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Torneio de Quyens e Estágio de Viet Vo Dao

Este 2º Estágio da Época 2004/05 que terá início às 15:30 e o Torneio logo após o fim do Estágio.
O Estágio será dirigido a todos os praticantes, independentemente da idade, graduação ou tempo de prática. No final, decorrerá uma cerimónia de imposição de Cintos Negros.

 

O VIET – VO – DAO é mais do que uma arte de combate, dizem os Mestres, que é um movimento educativo, praticar o Viet-Vo-Dao, implica inspirar-se no SABER FAZER e SABER VIVER ao mais alto nível. Um praticante de Viet-Vo-Dao deve também fazer inspirar nos outros a perfeição desse SABER FAZER e a elegância subtil do SABER VIVER’.

 

Ser forte para ser útil, é a divisa do VIET – VO – DAO.

 

Numa tradução literal, podemos dizer que o Viet-Vo-Dao é a Via Suprema da Arte Marcial do País Viet. Os seus praticantes (Vo-Sinh) vestem um fato negro (Vo-Phuc) com uma faixa branca, onde são colocadas umas pequenas tiras azuis à medida que vão avançando nas graduações.
Depois de atingirem o cinto negro, os ‘dang’ passam a utilizar uma faixa negra debruada a vermelho.

 

Com um custo de participação de 7.5 euros, esta é uma boa oportunidade de conhecer melhor a arte Viet.

Para mais informações contactar: hkvd.braga@gmail.com

 

Ana Marques
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Dever cumprido

A primeira competição a realizar-se, o Badminton, contou com a presença de 3 atletas a representar as cores da nossa Academia. Com as atletas Carla Guimarães e Carla Portela (2 vezes campeã nacional universitária) na pole-position para a conquista do ouro na variante feminina, Rui Silva na variante masculina apresentava-se como um dos candidatos às medalhas.

 

Após uma primeira fase de grupos em que se desenvencilharam facilmente dos seus opositores, era chegada a hora da verdade. Agrupados já em poules em que todos iriam jogar contra todos para decidir quem seriam os novos campeões, começa assim o segundo dia da competição.

 

No feminino, houve um empate pontual entre as 3 primeiras atletas, tendo que se recorrer à diferença do número de sets conquistados e perdidos. Por apenas um set de diferença o ouro fugiu à AAUM, tendo que se contentar com a prata (Carla Guimarães) e com o bronze (Carla Portela).

 

No masculino, Rui Silva apesar do seu bom desempenho acabaria por se quedar por um quarto lugar, não tendo conseguido disputar o jogo que lhe poderia ter garantido o bronze, devido ao agravar de uma lesão antiga.

 

No ténis de mesa, e só com representantes na vertente masculina, o desempenho dos nossos dois atletas foi exemplar. Luís Henriques que após uma recuperação fantástica nas meias-finais, acabaria por conquistar a prata numa final disputada até ao limite e em que era impossível pedir mais ao nosso atleta.
Por sua vez, Duarte Fernandes, teve pouca sorte pois nos quartos de final da competição cruzou-se com o atleta que se viria a sagrar campeão (Tiago Viegas – AEIST). Apesar de ter perdido, este vendeu cara a derrota, tendo sido necessária a disputa da “negra” (partida de desempate). Como podemos ver, se esta partida tivesse ocorrido nas meias-finais, estaríamos agora também com uma medalha de bronze.

 

No ténis, com atleta em cada vertente, Ana Castro no feminino e Elias Bene no masculino, a sorte não foi tão auspiciosa para a AAUM. Com jogos a eliminar, à semelhança do ténis de mesa, os nossos atletas não conseguiram levar a melhor sobre os seus adversários, acabando por cair logo na ronda inaugural.

 

Com 3 medalhas conquistadas nas modalidades de raquete, os atletas da AAUM estiveram em bom nível, contribuindo deste modo para que a nossa Academia volte ao primeiro lugar do ranking da FADU.

 

Nuno Gonçalves
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O caminho da prata

A expressão eflecte o percurso de um grupo de atletas que ao longo de um ano inteiro treinaram com afinco e dedicação, com o objectivo último de se superarem na procura da conquista do tão almejado titulo.

 

Colocada no Grupo A, e tendo como adversárias as equipas da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST) e do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria), a nossa equipa partia como favorita à passagem à fase seguinte em 1º lugar do grupo, situação esta que viria a ser confirmada pelas nossas atletas.

