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Dia Mundial da Terra assinalado na UMinho com encontro junto às hortas comunitárias

Dia Mundial da Terra assinalado na UMinho com encontro junto às hortas comunitárias

Pró-reitor Miguel Bandeira e vereador Altino Bessa inauguraram biospots colocados junto à horta e no final houve lugar a uma degustação de produtos oriundos desta. 

A Universidade do Minho assinalou ontem, dia 22 de abril, o Dia Mundial da Terra. A efeméride foi sinalizada com um encontro informal junto às hortas comunitárias do campus de Gualtar, em Braga, que juntou o pró-reitor para a Sustentabilidade e Gestão dos Campi, Miguel Bandeira, o vereador do Ambiente do Município de Braga, Altino Bessa, a coordenadora do projeto STOL – Science Through Our Lives, Alexandra Nobre, o presidente da Escola de Ciências, José Manuel Meijome, além de várias pessoas ligados ao projeto STOL, horticultores das hortas comunitárias, entre outros, os quais participaram na inauguração simbólica de dois painéis interpretativos (biospots), seguida de uma visita pela horta e degustação de produtos da mesma.

Esta iniciativa foi uma parceria entre a reitoria da UMinho e a Câmara Municipal de Braga, que têm unido esforços em várias questões ligadas à sustentabilidade, assinalando o vereador do Ambiente que ?temos feito várias parcerias e estamos disponíveis para outras?, sublinhando que a Universidade ?pode sempre contar com o apoio da Câmara?.

Destacando este como um ?momento simbólico?, neste Dia Mundial da Terra, o pró-reitor para a Sustentabilidade e Gestão dos Campi realçou a importância da iniciativa no ?processo de sensibilização? da comunidade.

Miguel Bandeira aproveitou o momento para revelar que o projeto das hortas comunitárias ?está a ser relançado na UMinho?, apontando que se pretende, ?atualizar o regulamento das hortas em vigor?, visando ?relançar e dinamizar o projeto das hortas comunitárias e ampliar e potenciar o alcance do projeto STOL?, declarou.

O responsável prevê ainda um desafio ?tremendo? nos próximos meses, precisamente junto à horta comunitária, uma vez que o espaço ?vai ser atravessado pelo BRT (BUS Rapid Transit), um projeto no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que ?suplantou a própria Universidade?, expôs, acrescentando acreditar que ?este processo possa vir a resolver, do ponto de vista urbanístico, o entalhe do chamado bairro do sol?, indicando que ?temos de conjugar aqui uma data de coexistências, ou seja, será um desafio complexo na área da sustentabilidade?, afirmou.

Além deste momento, o dia foi ainda marcado por ações de formação em sustentabilidade e biorresíduos, começaram ontem no campus de Azurém (Guimarães) e prosseguiram esta terça-feira em Gualtar. Envolvendo a Reitoria e os Serviços de Ação Social, visaram a capacitação dos profissionais da academia. 

A Horta-STOL surgiu há dois anos e afirma-se na educação ambiental e valorização do campus. Tem mais de cem espécies em 30 metros quadrados e um talhão para espécies não anuais, incluindo faveiras, morangueiros e plantas aromáticas e medicinais, entre outras. Serve de apoio a aulas de Biologia, mas também para divulgar ciência em visitas de escolas, campos de férias, oficinas e seminários de cultura visual. Foram ainda criados um jogo da memória e um pequeno livro sobre as plantas da horta e recursos educativos online gratuitos.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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UPA bateu recorde de participantes!

UPA bateu recorde de participantes!

A mostra ?UPA – UMinho de Portas Abertas? trouxe à academia, ao longo de três dias, mais de 5 000 alunos de escolas básicas e secundárias da região. Esta 6.ª edição contou com a maior participação de sempre.

Foram cerca de 5 500 jovens do ensino básico e secundário do Minho, Douro Litoral e Trás-os-Montes que disseram ?presente?, foram mais de 60 as atividades que aconteceram ao longo dos três dias nas Escolas e stands, vieram individualmente, entre amigos, com os professores ou em família, conhecer a Universidade do Minho (UMinho) e procurar informação para conseguirem fazerem a melhor escolha no ensino superior. ?A nossa expectativa é conseguir ajudá-los a obter as informações que procuram e fazer com que criem uma ligação boa à UMinho?, dizia a pró-reitora para a Comunicação Institucional, Teresa Ruão, no segundo dia do evento.

Esta mostra da oferta formativa e dos serviços da UMinho teve com epicentro o pavilhão desportivo do campus de Gualtar, em Braga, incluindo mais de 60 iniciativas paralelas, muitas delas a decorrerem nas Escolas. ?Esperamos que a experiência seja positiva e gostem do convívio com os nossos estudantes, professores e técnicos?, referiu a pró-reitora da UMinho. 

