diploma. 

Texto: Redação

Foto: DAS

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Entrevista ao presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança 

Entrevista ao presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança

Domingos Bragança é presidente da Câmara Municipal de Guimarães desde 2013, completando neste ano de 2024, 11 anos como responsável máximo da autarquia Vimaranense.

A pouco mais de um ano do final do seu último mandato (termina em 2025) e a pretexto da construção da residência universitária a partir das instalações da antiga Escola de Santa Luzia, o UMdicas foi conversar com o presidente da muitas vezes designada como ?Cidade Berço?, uma longa entrevista, durante a qual foi feito um balanço do caminho traçado até aqui e do trabalho executado, dos projetos realizados e das dificuldades encontradas, dos sucessos e das coisas menos boas que aconteceram, da UMinho e do futuro da cidade e das suas gentes, entre muitos outros assuntos.

Assumiu funções como Presidente da Câmara Municipal de Guimarães em 2013. Que balanço faz do trabalho que a sua equipa realizou durante estes quase 11 anos de governação distribuídos por três mandatos?  

Quando assumi as funções de Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, em 2013, propus um projeto coletivo, sustentado em diferentes temas estruturantes, todos eles importantes. O objetivo foi o de definir um rumo para o futuro que pudesse envolver todos os cidadãos, reforçando a identidade e o espírito vimaranenses, e que considerasse a totalidade do território, ou seja, a cidade e todas as vilas e freguesias. De certa forma, preparei a nossa equipa para poder ?Continuar Guimarães?, sem descurar a visão que preconizava, e preconizo, para o desenvolvimento da nossa comunidade. 

Em 2017, renovei esse compromisso, centrando-o nas preocupações das pessoas, para que elas estivessem no centro da governação. Em 2021, propus-me solidificar o desenvolvimento de Guimarães através de três dimensões nucleares (Educação, Cultura e Ciência) e dois objetivos maiores (Coesão Territorial e Sustentabilidade Ambiental).  

Passados estes 11 anos, vejo Guimarães como um território mais criativo, inovador, competitivo, digital e ambientalmente mais sustentável. Um território mais inclusivo, integrador, capacitado, coeso e tolerante. Um território com um tecido económico mais ético, ecológico e com responsabilidade social. Um território educador, cultural e de ciência, que democratiza o conhecimento e que faz emergir o que de melhor existe em cada um de nós. Que promove a aproximação e a participação dos seus cidadãos na construção de uma boa sociedade, na base da ética, do deslumbramento da vida e da melhor compreensão do mundo e da nossa humanidade, e do sentimento de compaixão, do cuidar do outro, que a sabedoria nos inspira. Um território de formação e produção cultural, de Património Cultural da Humanidade e de fatores distintivos como os da investigação tecnológica, inovação e criatividade. 

Quais as marcas que acredita que vai deixar como responsável máximo da autarquia Vimaranense?  

Deixar marcas pessoais em Guimarães não é propriamente um dos meus objetivos, mesmo sabendo que isso é quase inevitável, e que as pessoas acabam por associar um determinado legado a quem se preocupou em construí-lo. Bastar-me-á saber que a nossa cidade e o nosso concelho são reconhecidos como um território onde se vive bem, com qualidade de vida e bem-estar, como um território que se preocupa com os valores ecológicos e com os valores humanistas da solidariedade, e como um território que acredita no potencial dos seus cidadãos para construir uma comunidade que saiba, a todo o momento, desenvolver-se com base no empoderamento proporcionado pelo conhecimento e pela cultura. 

Mas as marcas que mais ouço serem referidas pelos vimaranenses são as do desenvolvimento ambientalmente sustentável, da Ciência e da coesão social do território. 

11 anos, muitos projetos e muitas decisões. Quais os que destacaria como mais emblemáticos? 

Independentemente dos projetos e das decisões tomadas, e da importância de cada um deles, o que eu gostaria de destacar como fundamental dos meus mandatos tem mais a ver com a forma como tentamos alcançar os objetivos. Dou como exemplo o Ecossistema de Governança Guimarães 2030, rumo à sustentabilidade ambiental, que tem permitido a construção de pontes entre a academia, os cidadãos e os decisores políticos. Esta é uma abordagem que pode ser implementada com êxito nas cidades e contribuir para melhorar as políticas locais, reforçando o papel das cidades como aceleradoras de uma transformação liderada pela comunidade através do estabelecimento de processos multidisciplinares e participativos. É esta participação da comunidade que, sempre que possível, privilegiamos. Não por acaso, criámos vários conselhos consultivos, em diversas áreas da vida em sociedade, pois queremos que o futuro de Guimarães seja um processo coletivo, do qual todos possam fazer parte. 