 

No primeiro jogo desta fase de grupos, a equipa da AAUM “cilindrou” a equipa da AEIST, nunca permitindo sequer qualquer tipo de veleidades. O resultado final desta partida seria fixado num contundente, e que não oferece qualquer margem para dúvidas, 56-23.

 

A próxima equipa a sentir as “garras” das nossas “Gatas” seria a turma do IPLeiria, que se veio a revelar uma presa fácil, sendo literalmente “aniquilada” (e neste jogo o técnico Alexandre Oliveira pôs a equipa apenas em velocidade de cruzeiro) como se pode constatar pelo resultado final: 57-21.

 

Com esta fase de grupos terminada, as próximas adversárias a cruzarem-se com a nossa equipa, seriam as atletas da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) que terminaram em 2º lugar no Grupo B, grupo esse que foi vencido pela equipa da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv).

Esta meia-final que prometia ser uma partida disputada até ao último cesto, acabou por ser um bom teste às capacidades técnico/tácticas da nossa equipa. A equipa AAUBI que se apresentou com uma equipa de combate, entrou em campo mais com o objectivo de não deixar jogar, do que propriamente jogar. Recorrendo a uma marcação individual e cerrada à nossa jogadora que actua na posição de base, o técnico adversário procurava assim impedir a nossa equipa de jogar o basquetebol com que “dilacerou” as equipas adversárias na fase de grupos.

 

Após o final do 2º período, a equipa da AAUBI liderava o marcador, mas é então que a dupla técnica Alexandre Oliveira e João Chaves “entraram em campo”, fazendo no intervalo um daqueles discursos pedagógicos que tantas vezes são necessários para evitar o bloqueio emocional dos atletas.
A partir dai nada seria igual. A nossa equipa entrou em campo mais calma, e muito serenamente tomou as rédeas da partida pondo em prática o seu basquetebol fluido e assente numa eficaz troca de bola. A partida viria a terminar com um resultado final de 60-46 favorável à AAUM, que apesar de alguns sobressaltos iniciais, acabou por passar este teste com distinção.

 

E é assim que chegamos ao momento terminal de qualquer competição: a final.
As nossas adversárias seriam as atletas da AAUAv. Com um cinco base em que todas as atletas jogam em clubes, e uma já foi chamada aos trabalhos da Selecção Nacional, Aveiro surgia como a grande favorita à conquista da vitória final. Numa partida marcada pela superioridade física das adversárias e pela qualidade técnica da sua jogadora base, a AAUAv acabou por triunfar por 86-56 perante uma equipa da AAUM aguerrida e que nunca baixou os braços.

 

Com a prata na bagagem e o sentimento de dever cumprido, as nossas Gatas demonstraram na Guarda uma vontade de vencer aliada a uma capacidade de luta que as torna num exemplo a seguir para todas as outras modalidades.

 

Nuno Gonçalves
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Actividades de Ar Livre ”Verão 2005”

Com um programa recheado de aventuras ao ar livre, o grupo de Orientação da UM inicia o seu percurso já em 25 de Maio, pelas 22h00, onde decorrerá a actividade de Orientação Nocturna no Campus de Gualtar. (Material indispensável: um frontal ou uma lanterna por participante, botas de montanha ou sapatilhas confortáveis, calças confortáveis e pernas cobertas).

 

Em 15 de Junho (22h00), decorrerá a Orientação Nocturna no Campus de Azurém. (Material indispensável: um frontal ou uma lanterna por participante, botas de montanha ou sapatilhas confortáveis, calças confortáveis e pernas cobertas).

 

No dia 6 de Junho (8h30), a aventura é na Cabreira (Vieira do Minho) “Volta à Cabreira em BTT”. (Material indispensável: bicicleta todo-o-terreno, capacete, mochila e lanche)

 

A última actividade deste programa de Verão decorre no dia 13 de Julho (8h30), no Gerês, com a Caminhada “Na senda das cascatas do Arado”. (Material indispensável: botas de montanha ou sapatilhas confortáveis, calças confortáveis, pernas cobertas e fato de banho).

 

A participação nestas actividades está dependente da inscrição prévia até 2 dias antes, pelo email: fraza@portugalmail.pt, ou pelo tlm: 917538203.