A visita inaugural à UPA do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro e a sua equipa, bem como responsáveis das unidades da UMinho, dos municípios parceiros de Braga e Guimarães, decorreu a meio do segundo dia do evento, patenteando o responsável máximo da Universidade que ?esta abertura de portas é feita a pensar nos estudantes pré-universitários, nesta medida, não podemos deixar de estar muito satisfeitos com o que hoje se está aqui a passar?, referindo-se ao elevado número de estudantes presentes e a todo o envolvimento das estruturas da Universidade. ?A conjugação deste conjunto de vontades tornou este evento num evento de sucesso?, patenteou.

Para o reitor da UMinho, o número de inscritos na UPA ?é claramente indicador da relevância que esta iniciativa tem e da sua perceção como um momento importante para a tomada de decisão dos futuros estudantes do ensino superior?, afirmou.

Quem por lá passou teve a oportunidade de ver e assistir ao que de melhor se produz na UMinho ao nível de ensino, investigação, cultura e desporto. Os participantes tiveram oportunidade de obter nos stands detalhes sobre as licenciaturas, mestrados e doutoramentos, além de projetos da Aliança de Pós-Graduação e da rede europeia universitária Arqus, entre outros. Os Serviços de Ação Social, a Associação Académica, o BabeliUM – Centro de Línguas, o Instituto Confúcio ou o Departamento de Música tiveram igualmente momentos para captar os participantes.

Ao longo dos três dias, entre 18 e 20 de abril, decorreram apresentações, ações hands-on e oficinas, com apoio de professores, cientistas, técnicos, estudantes e alumni, potenciando a interação direta com a realidade académica.

Quem por lá passou foi Lara Guerra, que veio da Escola Egas Moniz, em Guimarães. A aluna do 9.º ano soube da feira através dos seus professores e veio à UMinho com o objetivo de ?conhecer mais um pouco sobre os cursos que a UMinho oferece?, disse. Afirmando estar a gostar muito da feira, e apesar de ainda estar longe do ensino superior, revelou que lhe chamou a atenção o curso de Arquitetura, ?fiquei muito entusiasmada com o curso de arquitetura e com a UMinho?, disse.

Pedro Fernandes foi outro dos participantes na mostra, veio da Escola Secundária Carlos Amarante e, prestes a concorrer ao ensino superior, uma vez que está no 12.º ano, esteve na feira para se poder informar melhor sobre o curso que está a pensar seguir, Engenharia Informática. Participou na atividade ?Conhece o teu curso?, referindo que ?a mostra tem superado as minhas expectativas, estou a gostar muito. Achei muito interessante terem posto os estudantes a falar connosco, houve uma grande interação e conseguimos ficar a conhecer melhor o curso, é sempre bom ouvir as coisas na primeira pessoa?, disse. Sobre o seu futuro, e estando certo do que quer, expôs que a informática ?é uma área pela qual sempre tive interesse, para além de que tem boa saída em termos de empregabilidade?, indicando que ?estou a pensar seguir Engenharia Informática na UMinho, estou a gostar muito da Universidade?.

Célia Nogueira e Carolina Braga foram duas amigas que também não perderam a oportunidade de vir à UPA esclarecer algumas dúvidas. As alunas do 12.º da Escola D. Maria ainda se mostraram um pouco indecisas quanto às suas escolhas para o ensino superior, por isso, a mostra da oferta educativa da UMinho surgiu como uma ?boa oportunidade para esclarecer dúvidas que não estão nos sites, para podermos falar com pessoas que estão mais por dentro da área (professores e alunos) e nos pudessem explicar certos pormenores que fora destes contextos não nos conseguem ajudar?, referiu Carolina.

Direcionadas para as áreas da Economia e da Enfermagem, respetivamente, as alunas afirmaram que a feira foi de encontro às suas expectativas e que saíam desta ?muito mais esclarecidas, certamente?, afirmou Célia.

No stand da Escola de Engenharia da UMinho (EEUM) estava, entre outros, Joana Beltrão, responsável pelo Gabinete de Comunicação e Interação com a Sociedade. Segundo esta, pelo espaço já tinham passado alunos muito diferenciados, ?uns completamente decididos das suas escolhas, no fundo, só querem verificar o que temos a dizer, falar sobre saídas profissionais, saber o que está a acontecer no mercado de trabalho (?), outros ainda chegam cá para recolher muita informação, destes, a maior parte ainda estão longe de ter que tomar uma decisão, mas já estão a tentar delinear os seus caminhos, ainda estão abertos a muita coisa, ainda têm toda uma nuvem de cursos no seu horizonte?, referiu.