Contudo, permitam-me destacar as candidaturas da zona de Couros a Património Mundial e de Guimarães a Capital Verde Europeia, pela forma como ambas abriram novos horizontes para todos nós e para o nosso território. 

No apartado das obras, não pelo valor do investimento, mas pelo impacto comunitário causado, quero destacar as Bacias de Retenção de Água, o Largo de Donães, o Parque de Camões e a Centralidade da Vila das Taipas, por serem intervenções do espaço público muito discutidas e obviamente muito importantes. 

Do seu ponto de vista, qual foi a decisão mais difícil e qual foi a melhor decisão que tomou no exercício destas funções? 

As decisões mais difíceis foram as tomadas durante a crise pandémica de COVID-19. Essas decisões, que fomos obrigados a tomar, desenharam um quadro de grande isolamento social, num tempo muito difícil e de grande incerteza. 

As melhores decisões relacionam-se com o investimento na Ciência: Teatro Jordão para o Conservatório de Guimarães e para os cursos de Teatro e Artes Visuais da UMinho; Instituto Cidade de Guimarães e Residências para estudantes e investigadores no Avepark; Casa da Quinta do Costeado para a Escola Hotel do IPCA; Fábrica do Arquinho para a licenciatura e mestrado em Engenharia Aeroespacial, da Escola de Engenharia da UMinho, e para a Fibrenamics.   

Em setembro/outubro de 2025 ?deixará? a Guimarães que projetou? Que projetos gostaria de ter deixado concretizados e que não conseguiu? 

Gostaria de ter deixado construída a via do Avepark, que, por razões alheias ao querer da Câmara, ainda não avançou. Trata-se de uma obra estratégica para a mobilidade de Guimarães, fundamental para o desenvolvimento do parque de Ciência e Tecnologia, que constituirá uma variante à zona norte do concelho e permitirá ocupar a EN 101, de Fermentões às Taipas, com um tramo dedicado ao MetroBus, para a ligação a Braga e à alta velocidade. 

Outro projeto que poderá ser iniciado ainda no meu mandato, mas que certamente terá frutos mais para o futuro, é o da ?Fábrica do Futuro?. Este é um projeto enquadrado na especialização Inteligente da Região Norte, liderado pela Universidade do Minho, e que conta com todo o nosso empenho e participação. 

O novo Campus da Justiça de Guimarães, projeto em que coloquei tanta diligência, mas que se atrasou por diversos motivos, é também algo que ansiava ver concretizado nos meus mandatos. Espero, no próximo ano, ver ser lançado o concurso para a sua construção.

Deixar uma marca ambiental foi uma das ?bandeiras? deste executivo. Em que sentido isto foi conseguido e o que espera da nova candidatura de Guimarães a capital verde europeia? 

Quando, por volta de 2014, começámos a delinear um futuro ambientalmente sustentável, tivemos como objetivo a candidatura ao título de Capital Verde Europeia. Sabíamos que sem um objetivo concreto, dificilmente nos balizávamos devidamente para seguir um rumo com critérios científicos. Mas, sempre dissemos que o caminho a percorrer era mais importante do que o título. E esse caminho tem vindo a ser trilhado com sucesso.

Na primeira candidatura, não conseguimos passar à segunda fase, mas, em contrapartida, ficámos munidos de um conjunto de indicadores ambientais que nos permitiram efetuar um trabalho focado em objetivos bem específicos, embora sabendo que alguns desses défices possuem barreiras que impõem alguma dificuldade. Dou como exemplo dessas dificuldades o facto de Guimarães ser um território predominantemente industrial, o que coloca desafios acrescidos. Impulsionámos a criação de Brigadas Verdes, uma das grandes conquistas deste percurso, envolvendo os cidadãos, incutindo-lhes responsabilidade no processo, e fazendo-lhes ver quão importantes são para o sucesso de um território cada vez mais saudável e ambientalmente sustentável.  

Na segunda candidatura, fomos umas das três cidades finalistas, em Tallin, na Estónia, e, embora não tenhamos ganhado, recebemos vastos elogios do júri, com destaque, precisamente, para o envolvimento da comunidade. A impressão que causámos e a sensação que sentimos de termos estado bem perto de vencer o título de Capital Verde Europeia 2025, fez-me, na própria noite da cerimónia do prémio, comunicar a toda a equipa que avançaríamos para uma nova candidatura no ano seguinte.  