 

O transporte para as actividades poderá estar dependente dos participantes, pelo menos sempre que se exceda a lotação do transporte disponibilizado pela U.M.  A hora indicada é a hora prevista para a saída do Pavilhão Desportivo da Gualtar (UM), pelo que as actividades só decorrerão posteriormente com a chegada aos locais das actividades.

 

Ana Marques e Fernando Oliveira
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Teatro Universitário do Minho, 15 anos em 15 dias

Tendo surgido em 1989, o Teatro Universitário do Minho (TUM) só se tornou uma associação juridicamente autónoma em 1990. Este facto gerou algumas questões quanto à data de nascimento do TUM, tendo sido considerada posteriormente a segunda data como a de maior relevo na história do TUM. Assim, este grupo cultural da Universidade do Minho, celebra oficialmente o seu 15º aniversário a 26 de Junho deste ano. Para este momento especial no percurso da associação, vai ser organizado, de 16 a 30 de Junho, um conjunto de actividades que visam observar toda a história do TUM durante estes 15 anos.

 

Neste momento, o Teatro Universitário do Minho prepara um atelier de Construção de Marionetas de Manipulação Directa que pressupõe a fusão de duas oficinas, com objectivos e planos de trabalho distintos, mas com uma ligação evidente enquanto fases consecutivas de um trabalho sério e consciente tendo a marioneta como referente. Durante o processo de construção, o formando recebe os conhecimentos fundamentais da modelação e pintura de rostos de marionetas assim como os princípios básicos de mecanismos e manipulabilidade dos mesmos. O Atelier de Manipulação consiste em exercícios de manipulação e interpretação utilizando as marionetas construídas anteriormente. As inscrições para este atelier, que decorre de 6 a 12 de Junho, decorrem até ao dia 31 de Maio.

 

Outra das iniciativas será a realização de um “Laboratório de Aperfeiçoamento de Erros Criativos”. “A ideia-acção deste projecto centra-se na consciencialização de erros criativos e no seu aperfeiçoamento. (Erros a caminho de dúvidas, incertezas e silêncios. E nunca a caminho da Moral). Este reconhecimento do erro, coloca os performers num plano de fragilidade (melhor: de sensibilidade) que pode ser um ponto de partida. De resto, não há técnicas nem módulos prévios. Explicar (explicar é neste caso fechar) já os processos ou metodologias deste trabalho anti. O próprio objectivo (principalmente o objectivo) está ainda em conhecimento ou aperfeiçoamento ou desaparecimento. Quem faz este laboratório do TUM não pensa vou ali aprender. Diz  venho aqui ensinar-me”. Esta actividade que decorre de 1 a 15 de Junho, com data limite de inscrição até 25 de Maio.

 

A “arte nasce da impossibilidade”

A irreverência foi um dos substantivos utilizados pelo Teatro Universitário do Minho, para descrever a essência de um Grupo que já existe desde 1989 e que conta, hoje, com mais de 200 sócios. Nem as dificuldades de financiamento, nem os problemas de espaço abalaram a determinação de um conjunto de pessoas que, há quinze anos, acolhem quem se sente “descontente com uma visão muito académica e desligada da vertente cultural e artística”. Sobrevive, acima de tudo, uma enorme vontade de fazer teatro e a noção de que a “arte, às vezes, nasce da impossibilidade”. A recompensa para todo o empenho reside nas pessoas, que ficam e se renovam, na aplicação diária dos profissionais que colaboram com o TUM e na satisfação daqueles que, nos fim dos espectáculos, perguntam quando se realiza o próximo.

   

Trabalha-se “sem stresses”, sempre na base de “muito respeito e sinceridade” e tenta-se que a escolha dos temas a serem desenvolvidos nas peças seja o mais unânime possível, quer estes sejam frutos da “genialidade” espontânea de alguém, quer partam da pessoa que vai dirigir o espectáculo. A intenção não passa pela abordagem pura e simples do “politicamente correcto”, mas por transmitir uma mensagem significativa para emissores e receptores: “Tentamos sempre que seja uma coisa que se queria dizer e que tenha algum relevo agora, aqui, neste espaço”, justifica o TUM. Pretendem divulgar “estéticas inovadoras ligadas ao teatro” e apostar no desenvolvimento da criatividade.