Para Joana, ?hoje em dia os estudantes já conseguem muita informação online, por isso, nestes eventos procuram um maior contacto com a realidade, ou seja, procuram testemunhos, falar com pessoas que frequentam os cursos, procuram conversar de um para um, o que é interessante e importante para fazerem opções informadas?, disse.

Como colaboradora no stand do Gabinete de Comunicação e Imagem da UMinho estava Catarina Bastos, aluna do 2.º ano de Enfermagem. O stand disponibilizava informação geral sobre a oferta formativa da Universidade, do 1.º ao 3.º ciclo de estudos, passando por informações sobre acessos, bolsas, transferências, alojamento, médias de entrada, saídas profissionais, ambiente académico, cultura, desporto, etc. ?Estamos aqui no sentido de os orientar e responder a questões mais gerais. O feedback que temos dos alunos e professores que vêm das escolas e que passam por cá, é que a feira é muito importante para eles perceberem o que têm à sua disponibilidade e esclarecerem dúvidas sobre o que querem para o seu futuro. Tem sido muito positivo?, afirmou.

Já na sua 6.ª edição, a iniciativa saldou-se por mais um sucesso relativamente ao número de visitantes que conseguiu reunir, bem como ao cumprimento dos seus objetivos, ajudar os estudantes a terem a UMinho nas suas opções de ensino superior.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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Enterro da Gata 2024 terá como tema ?A Gata é quem mais ordena?

Enterro da Gata 2024 terá como tema ?A Gata é quem mais ordena?

Numa alusão aos 50 anos do 25 de abril, a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) elegeu como tema para as Monumentais Festas do enterro da Gata 2024, ?A Gata é quem mais ordena?. O evento decorrerá de 3 e 10 de maio, no Altice Forum Braga.

O cartaz do evento e o lançamento do site oficial tiveram lugar a 15 de abril, no Café Concerto RUM by Mavy.

Com cabeças de cartaz como os rappers, Slow J, Lon3R Jonhy, Dillaz ou Plutónio, a organização promete dias memoráveis, sem esquecer as preocupações ambientais.

As noites no Gatódromo serão acompanhadas pelos maiores nomes da música portuguesa, além da animação garantida pelos DJ’s. Os estilos musicais e tipos de artista foram escolhidos segundo o que é, de momento, mais ouvido pelos estudantes e pelo momento de auscultação decorrido nas redes sociais.

Na conferência de imprensa realizada para o efeito, a qual contou com a presença da vereadora da Educação, Carla Sepúlveda e do vereador do Ambiente e Proteção Civil, Altino Bessa, a presidente da AAUMinho, Margarida Isaías, lembrou temas de anos anteriores como ?A Gata não quer outra vez arroz? ou ?A Gata paga, mas bufa? ?expondo que são temas do passado, mas mais presentes do que nunca.

Sobre o tema escolhido para este ano, referiu que a canção ?Grândola, Vila Morena?, de Zeca Afonso, foi a inspiração. Segundo a explicação do cartaz das festividades, 2024 é um ?ano histórico em que comemoramos 50 anos de liberdade, 50 anos de cor e 50 anos da Academia Minhota? Mais ainda, comemoramos 135 anos de Gata?.

?A Gata é quem mais ordena?, aponta para as reivindicações, exigindo a Gata ?que o desporto não seja deixado de parte?, que ?os apoios de ação social precisam de ser reforçados?, que os problemas do ?alojamento perduram?, que a alimentação é ?mais cara, mais fraca e com marcação?, que o país continua a não dar condições de ?estabilidade? aos jovens, e que, por isso, ?a Gata se fartou de miar, a partir de hoje, a Gata é quem mais ordena!”, refere.

Sobre o programa geral para a semana das Monumentais Festas do Enterro da Gata, estas são antecipadas pelas ?Serestas?, atividade em que os grupos culturais percorrem a zona envolvente da Academia Minhota e dedicam serenatas aos estudantes que colocam a sua capa na varanda. Já no primeiro dia, 3 de maio, será a vez do ?Velório? e das ?Serenatas? serem o ponto de partida para a semana académica.

Além dos concertos que começam no sábado, dia 4 de maio, entre outros pontos altos, destaca-se, nesse dia, a imposição de insígnias e a missa de finalistas. As portas do Gatódromo, que será mais uma vez no Fórum Braga, abrem às 22:30, ao som de Slow J, Jura e Badoxa.