E nesta última candidatura, conseguimos estar novamente nas três cidades finalistas. Temos agora uma grande expectativa, alicerçada na certeza, validada pelos especialistas europeus da Comissão Europeia, de que os passos que estamos a dar vão na direção certa. O Pacto Climático que estabelecemos com um grupo significativo de empresas, que queremos ver crescer, é um exemplo desse comprometimento coletivo para uma Guimarães Mais Verde que, ainda que não seja o mais importante, esperamos nos confira o título de Capital Verde Europeia 2026, mesmo sabendo que não estamos na corrida sozinhos. Em novembro, na cidade espanhola de Valência, saberemos o desfecho deste importante galardão.

A construção da nova academia do V. Guimarães?é um dos projetos que se prevê avançar ainda em 2024. O projeto é, no entender da Câmara Municipal, importante para o desenvolvimento de Guimarães e essencial para o crescimento do clube? Em que vai consistir o projeto e a colaboração com o Vitória? 

O Vitória Sport Clube é uma instituição das mais relevantes de Guimarães, significando muito para as suas gentes. Sendo uma marca da cidade, o seu crescimento é importante não apenas para a visibilidade do território, mas também para dar cumprimento a um conjunto de funções que não podem ser esquecidas, e que estão associadas a um clube desportivo, ainda para mais com a dimensão do Vitória. Falo da função social da formação desportiva e humana, da componente económica que deriva da empregabilidade e da atratividade que gera, da componente identitária e de coesão fortemente associada ao fenómeno desportivo.  

Em relação à nova academia do Vitória, a autarquia tem prevista a disponibilização de terrenos na zona de Silvares/Ardão e Ponte, uma área que totaliza cerca de 15 hectares, que está pendente da resolução de constrangimentos legais e da aprovação do Plano Diretor Municipal. Para acelerar este processo, numa reunião do Executivo Municipal ocorrida em junho, propus a constituição de uma comissão de acompanhamento, com a participação de um vereador a indicar pela coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS), que espero possa vir a traduzir-se no resultado que todos ambicionamos. 

Na mensagem que deixa na página do município aponta o futuro de Guimarães a partir dos pressupostos da educação e da cultura, do conhecimento e da ciência. Qual tem merecido maior preocupação do executivo e por que razão?

Todas nos têm merecido atenção e preocupação, esta última no sentido de um espírito ocupado por uma ideia de constante melhoria e aperfeiçoamento de caminhos que se cruzam. Na verdade, há condições holísticas que nos fazem olhar para a Educação, a Cultura, o Conhecimento e a Ciência não tanto como um rizoma, pois as implicações não estão todas ao mesmo nível, mas como um corpo que se vai movendo e em que cada parte tem impacto nas restantes.  

No primeiro nível, ou no nível zero, se preferirmos, temos a educação formal, que nos fornece as ferramentas cognitivas e nos transmite o conhecimento que, em dado momento, entendemos como basilar. É esta educação que nos desperta, ou pode despertar, para procurarmos novo conhecimento, que pode ser obtido por novas formas, como a educação não formal. E dentro do conhecimento, temos que separar o que é conhecimento científico e o que é conhecimento empírico, muitas vezes transmitido oralmente, de geração em geração. De uma certa forma, é a partir deste nível zero, e da interação social, que se gera o ambiente cultural dentro de um determinado grupo ou comunidade, que, a partir da aprendizagem, da memória, do raciocínio, da perceção define normas, valores e comportamentos. 

Dir-se-ia que a cultura popular nasce deste caldo social que, mais tarde, é enriquecido com outras camadas, que advêm dos estímulos a que cada indivíduo é exposto. Por exemplo, a alta cultura ou a cultura erudita é normalmente uma consequência das interações pessoais em fóruns mais restritos, como a academia ou certos núcleos associativos. A cultura de massas é um fenómeno mais ligado ao modernismo tardio ou ao pós-modernismo, e tem a ver com dinâmicas que se prendem com o fenómeno das indústrias culturais e da globalização.

Apostar na ciência e no conhecimento significa criar as condições de contexto para que as diversas instituições de ensino e investigação possam desenvolver cada vez melhor o seu trabalho, criando mais oferta educativa e mais inovação. Com isso, fomentamos a evolução académica dos nossos cidadãos e impulsionamos o avanço tecnológico para uma economia mais criativa e diferenciadora.  