   

A vertente formativa é, também, importante para o Teatro Universitário do Minho. Anualmente, são promovidos, por exemplo, cursos de sensibilização às técnicas teatrais. Tratam-se de cursos de iniciação que costumam realizar-se no início do ano e prolongar-se até Abril ou Maio, terminando com um exercício final (um pequeno espectáculo). Esta é uma boa opção para quem pretende iniciar o seu percurso ao nível da representação, mas também conhecer e aperfeiçoar algumas técnicas em sectores como a encenação, cenografia, luz e som. A par desta actividade, o TUM desenvolve, ainda, o projecto “Acção Teatral”, desde 2001. Baseia-se numa formação avançada, dirigida, essencialmente, aos sócios e a pessoas que já detenham alguma formação prévia e que queiram aprofundar os conhecimentos. Nesse sentido, são organizados workshops em múltiplas áreas relacionadas com a dramatização.

   

Nuno Cerqueira

 

Informações/Inscrições:

Complexo Pedagógico do Castelo, Rua do Castelo, sala 212, 2º andar

253272933 | 919045439 | teatrum@mail.uminho.pt

ou

Estaleiro Cultural Velha-A-Branca

Largo da Senhora-a-Branca, nº 23

253618234 | info@velha-a-branca.net
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Prémios de Mérito Escolar, 2005

Nesta sessão, foram entregues 146 Prémios de Mérito Escolar, 30 Bolsas de Estudo por Mérito, 31 Prémios “Conselho Académico” e 31 Prémios “Universidade do Minho”.

 

Presidiu à Sessão o Reitor da Universidade do Minho (UMinho), Professor Doutor António Guimarães Rodrigues. Estiveram ainda presentes o Vice-presidente do Conselho Académico, Professor Doutor Cândido Varela de Freitas,  os Directores de Curso das 51 licenciaturas leccionadas na UMinho, diversos representantes das Escolas Secundárias onde estudaram alguns dos alunos premiados, bem como outras personalidades civis e académicas.

 

 
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Futsal Feminino, finalmente Campeãs

Surgindo como uma das equipas favoritas à conquista do ouro, a AAUM acabaria por ficar colocada naquilo que na gíria futebolística se costuma designar como o “Grupo da Morte”. Colocada então no Grupo A, a nossa equipa teve como adversárias as equipas da Associação de Estudantes da Faculdade de Motricidade Humana (AEFMH) e da Associação Académica da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (AAULHT). Para melhor compreender o porquê da designação atribuída a este grupo, convém recordar que: a equipa da AEFMH era a campeã em título, nós AAUM, as vice-campeãs e as atletas da AAULHT, as detentoras do bronze.

 

O primeiro jogo iria ser uma reedição da final do ano passado: AAUM vs AEFMH. Desfalcada de duas pedras basilares do seu xadrez, a nossa equipa entrou em campo disposta a fazer das tripas coração e procurou sempre controlar o jogo. Frente a uma equipa em que a condição física poderia ser o factor desequilibrador, as nossas “Gatas” não acusaram a pressão e no final da primeira parte o resultado era de 1-0 a favor do Minho. Dispostas a inverter o correr da marcha, a equipa lisboeta entrou a todo o gás no segundo tempo, mas perante si estava uma equipa tranquila e calculista que soube sempre gerir o esforço e nunca deu hipótese ao adversário, acabando assim por triunfar sobre uma equipa da AEFMH muito nervosa e acusando a responsabilidade de ostentar o título de campeãs.

 

No segundo jogo, e acusando algum desgaste, a nossa equipa acabaria por sofrer uma pesada derrota (5-0) às mãos da AAULHT. Mostrando-se uma equipa mais equilibrada e concretizadora, a Lusófona acabou por vencer por um parcial desequilibrado e que era enganador atendendo ao valor de ambas as equipas.

 

Com a passagem garantida às meias-finais, fruto da vitória da AAULHT sobre a AEFMH, as nossas atletas iriam agora defrontar uma sempre incómoda equipa da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv). Com a equipa recomposta da derrota sofrida frente à Lusófona e já contando com mais uma atleta acabada de chegar do Minho, o técnico Anselmo Calais pediu às suas atletas para pressionar em todo o campo, o que viria a dar frutos. Terminada a primeira parte (1-1), em que a nossa equipa desperdiçou várias ocasiões de golo, entramos na segunda com uma equipa da AAUAv a fazer mais pressão, mas sem frutos. Já com o resultado em 3-2 favorável às nossas “Gatas”, a equipa aveirense procurou jogar com a guardiã avançada no terreno, mas seria então que iria sofrer a estocada final: 4-2. Seria este o resultado final e com o qual a AAUM se qualificou pela segunda vez consecutiva para a final do CNU de futsal feminino.