No domingo, o palco é dos grupos culturais da UMinho e do Quim das Remisturas. Na segunda, dia 6 de maio, o palco será de Lon3r Johny e MC Gomes. Na terça, Dillaz será o cabeça de cartaz. Quarta, dia 8, é dia de cortejo académico, esperando-se, como é costume, que os carros alegóricos deem expressão ao tema escolhido. À noite, Quim Barreiros volta para animar o Gatódromo seguido de Kalhambeke. Rosinha e Luciana Abreu atuam na quinta e serão as estreias deste ano. Para fechar, na sexta, atuam Plutónio, Mundo Segundo e Sam The Kid e Domingues.

Imposição de Insígnias e Missa de Finalistas

Este ano, a AAUMinho optou por dividir as celebrações. Os cursos de Braga serão divididos em dois grupos. O primeiro terá a sua Imposição da parte da manhã, no Parque da Ponte. Em simultâneo, os finalistas dos cursos de Guimarães serão impostos no polo de Azurém da UMinho, nos jardins da Lola.

Da parte da tarde, realiza-se a Imposição do segundo grupo de cursos de Braga, também no Parque da Ponte, e logo a seguir, no mesmo local, celebra-se a Missa e Bênção de todos os finalistas

A ?Gata na Saúde? mantém-se nas festividades minhotas, em que estudantes de medicina, enfermagem e psicologia prestam auxílio aos estudantes em situações de mal-estar físico e também psicológico. Além disso, há ainda o ?Ponto Seguro?, em que é prestado, em caso de necessidade, um apoio especializado a vítimas em risco de abuso, assédio ou qualquer outra situação que necessite de algum tipo de intervenção ou acompanhamento. Este ano mantemos também as casas de banho sem género atribuído, sendo a 2.ª edição desta medida de inclusão.

Site oficial do evento: https://www.enterrodagata.pt/

Texto: Redação

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350 alunos vieram à UMinho ouvir e falar de Inteligência Artificial e Sustentabilidade

350 alunos vieram à UMinho ouvir e falar de Inteligência Artificial e Sustentabilidade

Os temas são um foco cada vez mais interessante para os jovens, e a 2.ª edição do Congresso Inteligência Artificial & Sustentabilidade (IAS) foi prova disso. Decorrido no passado dia 12 de abril, a iniciativa juntou na Universidade do Minho (UMinho) cerca de 350 alunos do 9.º ao 12.º ano, desafiando-os a pensar o futuro.

Visando promover a Ciência e a Investigação da UMinho nas escolas secundárias do distrito de Braga, o evento integrou comunicações, produções artísticas, workshops e palestras com especialistas. Os estudantes participantes apresentaram os seus projetos, realizados em estreita colaboração com professores e investigadores da UMinho, dedicados ao tema da Inteligência Artificial & Sustentabilidade aplicada a diferentes contextos e setores. Houve uma mostra de posters e produções artísticas dos alunos, e, este ano, pela primeira vez, o programa integrou workshops sobre a criação de NFTs.

?O congresso visa estimular a curiosidade, o espírito científico e o gosto pela investigação em alunos pré-universitários?, começou por dizer Sandra Paiva, pró-reitora para os Projetos Científicos e Gestão da Investigação, na sessão de abertura do evento. Acreditando que, tal como a 1.ª edição, esta também seria um ?sucesso?, uma oportunidade ?privilegiada de partilha de conhecimentos, experiências e práticas? entre estudantes, professores e investigadores do ensino secundário e ensino superior.

A atividade visou ainda uma aproximação entre os municípios apoiantes (Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães), as escolas e empresas do Norte de Portugal, ?esta aproximação é valiosa e trará seguramente muitos benefícios para todos?, sublinhou Sandra Paiva.

O Projeto de Inteligência Artificial & Sustentabilidade (IAS), surgiu com o objetivo de ?levar mais ciência às Escolas e promover uma relação mais aprofundada entre o trabalho que faz a UMinho no domínio da investigação e o trabalho e o ensino feito nas escolas?, referiu a pró-reitora para a Comunicação Institucional, Teresa Ruão. Uma ambição que foi bem acolhida no seio da Universidade e das Escolas, e resultou neste Congresso que já vai na sua segunda edição. A iniciativa é ainda uma oportunidade para ?dar conta da oferta formativa da Universidade?, sublinhou, transmitindo a todos os presentes algumas informações sobre iniciativas direcionadas aos públicos das Escolas, como a UPA e o Verão no Campus, ?espero ter-vos por cá?, disse.