Em termos políticos, a aposta de Guimarães nestas várias dimensões pretende criar uma sociedade que seja capaz de não se deixar enredar por um relativismo cultural que coloque a verdade ao mesmo nível da mentira, ou a superstição ao mesmo nível da ciência. É conseguir algo que hoje parece tão difícil, como repor algum tipo de hierarquia no pensamento fragmentado contemporâneo. Mas, acima de tudo, colocar as pessoas a falar umas com as outras com espírito crítico, que implica também a autocrítica, um diálogo fundamental para construir uma sociedade vimaranense onde cada um possa ter a capacidade de se colocar no lugar do outro, que possa ter a capacidade, cada vez mais rara, de ser empático. 

Quais têm sido os maiores investimentos deste executivo nestas áreas e quais têm sido os parceiros de maior relevo? 

O maior parceiro é a Universidade do Minho, mas não esqueçamos a relevância das parcerias com o IPCA e com a Universidade das Nações Unidas. 

Em termos de grandes investimentos, destaco o Teatro Jordão, um equipamento destinado aos cursos de Artes Visuais e Teatro da UMinho e ao Conservatório de Música de Guimarães.

Ainda na zona de Couros, é incontornável falar da 2ª fase de reabilitação da antiga Fábrica Freitas & Fernandes, equipamento ocupado pela UNU, e de uma 3ª fase que permitirá a instalação da Cantina do Campus de Couros. Em local próximo de Couros, importa referir a obra em curso na Quinta do Costeado, que permitirá instalar a Escola Hotel e Escola de Desporto do IPCA.

De referência também incontornável, é a requalificação da Fábrica do Arquinho, onde serão instalados a licenciatura e o mestrado em Engenharia Aeroespacial, da Escola de Engenharia da UMinho, o Fibrenamics e o Polo Tecnológico Aeroespacial do CEiiA/EEUM. Como é incontornável falar da aquisição das instalações outrora ocupadas pela Fábrica do Alto, em Pevidém, onde funcionará a Academia de Transformação Digital.

No apartado das residências para estudantes e investigadores, refira-se a construção da residência no Avepark e a cedência, à Universidade do Minho, do edifício da antiga Escola de Santa Luzia, para funcionar como residência de estudantes.

Lembro a importância do novo edifício do Instituto Cidade de Guimarães, da Faculdade de Investigação em Medicina Regenerativa da UMinho, que está instalado no Avepark.

Realço ainda a cedência, em regime de comodato, do palácio Rosa Lima, para a instalação do CINDOR ? Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria. 

A aposta na relação estreita com a Universidade implantada no município tem sido notória e profícua para ambas as partes. Faz, inclusivamente, parte do Conselho Consultivo da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) e há muitos projetos de colaboração em curso entre as instituições, incluindo parcerias para reabilitação e utilização de estruturas e equipamentos reabilitados. Qual é para si a relevância da proximidade entre a Universidade do Minho e a Câmara Municipal? 

Guimarães é uma cidade inovadora e voltada para o futuro e cada vez mais uma cidade universitária. O facto de cá existir um polo da Universidade do Minho, com importantes escolas como a Escola de Engenharia e a Escola de Arquitetura, Arte e Design, permite-nos criar um ambiente propício ao progresso e à criatividade. Daqui resulta a evidência da necessidade de uma parceria estratégica, que tenha como resultado a construção de um futuro partilhado de conhecimento, de ciência, de inovação, de criatividade, de sabedoria coletiva. 

Não é possível prescindir de um sistema científico robusto e aberto à sociedade, capaz de empoderar os cidadãos e de fortalecer o seu tecido económico.? Este é um futuro que só a Universidade do Minho é capaz de sustentar, emergindo, nesta senda, a sua Escola de Engenharia como um núcleo basilar que, através da formação de engenheiros em diversas especialidades, capacita recursos humanos fundamentais para o robustecimento da estrutura económica e diversificação setorial de que Guimarães está necessitada.? 

A zona de Couros, que desde setembro de 2023 é Património da Humanidade, historicamente dedicada a? indústria dos curtumes, votada ao abandono da sua primeira função com a desativação das suas fábricas, passa a albergar um projeto de aproximação e abertura da Universidade a? cidade, com uma componente fortemente inovadora.??Da recuperação dos edifícios outrora utilizados na indústria da curtimenta, nascem, numa primeira fase, o Instituto de Design, o Centro Avançado de Formação Pós-graduada e o Centro de Ciência Viva. Mais tarde, fruto das políticas culturais, instalam-se, no?reabilitado Teatro Jordão, os cursos de Teatro e Artes Visuais da Universidade do Minho, dando forma ao Bairro C, o Bairro da Criação, Criatividade,?Conhecimento, Comunidade,?Couros.?Consolida-se, assim, Guimarães como cidade que produz cultura, e dá-se um passo decisivo para o reforço da componente cultural na educação dos cidadãos do futuro. Com a nova Geração das Artes, e com, mais uma vez, a Universidade do Minho, o Campus de Couros está agora maior, mais diverso e mais enriquecido.? 