 

Na outra meia-final a equipa da Lusófona acabaria por derrotar a equipa da Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação de Castelo Branco (AEESECB), qualificando-se assim também para a final. Esta seria uma reedição da fase de grupos, só que agora a história seria bem mais diferente. Numa partida emotiva e sempre disputada em alto ritmo, em que ambas as equipas praticaram um futsal de bom nível, esta acabaria empatada a 3-3, sendo preciso recorrer a um prolongamento. Ai voltou-se a repetir um empate, com mais um golo para cada lado. É assim que chegamos à tão infame e injusta lotaria das grandes penalidades. Com a primeira série de 5 grandes penalidades terminada (Minho falhou uma e a Lusófona falhou outra), passamos à morte súbita e ai a sorte sorriu ao Minho que acabou por triunfar ao concretizar a sua 7ª grande penalidade.

Esta vitória acabou por ser um prémio mais que justo para atletas como a Emília Martinho (Mila) e Sílvia Pinto (Cheroke), que no ano da despedida, e após um trajecto de vários anos marcado pela dedicação e amor ao jogo, finalmente alcançaram o tão merecido ouro. No jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, a AAUAv derrotou a AEESECB e levou assim o bronze para Aveiro.

 

Nuno Gonçalves

 
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As Monumentais Festas do Enterro da Gata

A produção do Enterro deste ano está entregue à PortoEventos, uma empresa conceituada no sector, que organiza os Festivais de Vilar de Mouros e Paredes de Coura. A qualidade e o profissionalismo vão ser o mote deste ano?

Como tem sido hábito nas últimas edições do Enterro da Gata, a qualidade tem sido uma das preocupações da AAUM. Este ano, e com uma produtora conceituada como é a PortoEventos, não duvidamos que tal aconteça de uma forma ainda mais visível e profissional. Isto claro, sem desprimor para com o óptimo trabalho da produtora anterior

 

Roque, este ano nota-se que a AAUM está muito empenhada na promoção do Enterro da Gata. Pela primeira vez, o cartaz foi divulgado quase um mês antes?

Foi um dos primeiros objectivos desde a primeira reunião de direcção a ser delineado. Pela primeira vez nos últimos 5 anos, a produtora foi definida a 10 de Fevereiro, na 2ª reunião de direcção. Desde logo e o facto de trabalharmos com 3 meses de antecedência, possibilitou um trabalho mais cuidado em todos os aspectos, incluindo as bandas. Foi também nossa intenção anunciar o cartaz em apresentação pública a todos os alunos, que acho decorreu da melhor forma.

 

A pergunta óbvia seria perguntar qual é o orçamento deste ano?

O Orçamento para o enterro da Gata 2005 é igual ao de 2004, ou seja, 300000?.

 

Que surpresas poderemos esperar este ano?

Animação, profissionalismo e cada vez melhores condições para todos os que se deslocarão às nossas festas. Posso também avançar que haverá uma surpresa no início do primeiro espectáculo da semana.

 

Que pormenores podes dar relativamente aos aspectos da segurança e do apoio médico?

A segurança dentro do recinto estará a cargo de uma empresa de segurança creditada e com todos os alvarás. Mais uma vez assumimos a segurança dos que nos visitam como um dos aspectos primordiais do evento.

Relativamente ao apoio médico, iremos manter o excelente trabalho realizado no ano transacto com os colegas de Medicina e Enfermagem, com o acréscimo da colocação de um espaço perto da saída do recinto com possibilidade de se poder efectuar o teste de alcoolémia como forma de sensibilização para a segurança rodoviária.

 

As barracas de curso são já uma imagem de marca do Enterro. Este ano, vamos ter muitas barracas?

O número de barraquinhas deverá manter-se próximo do ano anterior, ou seja aproximadamente 50.

 

A animação pós concertos vai consistir em duas tendas? como vai ser tudo isto?

Irão existir duas tendas para públicos diferentes. Uma patrocinada pela PortoEventos, mais destinada ao público adepto da musica house, e a tenda RUM mais destinada à musica comercial/alternativa.