Rui Baptista, professor e coordenador dos embaixadores do projeto, transmitiu a todos os presentes que a IA ?está a tornar-se uma coisa poderosa em todas as esferas da nossa vida?, apelando aos jovens que ?tomem consciência que o futuro também passa por vós?, uma vez que serão a próxima geração de líderes e inovadores. Salientando que nos países mais tecnológicos, ?há uma previsão que 60% dos empregos serão afetados pela IA, por isso, em 10 presentes, 6 terão, forçosamente, que dominar a IA para estarem no mundo do tralhado?, disse.

O coordenador dos embaixadores apontou ainda que este grande poder que a humanidade acaba de receber nas mãos, ?também traz responsabilidade?, portanto, ?devemos todos garantir que a IA deve ser usada para bem da humanidade e pelo progresso do trabalho?, patenteou.

A sessão de entrega dos prémios e encerramento decorreu pelas 16h00.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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SASUM mostraram estar preparados para situações de emergência

SASUM mostraram estar preparados para situações de emergência

Os Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM) promoveram nos passados dias 5 e 12 de abril, simulacros em várias das suas instalações/edifícios, exercícios que englobaram simulações de incêndio e evacuação de pessoas, um teste aos planos de emergência internos que mostraram a operacionalidade dos Serviços em situações de emergência real.

Decorridos em Braga, no Complexo Alimentar, Sede dos Serviços, Complexo Desportivo, Residência Universitária Santa Tecla e Residência Universitária Professor Lloyd Braga, e em Guimarães, no Complexo Alimentar, Residência dos Combatentes, Residência de Azurém e Complexo Desportivo, nas operações esteve envolvida toda a estrutura de segurança de cada instalação, bem como as entidades competentes que colaboram neste exercício, nomeadamente GNR, PSP, Bombeiros, Proteção Civil e a empresa ?Exactusensu? que promoveu o ?mudus operandi? dos simulacros.

Estes simulacros decorreram da implementação das Medidas de Autoproteção (MAP) em todas as instalações/edifícios dos SASUM, as quais têm como objetivo incrementar a segurança de pessoas e dos edifícios face ao risco de incêndio e compreendem, no seu conjunto, medidas de prevenção, preparação e resposta, englobando todos os níveis dentro da organização.

A ação permitiu que os SASUM pudessem fazer a verificação de todos os sistemas ativos e passivos de deteção e combate a incêndios, bem como dos processos de evacuação das suas instalações. ?As operações em Braga e Guimarães, no cômputo geral, foram bem coordenadas e executadas. Deparamo-nos com alguns desafios durante as operações que mereceram atenção, contudo, houve uma resposta rápida das equipas envolvidas, demonstrando um bom nível de preparação e coordenação entre os diferentes intervenientes?, afirmou Carlos Vieira, responsável pela Divisão de Fiscalização, Manutenção e Segurança dos SASUM. Acrescentando que, no entanto, ?é sempre útil realizar uma revisão pós-simulação para identificar quaisquer lacunas ou áreas que possam precisar de mais atenção. A formação contínua e a prática regular ajudarão a reforçar a assimilação dos procedimentos?, apontou.

Segundo este, durante os dois dias, ?não foram identificadas falhas significativas que comprometessem o sucesso dos exercícios em Braga e Guimarães?, alertando para o facto de ?ser importante realizar uma análise detalhada de cada simulação para identificar quaisquer pontos fracos ou áreas de melhoria. Isso permitirá que as equipas ajustem os procedimentos e fortaleçam a resposta a situações de emergência no futuro?, disse.

Segundo as entidades competentes que colaboram nos exercícios, em reunião final apresentaram feedbacks positivos, indicando que ?os simulacros correram bem?, excetuando um ou outro pormenor. ?Há edifícios que em termos de equipamentos revelaram necessitar de intervenções e também há equipas que devem ser mais treinadas e mais rotinadas?, assinalou a responsável da ?Exactusensu?, empresa consultora a que os SASUM recorreram para apoiar nos exercícios de simulacro, Diana Fernandes.

Para a responsável da Exactusensu, ?as equipas estão de parabéns?, afirmando que ?os SASUM mostraram estar preparados para situações de emergência, claro que nuns edifícios melhor que outros?. Apesar de tudo, realçou que as reuniões finais de cada um dos exercícios foram importantes, ?estas serviram para as equipas tomarem consciência daquilo que podem melhorar, este deve ser um trabalho contínuo?, patenteou.

Os exercícios de simulacro nas instalações/edifícios dos SASUM serão para continuar a realizar regularmente, de forma a manter as equipas afinadas e preparadas para qualquer situação de emergência. ?Recomendaria que os próximos exercícios sejam variados em natureza, abordando diferentes cenários e desafios para garantir uma preparação abrangente?, recomendou Carlos Vieira.