Como entende que a evolução e crescimento da UMinho em geral e das Escolas de Engenharia e Arquitetura em particular, têm contribuído para o desenvolvimento da região do Minho e do município em particular? 

Como polo que gera atividade em diversas áreas, como a educação, a pesquisa, a inovação e o empreendedorismo, a Universidade do Minho, reconhecida nacional e internacionalmente pela sua excelência académica, tem um papel preponderante na formação e na produção de conhecimento, servindo como âncora na atração de estudantes de diferentes partes do país e do mundo, enriquecendo a diversidade cultural da cidade, promovendo um ambiente académico dinâmico e multicultural, e contribuindo para o rejuvenescimento da população, sendo vital no desenvolvimento socioeconómico e cultural das cidades que serve.?? 

Na sua mais nobre expressão, a Universidade assume também a responsabilidade de cultivar a mente humana, de maneira igualmente crucial, para a edificação de seres sensíveis, solidários e socialmente comprometidos. É um espaço que proporciona terreno fértil para a compreensão das complexidades interrelacionais que permeiam a sociedade, um farol ético que inspira os seus alunos, professores, investigadores, reconhecendo a importância da partilha e da cooperação como alicerces fundamentais para o florescimento coletivo.?? 

Ao olhar para o futuro, é evidente que a evolução e o crescimento da Universidade do Minho continuarão a ser decisivos na formação e produção de novo conhecimento, na geração de inovação e no fortalecimento das conexões entre a academia e a comunidade. O seu impacto é duradouro e transcende as fronteiras do campus universitário, deixando uma marca indelével na região que serve. A Universidade do Minho soube adaptar-se aos novos e exigentes tempos que vivemos, desempenhando um papel integral no crescimento e no desenvolvimento sustentável da região do Minho, que dela não pode prescindir.? 

Atualmente, uma das parcerias mais relevante será, certamente, a que decorre no âmbito da construção da residência universitária a partir das instalações da antiga Escola de Santa Luzia. Como se concretiza e em que moldes se concretizará, no futuro, esta parceria? Pode falar-nos um pouco sobre as características deste projeto e sobre a fase em que se encontra? 

A parceria realizada entre a Câmara Municipal de Guimarães e a Universidade do Minho, para a construção de uma residência universitária na antiga Escola de Santa Luzia, estabeleceu que, a esta última, fosse emprestada a propriedade, através de um contrato de comodato válido por um período de 50 anos. Este contrato deu origem à transferência das competências para a Universidade do Minho.

Como consequência, o comodatário Universidade do Minho deu início ao processo, bem-sucedido, de uma candidatura, ao abrigo do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, a financiamento do PRR, competindo-lhe agora toda a gestão das futuras instalações.

Refira-se ainda que a reabilitação do edificado terá como premissa uma elevada qualidade e a preservação da memória e da autenticidade de um espaço que faz parte de um património social importante de Guimarães. 

Existem outros projetos por parte da Câmara Municipal no sentido de responder à falta de alojamento estudantil em Guimarães? 

Sim. As já referidas residências para estudantes e investigadores no Avepark. 

Existem outros projetos a ser desenvolvidos/estudados em parceria entre as duas instituições que queira assinalar? 

Gostaria de assinalar um dos projetos em que estamos envolvidos com a Universidade do Minho, que é o da criação da Academia de Transformação Digital, a instalar na Fábrica do Alto, em Pevidém. Uma infraestrutura que se dedicará à conversão ou reconversão de competências profissionais, adaptando-as às necessidades do tecido empresarial, para que este possa competir num mundo digital cada vez mais exigente. Trata-se de uma infraestrutura muito importante na formação de recursos humanos, que se querem cada vez mais qualificados, com a vantagem de ser efetuado através de um processo que tem em linha de conta as necessidades da região. Passa-se, desta forma, a proporcionar às empresas um conjunto de competências que elas identificam como prioritárias para o desenvolvimento da sua atividade, tendo sempre em conta uma indústria cada vez mais tecnológica, de valor acrescentado. 

Outro dos projetos de suma importância é o que se destina a enriquecer a Escola de Engenharia com as futuras instalações para o curso de Engenharia Aeroespacial, um passo essencial para lançar o território na corrida da denominada ?Nova Economia do Espaço?. O salto qualitativo acontecerá após a reabilitação e refuncionalização da Fábrica do Arquinho, na Caldeiroa, um espaço funcional que será também a nova sede da Associação Fibrenamics, importante centro de investigação aplicada no domínio dos novos materiais, e do Polo Tecnológico Aeroespacial do CEiiA/EEUM. 