 

Sobre o cartaz musical, Roque diz-nos que é o melhor possível?

 

Sobre o cartaz musical, o Enterro da Gata parece um verdadeiro festival de música. A aposta nos Reamonn, comporta um risco elevado, ou está tudo calculado?

Por incrível que pareça aos olhos de toda a gente, os custos de uma banda como os REAMONN é aproximadamente igual ao de uma banda de top nacional. Dessa forma, e também tendo em conta que o orçamento se manteve o mesmo, houve a preocupação de não cometer loucuras, estando tudo dentro do orçamento.

 

Vamos ter este ano, talvez as duas maiores bandas nacionais do momento, os The Gift e os Da Weasel. Podemos esperar grandes noites?

Sem dúvida. São duas grandes apostas na música de qualidade feita em Portugal, e que não temos dúvidas, trará grandes espectáculos a todos os que se deslocarem ao gatodromo.

 

Uma pergunta importante! Os Banda Eva são uma das maiores bandas de música brasileira. Apesar de várias vezes ter havido rumores que vinham cá, só este ano se concretizou. Como foi este processo da sua contratação?

Um processo normal como qualquer outra banda. Foram contactados, estavam em Portugal nessa altura do ano, o que é positivo relativamente aos custos e havia interesse em actuarem para o público minhoto.

 

Os Diapasão???? Como se lembraram deste ícone da música popular portuguesa?

Estava na altura desse grande ícone da música popular portuguesa estar presente na nossa semana. O grande Marante com a sua banda Diapasão, não duvido que nos proporcionarão um grande espectáculo.

 

Não é uma crítica, mas muita gente continua a perguntar pelos Xutos! O que se passou realmente para não virem na Quinta-feira?

Infelizmente os Xutos & Pontapés já tinham um concerto marcado na região para o dia 14 de Maio e fizeram um acordo com a entidade organizadora que não os permitia efectuarem espectáculos no distrito na semana anterior. Tentámos com os produtores desse espectáculo, com os próprios elementos da banda (que gostariam de actuar cá), mas não houve mesmo possibilidade.

 

Pergunta pessoal. Qual a tua banda preferida?

The Gift

 

Mas no Enterro, nem tudo se passa no Gatódromo

 

Este ano, o Enterro da Gata vai começar um dia mais cedo, com o Velório e a Serenata. Qual a razão desta alteração e o que vai acontecer neste dia?

Uma das grandes questões com a qual nos deparamos todos os anos é o facto de todos os estudantes que pretendiam ver o primeiro concerto do primeiro dia do Enterro terem de se ausentar muito cedo da Serenata. Muitos deles só iam mesmo ao velório. Atentos a essa questão, este ano pretendemos dar o exacto ênfase à grande actividade que é única no país (Velório da Gata) e criar condições para que a Serenata se torne num momento único. Acreditamos que não havendo concertos nesse dia, todas as condições estão criadas para que tal aconteça

 

O Velório da Gata, protagonizado pela OPUM DEI e pelos Gorkas é um início em força da semana? O que podemos esperar deste famoso cortejo fúnebre?

A realização da Grande actividade que nos diferencia de todas as outras festas académicas é sem dúvida um dos pontos altos do evento. Logicamente que poderemos contar com mais um grande momento de devoção e tristeza pelo falecimento da nossa GATA com os cânticos e actividades que são habituais.

 

Em relação às actividades dedicadas aos finalistas, está tudo preparado?

A imposição de insígnias dos cursos de Gualtar, decorrerá como no ano transacto no pavilhão Universitário. Pretendemos dar ainda mais ênfase a este momento único na vida de cada estudante. Vamos ter também surpresas a nível sonoro e de imagem. Iremos realizar um vídeo da cerimónia.

A imposição de insígnias dos Cursos de Azurém decorrerá da forma habitual.

O Baile de Finalistas decorrerá no hotel da Falperra na 3ª feira. Houve a preocupação de melhorar as condições e o serviço em comparação com os anos anterior.

 

O grande cortejo da Quarta-feira vai ser o normal? ou vamos ter novidades?

Irá decorrer da forma habitual. Uma das alterações que poderemos ver é a junção do carro AAUM, com o qual pretendemos explicar o tema (o Estado da Gata) com o carro do cabido de cardeais e pela primeira vez, a escola de Enfermagem, como novo curso da UM deixará o seu lugar como convidado e entrará no concurso dos carros de curso.