Os bombeiros e os serviços municipais de proteção civil mostraram-se disponíveis para, eventualmente no início de cada ano letivo, fazerem pequenas ações de sensibilização neste âmbito. ?É importante sensibilizar a comunidade, principalmente quem usa os serviços/instalações dos SASUM. Deve tentar-se arranjar estratégias de sensibilização, de forma a que os utilizadores sejam parte mais ativa nestas situações. Se os alunos tomarem a iniciativa de reagirem logo que o alarme toca, facilitarão em muito o trabalho das equipas?, referiu a Diana Fernandes.

Texto: Ana Marques

Foto: Exactusensu

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Escola de Psicologia acredita na inversão da situação de carência de recursos humanos

Escola de Psicologia acredita na inversão da situação de carência de recursos humanos

A Escola de Psicologia da Universidade do Minho (EPsi) comemorou ontem, dia 10 de abril, o seu 15.º aniversário. A efeméride foi aproveitada pelo seu presidente, Miguel Gonçalves, para fazer um balanço do trajeto da Escola, para apontar desafios e pedir a resolução de problemas.

Um dos grandes problemas assinalados foi a falta de recursos humanos, referindo o presidente da EPsi ?acreditar que será durante este último ano da nossa presidência que assistiremos a uma inversão da situação atual de insuficiência de recursos humanos?, sublinhando que o FCT Tenure será uma ?ajuda?, bem como a ?ligeira melhoria da situação orçamental da Universidade?.

No seu último discurso enquanto presidente da unidade orgânica, e em jeito de balanço, principalmente dos últimos cinco anos, Miguel Gonçalves afirmou que ?hoje somos menos e fazemos mais, apesar de mais velhos?, sublinhando os esforços feitos para que os objetivos previstos no contrato-programa possam ser cumpridos, e indicando que ?precisamos de gente nova na EPsi, que traga novas ideias, outras formas de olhar, de pensar e de fazer o ensino, a investigação e a interação com a sociedade?. Apontando ser preciso ?catalisar? a sabedoria dos mais velhos com a ousadia dos mais novos?, afirmou.

Numa revisitação por vários acontecimentos/momentos relevantes da Escola de Psicologia ao longo destes anos, o responsável destacou a reformulação total da oferta educativa que aconteceu de ?súbito?, e que passou de um mestrado integrado, dois mestrados e dois doutoramentos, para uma licenciatura, sete mestrados e um doutoramento com diversas especialidades, ?dá uma média, por curso, de 2,9 docentes?, disse, acrescentando que isto refere-se ?apenas à oferta educativa de grau?, não contando com os cursos não conferentes de grau incluídos na Aliança de Pós-Graduações.

Um segundo momento assinalado pelo presidente foi a assinatura do contrato-programa em 2021, contrato esse que afirma, ?a EPsi tem cumprido?, esperando que este ano a reitoria possa cumprir a sua parte e a Escola tenha ?finalmente o número de docentes que estava previsto?, disse.

Em representação do Reitor, o vice-reitor da UMinho, Eugénio Campos Ferreira, afiançou que o contrato-programa ?continua a desempenhar um papel crucial nos nossos esforços?, afirmando que a reitoria continua empenhada em ?garantir condições diferenciadas na gestão de carreiras, reconhecendo o mérito e o esforço dos nossos colaboradores?. Continuando, reiterou a disponibilidade da reitoria para colaborar com a EPsi, declarando estarem ?otimistas? quanto ao futuro, e acreditando que ?estamos cada vez mais próximos de atingir uma situação de melhoria do equilíbrio orçamental que permita à Escola cumprir as expectativas do contrato-programa?, expôs.

Como terceiro momento, Miguel Gonçalves destaca a atribuição às Escolas de uma maior autonomia e uma maior responsabilidade na gestão dos seus próprios orçamentos, o que, segundo este, é um desafio que tem sido dificultado pelo ?subfinanciamento da UMinho e das unidades orgânicas?, patenteou.

Como quarto momento, apontou o desenvolvimento da Associação de Psicologia, que em 2019 iniciou uma nova estrutura organizativa. Um modelo que, para este, se traduziu numa ?aposta de sucesso?, afirmando-se e consolidando-se como resposta aos desígnios com que foi criada em 2016.

Por fim, indicou como desafio atual da Escola, voltar a ?centrar a nossa atenção na investigação?. Afirmando que se continua ?ainda muito dependente da FCT?, pelo que precisam do apoio da Universidade nas candidaturas a projetos nacionais, aconselhando a UMinho a especializar-se neste domínio, ?sob o risco de as subunidades de investigação poderem perder competitividade?, lembrou.  