Neste momento e no seu entendimento, Guimarães já se afirmou como cidade universitária? Como define a relação entre a UMinho e o Município de Guimarães?  

Sim. Guimarães é uma Cidade Universitária e a visão que temos é de continuarmos a afirmar e a distinguir esta marca como uma das dimensões de maior referência e relevância do território, a par do Património da Humanidade. Muito caminho foi feito, mas muito caminho ainda há para fazer. 

Para definir a relação com a UMinho, bastará referir que ela é vista, por várias pessoas e instituições, como um bom exemplo a nível nacional. 

Que oportunidades oferece a cidade aos jovens que nela estudam após terminarem o Ensino Superior?

A cidade de Guimarães é uma referência a nível nacional e europeia, nomeadamente nas áreas ambiental, cultural, patrimonial, mas também na inclusão e coesão social que faz questão de promover nas suas políticas. É uma cidade que possui um ecossistema empresarial dinâmico e que cada vez mais aposta na ciência e na tecnologia. Não raramente, os jovens saídos da universidade encontram oportunidades de trabalho no tecido empresarial local ou regional, ou mesmo no sistema de spin-offs, start-ups e interfaces que a academia potencia. É também uma cidade de bem-estar e saúde, com boas condições de contexto para que os jovens possam concretizar as suas ambições e aplicar os seus conhecimentos e competências.  

Finalmente, quem é o homem e o profissional Domingos Bragança? 

Não consigo sair da minha simplicidade e proximidade afetiva com as pessoas.

Tenho uma curiosidade imensa, o que me leva a uma procura incessante de conhecimento.

Sou um apaixonado pela natureza, e daí a minha expressão constante de vivermos em ?harmonia com a natureza?. Sustento a minha visão do mundo na ciência e na filosofia. 

No meu trabalho profissional, tenho a honestidade e a competência como alicerces. 

Na vida política que abracei, ao serviço de Guimarães, apresentei os desígnios coletivos em que convictamente acredito: os pilares de uma boa sociedade são a educação, cultura e ciência, que robustecem os cidadãos para uma interação social inclusiva, e robustecem a economia, pelas competências que continuamente adquirem, na base da cultura e do desenvolvimento ambientalmente sustentável.  Em síntese, para que possamos construir uma cidade decente e sábia, na qual se possa viver uma vida tranquila, de bem-estar e de felicidade. 

Uma mensagem à academia, em geral, e aos seus estudantes, em particular, que gostasse de deixar?

À academia, gostaria de dizer que considero fundamental a postura que tem vindo a ser adotada, de aproximação entre o conhecimento gerado no seu seio e a sua aplicabilidade no mundo empresarial. Que considero uma universidade de ?portas abertas? fundamental para dotar os seus alunos de uma visão mais holística e de um sentido mais pragmático, necessário no seu futuro profissional, e que considero as parcerias com as empresas absolutamente decisivas para um tecido económico de maior valor acrescentado.

Aos estudantes, gostaria de dizer que o maior valor que poderemos ter é o conhecimento. Mais especificamente, na Universidade, o conhecimento científico.  Aprendam as competências específicas da vossa escolha académica, que vos permitirá desenvolver as vossas capacidades profissionais, mas nunca deixem de aprofundar as questões éticas, da filosofia e da necessidade de conhecimento pluridisciplinar, para que desenvolvam a vossa cidadania completa, no sentido da criação de valor económico, mas também de valor social e comunitário. Desejo-vos o melhor para as vossas vidas e desejo que continuem em Guimarães. 

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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Universidade do Minho recebeu pela primeira vez o Greenfest

Universidade do Minho recebeu pela primeira vez o Greenfest

Esta foi a 17ª edição do maior evento de sustentabilidade do país que decorreu entre 27 e 29 de setembro.

A iniciativa visou inspirar e educar sobre práticas sustentáveis, explorando-as nas suas múltiplas dimensões, como o papel das universidades. Procurou também promover a consciência ambiental e o compromisso com um futuro mais verde e responsável. Entre os temas abordados estiveram as alterações climáticas, a economia circular, a construção sustentável, o empreendedorismo, a vida saudável, a generosidade e a green culture.

Com entrada livre e epicentro no hall e nos auditórios B1/B2 do edifício 2 do campus de Gualtar, em Braga, a sessão de abertura contou com a presença do Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do mentor do Greenfest, Pedro Norton de Matos, do representante do Centro Português de Fundações, Fernando Sampaio Maia, e do presidente do Município de Braga, Ricardo Rio.