 

Por fim, o Santoinho vai ser a loucura final de um Enterro, que esperamos, grandioso?

Um final grandioso para um Enterro que pretendemos grandioso.

 

Nuno Gouveia
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Campeonatos Nacionais Universitários 2005:
Uma antevisão geral

A Fase Final dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU´s), com legitimas aspirações à conquista do 1º lugar do ranking da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU).

Com 6 equipas apuradas num máximo de 8 possíveis, e 8 atletas também apurados nas diferentes modalidades individuais, este ano na Guarda, a AAUM vai procurar demonstrar mais uma vez a força do seu colectivo.

 

Andebol

Apesar de só estarmos representados na variante masculina, os nossos atletas vão procurar alcançar mais um feito inédito no panorama do desporto universitário português e vão lutar pela conquista do hexa-campeonato.

 

Basquetebol

Demonstrando os frutos de um ano de muito trabalho e dedicação, as nossas atletas surgem este ano como uma das potenciais favoritas à conquista do tão almejado titulo (qualificaram-se como nº1 do ranking). No masculino, o azar continua a perseguir-nos e ficamos em 7º lugar no ranking de qualificação (a um da qualificação), pelo que não vamos estar presentes no respectivo CNU.

 

Futsal

Com um grupo misturando veterania e irreverência, a nossa equipa apresenta-se provavelmente como a grande candidata à vitória final. Depois de uma fase de grupos em que nos qualificámos em 1º lugar, surge a hora de verdade para um grupo de atletas que já merece há algum tempo o lugar mais alto do podium.

Na variante masculina, a nossa equipa qualificou-se para os play-off´s que ainda não tem data marcada (convém relembrar que o futsal masculino tem competição regular sob a forma de uma Liga Universitária, pelo que o modelo competitivo é diferente do dos CNU´s).

 

Voleibol

Na modalidade em que organizámos (AAUM/DDC dos SASUM) o melhor Campeonato Europeu Universitário de sempre, as nossas equipas, masculina e feminina têm aspirações diferentes. Enquanto que no masculino se espera uma melhor classificação que ano passado (6º lugar), no feminino surgimos claramente como candidatos à conquista das medalhas.

 

Badmington

Com 1 atleta nos masculinos com aspirações às medalhas e 2 atletas nos femininos, ambas com aspirações ao título, esta é provavelmente a modalidade individual da AAUM com mais argumentos para a conquista das medalhas.

 

Ténis-de-Mesa

Só com atletas apurados na vertente masculina, os nossos 3 competidores apresentam-se também com algumas aspirações à conquista das medalhas. 

 

Ténis

Com apenas um atleta qualificado, o nosso resistente Elias Bene, vamos esperar que este se encontre em boa forma física para que deste modo consiga trazer mais uma medalha para adicionar ao seu palmarés individual.

 

Xadrez

Há semelhança do ténis, também aqui encontramos outro resistente: Paulo Ferreira. Embora aqui seja mais complicado trazer uma medalha, é garantido que o nosso atleta vai fazer tudo ao seu alcance para se tornar no nosso Kasparov e trazer uma medalha.

 

A realizar fora da Fase Final na Guarda, temos os CNU´s de Atletismo, Natação, Voleibol de Praia e Hóquei Patins.

Com uma comitiva de 20 atletas, quer nos CNU´s de Atletismo quer nos de Natação, a AAUM surge em ambos como candidata à vitória final por equipas e com garantias dadas em edições anteriores, de trazer várias medalhas para as nossas hostes (ambos os CNU´s vão se realizar em Guimarães e vão ser organizados pela AAUM e FADU).

 

No Voleibol de Praia, com 2 duas masculinas apuradas e 1 feminina, e ainda sem data e local definidos, as nossas duplas têm algumas hipóteses de chegar às medalhas.

 

Finalmente, temos o Hóquei Patins, que à semelhança do Voleibol de Praia ainda não tem data nem local marcado para o seu CNU. Nesta modalidade, e conjuntamente com a Faculdade de Motricidade Humana (FMH) somos os favoritos à vitória final.

 

Depois desta pequena antevisão do que serão os CNU´s, só me resta desejar boa sorte a todos os nossos atletas e relembrar-lhes que mais importante que a vitória, é saber dignificar a camisola que envergam como sempre o fizeram até hoje. A todos vocês um bem-haja!