Sobre os desafios centrais que a Escola deve ter em conta para pensar o seu futuro, Miguel Gonçalves elenca três, que a seu ver são os mais relevantes: a saúde mental; a interação da Psicologia com a Inteligência Artificial e com a tecnologia; e o contributo da Psicologia na compreensão e na resolução dos principais desafios da nossa sociedade.

Eugénio Campos Ferreira realçou a ?notória trajetória? da Escola, afirmando que esta é um ?farol? na área.

A cerimónia ficou marcada pela entrega de prémios e reconhecimentos, e pela mesa-redonda ?Caminhos cruzados: passado, presente e futuro da relação entre Psicologia e IA?, a qual contou com os contributos de Pedro Chaves (Select Data), Pedro Moreira (Centro de Investigação em Psicologia da UMinho, CIPsi) e Pedro Arezes (presidente da Escola de Engenharia da UMinho).

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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Escola de Psicologia da UMinho celebra 15 anos

Escola de Psicologia da UMinho celebra 15 anos

A Escola de Psicologia da Universidade do Minho (EPsi) comemora hoje, dia 10 de abril, o seu 15º aniversário, com uma cerimónia pelas 14h30 no seu auditório multimédia, no campus de Gualtar, em Braga.

sessão abre com a intervenção do presidente da Escola, Miguel Gonçalves, e a entrega de prémios e reconhecimentos. De seguida, a mesa redonda ?Caminhos cruzados: passado, presente e futuro da relação entre Psicologia e IA? conta com os contributos de Pedro Chaves (Select Data), Pedro Moreira (Centro de Investigação em Psicologia da UMinho, CIPsi) e Pedro Arezes (presidente da Escola de Engenharia da UMinho).

O programa inclui ainda a intervenção da presidente da Associação de Estudantes de Psicologia da UMinho, Juliana Oliveira, e do vice-reitor para a Investigação e Inovação da UMinho, Eugénio Campos Ferreira.

Nascida em 2009 após a extinção do Instituto de Educação e Psicologia, a EPsi tem 700 alunos inscritos em 13 cursos, 29 docentes, 23 investigadores e oito trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão. É organizada em três subunidades orgânicas: o Departamento de Psicologia Básica, o Departamento de Psicologia Aplicada e o CIPsi, classificado como ?Excelente? nas duas últimas avaliações da tutela.

Além disso, integra há oito anos a Associação de Psicologia da UMinho, que presta serviços à comunidade, articulando os seus projetos de ensino/investigação e em parceria com os municípios de Guimarães e Braga. Tem igualmente ligações estreitas com o laboratório colaborativo ProChild. O site oficial é www.psi.uminho.pt.

Texto: GCI

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UMinho de mãos dadas com a ?Hora do Planeta? 

Earth Turn Hour Off
  • Earth Turn Hour Off

UMinho de mãos dadas com a ?Hora do Planeta?

A Universidade do Minho associa-se este sábado, dia 23 de março, à iniciativa mundial ?Hora do Planeta 2024?, desligando simbolicamente entre as 20h30 e as 21h30 diversos pontos de iluminação mais expressivos das suas instalações. A ação deste ano tem como base o lema ?Pequenas ações com grande impacto?.

Na UMinho serão desligadas luzes em edifícios dos campi de Gualtar (Braga) e Azurém (Guimarães) e também nos edifícios da Reitoria no Largo do Paço, no Arquivo Distrital de Braga, Edifício dos Congregados e Museu Nogueira da Silva, todos eles em Braga.

A ação envolve o Pró-reitor para o Desenvolvimento Sustentável e o Planeamento dos Campi, Miguel Bandeira, e pretende, uma vez mais, sensibilizar para uma preocupação crescente de toda a academia em torno deste tema. A atividade é realizada em colaboração com as autarquias da região, as quais preveem também desligar e reduzir as luzes em vários monumentos e artérias.

A “Hora do Planeta” é uma iniciativa global que se iniciou em 2007 em Sydney, na Austrália. Envolve neste momento quase 200 países desafiando todas as pessoas a dedicarem 60 minutos do seu tempo a fazer algo positivo para o planeta, inspirando outras a agir e defendendo mudanças urgentes no atual contexto ambiental e climático.

Texto: GCI

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Dia Mundial da Água

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Dia Mundial da Água

Os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho querem, a propósito, celebrar contigo a existência deste recurso indispensável à vida. E como a melhor maneira de celebrar é cuidar e preservar este bem comum, vimos sensibilizar-te para a necessidade urgente de, em conjunto, adotarmos comportamentos responsáveis no uso da água, evitando desperdícios, nomeadamente através da redução de consumos nas residências universitárias.