O mentor do Greenfest mostrou-se muito entusiasmado pela concretização do evento na UMinho, uma vez que é a casa do conhecimento, sublinhando que o Greenfest ?é um fórum de boas práticas e polinização cruzada, quero dizer, polinização de conhecimento, e a Universidade é o melhor local?, afirmou.

Para Miguel Bandeira, Pró-Reitor para o Desenvolvimento Sustentável e o Planeamento dos Campi, ?o facto de se ter dado relevo ao objetivo 17 que é o das parcerias, vem precisamente denotar essa importância de nos encontramos e trocarmos experiências e de aproveitar estes momentos para desenvolver novos projetos?, disse.

Neste primeiro dia assistiu-se a duas dezenas de oradores da UMinho divididos por cinco painéis: Carlos Ribeiro, Luís Dourado, Paula Encarnação, Marta Santos Silva, António Marques, Bruno Pereira da Silva, Paulo Cruz, Cláudia Pascoal, Tiago Silva, José Sena Cruz, Teresa Heath, Mariana Gonçalves, Ana Sofia de Carvalho, Pedro Morgado, Alessandra Silveira, Pedro Arezes, Raul Fangueiro, Rita Sousa e Cândida Vilarinho. A moderação das sessões cabe aos pró-reitores Manuel João Costa, Sandra Paiva, Miguel Bandeira, Teresa Ruão e Guilherme Pereira.

Ainda neste dia, a destacar também o Encontro ?Fundações & Sustentabilidade?, com dezena e meia de fundações, como EDP, Gulbenkian, Serralves e Montepio.

No fim de semana decorreram cerca de meia centena de atividades intergeracionais, tais como exposições, documentários, esculturas naturais e realidade virtual, momentos de degustação e showcooking, concertos de jazz e de mantras, sessões de ioga tibetano e mindfulness, abrigos para insetos e desodorizantes naturais, houve a oportunidade de realizar trocas em segunda mão, deixar mensagens num mural e num podcast ou mesmo arriscar uma saída de campo, entre tantas opções.

O Greenfest Braga inseriu-se nas ações do Pacto Ecológico Europeu e tem o apoio de dezena e meia de entidades, nomeadamente o Ministério da Cultura, a Sociedade Ponto Verde, a REN, a RTP e o INL.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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Universidade do Minho recebe pela primeira vez o Greenfest

Universidade do Minho recebe pela primeira vez o Greenfest

No fim de semana de 27 a 29 de setembro, a Universidade do Minho vai receber pela primeira vez o Greenfest, ?o maior evento de sustentabilidade do país?. Prevê-se três dias repletos de atividades para miúdos e graúdos, como conferências, workshops, showcookings, espetáculos, ecomarket, ações na natureza e sessões de bem-estar.

O programa tem entrada livre e epicentro no hall e nos auditórios B1/B2 do edifício 2 do campus de Gualtar, em Braga. A iniciativa visa inspirar e educar sobre práticas sustentáveis, explorando-as nas suas múltiplas dimensões, como o papel das universidades. Procura também promover a consciência ambiental e o compromisso com um futuro mais verde e responsável. Entre os temas a abordar estão as alterações climáticas, a economia circular, a construção sustentável, o empreendedorismo, a vida saudável, a generosidade e a green culture.

Reitor na sessão de abertura

No primeiro dia há duas dezenas de oradores da UMinho divididos por cinco painéis: Carlos Ribeiro, Luís Dourado, Paula Encarnação, Marta Santos Silva, António Marques, Bruno Pereira da Silva, Paulo Cruz, Cláudia Pascoal, Tiago Silva, José Sena Cruz, Teresa Heath, Mariana Gonçalves, Ana Sofia de Carvalho, Pedro Morgado, Alessandra Silveira, Pedro Arezes, Raul Fangueiro, Rita Sousa e Cândida Vilarinho. A moderação das sessões cabe aos pró-reitores Manuel João Costa, Sandra Paiva, Miguel Bandeira, Teresa Ruão e Guilherme Pereira.

Na sexta-feira destaca-se também o Encontro ?Fundações & Sustentabilidade?, com dezena e meia de fundações, como EDP, Gulbenkian, Serralves e Montepio. A sessão de abertura, às 9h30, prevê a presença do Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do mentor do Greenfest, Pedro Norton de Matos, do representante do Centro Português de Fundações, Fernando Sampaio Maia, e do presidente do Município de Braga, Ricardo Rio.