 

Nuno Gonçalves
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XV FITU Bracara Avgvsta

Cidade de Braga, o palco do festival

 

 

A Tuna Universitária do Minho organizou de 21 a 24 de Abril, a décima quinta edição do Festival Internacional de Tunas Universitárias Bracara Avgvsta (FITU), este é já uma tradição na cidade de Braga, e em ano de comemoração do seu décimo quinto aniversário, recebeu as mais prestigiadas tunas, que em muito contribuirão para o sucesso deste festival. O FITU Bracara Avgvsta, mais que um festival académico é já sim um festival da cidade de Braga, pois tem a capacidade de chegar a toda a população e promover a interacção entre academia e a cidade, até pelas várias vertentes que engloba, como a Serenata à cidade de Braga, Jantar comemorativo dos 15 anos da Tuna Universitária do Minho, Desfile pelas ruas de Braga, Baptismo dos Caloiros e o Espectáculo Musical de Tunas. Este ano o FITU contou com a participação das mais conhecidas tunas, tanto portuguesas como estrangeiras, com destaque para a presença da Tuna de Bardos de Porto Rico que regressa a este festival sete anos depois da sua última presença.

 

A quinta edição do FITU, teve início dia 21 de Abril com a “Serenata à cidade de Braga”, este ano levada a cabo na noite de quinta-feira e também no Domingo, tendo por cenário o Museu Regional D. Diogo de Sousa, no dia 22, realizou-se o Jantar comemorativo dos 15 anos da Tuna Universitária do Minho e no sábado dia 23, decorreu o desfile de tunas, “passa calles”, percorrendo as mais importantes artérias do centro histórico bracarense, (Praça da República (Arcada), Largo Barão S. Martinho, Rua dos Capelistas, Rua Dr. Justino Cruz, Rua do Souto e Largo do Paço).  Pelas 17:00, foi o já tradicional “Baptismo dos Caloiros”, como sempre no Largo do Paço.

 

Este sábado terminou em grande, com o espectáculo Musical de tunas, no auditório do Parque de Exposições de Braga, com a participação da Tuna de Bardos de Porto Rico, TAL-Tuna Académica de Lisboa, Tuna Universitária de Aveiro, Tuna da Universidade Católica do Porto e Tuna Universitária de Farmácia de Madrid. Fora do concurso, mas também actuar esteve a Azeituna – Tuna de Ciências da Universidade do Minho. Na apresentação do espectáculo estiveram os Jogralhos da Universidade do Minho, que foram também os animadores dos intervelos entre as actuações das várias tunas.

Em dia de festival a agitação no auditório do Parque de Exposições de Braga era muita, um ambiente repleto de alegria, boa disposição e pessoas na expectativa de verem as tunas actuarem. Um auditório cheio de gente de todas as idades,  estudantes e não estudantes, gentes de Braga e de várias zonas do país e estrangeiro, todos com o mesmo objectivo, usufruírem de um belo espectáculo, um evento de prestígio, com todos os admiradores do bem trovar, um momento caracterizado pela simbiose entre comunidade académica e urbana.

 

Foi uma noite onde as tunas brilharam, enchendo o palco de uma alegria contagiante, interagindo com o público que entrava na sua “onda” e cantava e dançava com eles, ria e participava no espectáculo.

 

Com a abertura do espectáculo a ser accionada pela Azeituna, que não estava em competição, a ela se seguiram todas as outras participantes, cada uma com as suas melodias e ritmos característicos, proporcionaram momentos únicos, deixando o público rendido.

O FITU foi em 2005 à procura de mais um vencedor, e apesar da grande qualidade que todos mostraram, oferecendo talvez o melhor FITU de sempre, a sorte sorriu à Tuna Universitária de Aveiro, que foi a grande vencedora do XV FITU Bracara Augusta. A tuna vencedora arrecadou ainda o prémio de melhor bandeira e melhor pandeireta.

 

Cumprindo mais uma vez a agenda cultural da UM e da cidade de Braga, a Tuna Universitária do Minho está de parabéns, pela coragem e capacidade de à 15 anos realizar o FITU, conseguindo elevar ao mais alto a imagem da nossa academia e da cidade que nos acolhe.

 

Ana Marques