Um consumo responsável e consciente da água não significa restringir o seu acesso, mas refletir sobre as formas do seu uso, o que se vai traduzir nas atitudes que assumes e opções que tomas.

Hoje, por isso, queremos deixar-te algumas sugestões de boas práticas para o teu dia-a-dia na residência:

  • Fecha a torneira enquanto escovas os dentes e fazes a barba;
  • Toma banhos curtos e fecha o chuveiro enquanto te ensaboas;
  • Primeiro organiza, lava e enxagua a louça toda de uma única vez;
  • Certifica-te de que as torneiras ficam bem fechadas;
  • Descarrega o autoclismo de forma responsável;
  • Se detetares alguma fuga ou avaria (torneiras, autoclismos, canos), avisa de imediato os serviços.

Não metas água.
Ajuda-nos a poupar e a diminuir o desperdício.

 

Today, March 22, is World Water Day.

The Social Services of the University of Minho would like to celebrate this indispensable resource with you. And since the best way to celebrate is to take care of and preserve this common good, we’re here to make you aware of the urgent need to adopt responsible behavior in the use of water, avoiding waste, namely by reducing consumption in university residences.

Responsible and conscious consumption of water doesn’t mean restricting access to it, but rather reflecting on the ways it is used, which will result in the attitudes you assume and the choices you make.

Today, we want to leave you with some suggestions for good practices in your daily life at the residence:

  • Turn off the tap while brushing your teeth and shaving;
  • Take short showers and turn off the shower while you lather up;
  • First organize, wash and rinse all the dishes in one go;
  • Make sure the taps are turned off properly;
  • Flush the toilet responsibly;
  • If you notice any leaks or faults (taps, cisterns, pipes), notify the services immediately.

Don’t mess up.
Help us save water and reduce waste.

Texto: Redação

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UMinho vai ter 450 jovens a construir robôs móveis durante três dias

UMinho vai ter 450 jovens a construir robôs móveis durante três dias

RoboParty inicia amanhã em Guimarães e é considerada a maior iniciativa de robótica educacional do mundo

O Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Minho e a sua spin-off botnroll.com promovem entre esta quinta-feira a sábado, dias 21 a 23 de março, a RoboParty 2024, com cerca de 450 participantes de todo o país, mas também do Brasil e Espanha. Esta 16ª edição decorre no pavilhão desportivo do campus de Azurém, em Guimarães, e o público tem entrada livre.

Trata-se do maior evento de robótica educacional do mundo, ensinando a criar e construir robôs móveis autónomos de forma simples e animada. A sessão de abertura é esta quinta-feira, pelas 10h00, prevendo-se o presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e o coordenador da iniciativa e professor da Escola de Engenharia da UMinho, Fernando Ribeiro, entre outros.

Os participantes desta RoboParty têm entre 10 e 66 anos, sendo boa parte da faixa etária dos 15-17 anos. Há 111 equipas (com quatro elementos cada), incluindo quatro equipas do Brasil e quatro de Espanha. No início do evento, as equipas recebem um kit em peças do robô ?Bot?n Roll One A?. Segue-se a formação básica em eletrónica, programação e mecânica para permitir a construção do protótipo, num ambiente de entreajuda e com apoio permanente de 65 estudantes maioritariamente de Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores da UMinho.

Três dias non-stop

No segundo e terceiro dias, os participantes põem os seus robôs à prova em quatro desafios: Race of Champions, Prova de Obstáculos, Fun Challenge e Dança, sendo esta última no sábado às 14h00, cativando muito público devido à sua espetacularidade. Há algumas surpresas em Fun Challenge, pois os robôs não são 100% autónomos e precisam da destreza do seu ?mestre?. No final, os participantes vão poder levar os robôs consigo para casa ou para a escola para continuarem a aprender.

Ao longo dos três dias non-stop (os jovens trazem saco-cama), há atividades lúdicas e desportivas paralelas, como a apresentação de gadgets, DJs, torneios de basquetebol, ténis de mesa, xadrez e tiro com arco, além de treino funcional, peddy paper e atuações das tunas Tun’ Obebes e Afonsina.

Este ano destacam-se ainda as demonstrações de robôs desenvolvidos na UMinho (o ajudante Charmie e os Futebolistas), o lançamento do novo botnroll (permite visão por computador e programar em Python) e as formações MatLab e Simulink acreditadas para professores. Desde 2007, a RoboParty já teve mais de 8000 jovens a divertirem-se e aprenderem eletrónica, programação e mecânica. Os sites oficiais são www.roboparty.org e facebook.com/RoboParty.

Texto: GCI