Meia centena de atividades no sábado e domingo

Para sábado estão previstas 46 atividades intergeracionais, tal como no domingo. Por exemplo, pode ver-se exposições, documentários, esculturas naturais e realidade virtual, ter momentos de degustação e showcooking, ouvir concertos de jazz e de mantras, entrar em sessões de ioga tibetano e mindfulness, criar abrigos para insetos e desodorizantes naturais, realizar trocas em segunda mão, deixar mensagens num mural e num podcast ou mesmo arriscar uma saída de campo, entre tantas opções.

O Greenfest Braga insere-se nas ações do Pacto Ecológico Europeu e tem o apoio de dezena e meia de entidades, nomeadamente o Ministério da Cultura, a Sociedade Ponto Verde, a REN, a RTP e o INL.

Toda a nossa comunidade académica está desde já convidada a participar nesta iniciativa!

Texto: GCI

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UMinho tem 66 cientistas entre os mais citados do mundo

UMinho tem 66 cientistas entre os mais citados do mundo

A Universidade do Minho tem 66 cientistas no grupo dos 2% mais citados do mundo ao longo do último ano, segundo um estudo da Universidade de Stanford (EUA) e do grupo editorial Elsevier.

A lista, chamada ?World?s Top 2% Scientists 2024?, inclui 223 mil investigadores, sendo 889 deles ligados a instituições de Portugal. A UMinho surge com 18 unidades representadas (mais duas face a 2023) e os seus primeiros nomeados na lista global são Paulo Lourenço (6104º lugar), Fernando Pacheco-Torgal (6772º) e Rui L. Reis (6842º).

O documento apresenta os melhores investigadores do planeta por 22 áreas e 174 disciplinas, considerando o seu índice, o volume de publicações e as citações dos seus trabalhos, segundo dados da base Scopus até agosto de 2024. Esta lista anual surgiu em 2019, com o objetivo de criar um repositório público sobre o impacto e a influência dos investigadores no progresso do conhecimento científico e para combater abusos de autocitação.

O Centro de Engenharia Biológica aparece com 14 investigadores: António Vicente, Artur Cavaco-Paulo, Eduardo Gudiña, José António Teixeira, Joana Azeredo, Lígia Rodrigues, Lucília Domingues, Madalena Alves, Mariana Henriques, Miguel Gama, Nuno Cerca, Rosário Oliveira, Russell Paterson e Sónia Silva. O Grupo 3B?s conta com 12 representantes: Alexandra Marques, Banani Kundu, João Espregueira-Mendes, Manuela Gomes, Miguel Oliveira, Nuno Neves, Rui L. Reis, Rui Domingues, Sandra Pina, Simone Silva, Subhas Kundu e Tiago Silva.

Seguem-se com seis elementos o Centro Algoritmi (João Luís Afonso, João Varajão, Paula Ferreira, Paulo Cortez, Sandro Pinto, Vitor Monteiro) e o Centro de Física (Carlos Miguel Costa, José Pedro Silva, José González-Méijome, Nuno Peres, Pedro Martins, Vasco Teixeira). Já o Centro de Microssistemas Eletromecânicos surge com Filipe Marques, Filipe Samuel Silva, Júlio Souza, Luís A. Rocha e Paulo Flores.

Da parte do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde estão António Salgado, Fátima Baltazar, Joana Cabral e Nuno Sousa, enquanto o Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenha tem Joaquim Barros, José Sena-Cruz, Mayank Mishra e Paulo Lourenço. Com três cientistas aparecem o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (Andrea Zille, Helena Felgueiras, Raul Fangueiro) e, com dois, o Centro de Biologia Molecular e Ambiental (Jorge Pacheco, Ronaldo Sousa) e o Centro de Química (Daniela Correia, Rita Figueira).

A lista inclui igualmente António Tavares (Centro de Investigação em Ciência Política), Assunção Flores (Centro de Investigação em Estudos da Criança), Fernando Pacheco-Torgal (Centro de Território, Ambiente e Construção), Anabela Carvalho (Instituto de Ciências Sociais), José Brilha (Instituto de Ciências da Terra), Loic Hilliou (Instituto de Polímeros e Compósitos), Rui Alberto Lima (Centro de Engenharia Mecânica e Sustentabilidade de Recursos) e José Carlos Pinho (Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais).

O estudo da Universidade de Stanford e da Elsevier apresenta também uma lista de ?carreira?, em que da UMinho surgem ainda José Neves (Centro Algoritmi), Júlio Viana (Instituto de Polímeros e Compósitos), Manuel Filipe Costa (Centro de Física) e Marian Brownell Anderson (Escola de Medicina).

Texto: GCI

Foto: Nuno Gonçalves