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EEG abre as portas à arte com exposição permanente de Nuno Gonçalves

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EEG abre as portas à arte com exposição permanente de Nuno Gonçalves

Ana Marques ⠿ 03-07-2025 10:00

Mostra convida à descoberta visual da escola, com imagens do quotidiano académico, do desporto universitário e da vida em sociedade.

A Escola de Economia, Gestão e Ciência Política da Universidade do Minho (EEG) inaugurou esta terça-feira, dia 1 de julho, uma exposição permanente de fotografia da autoria de Nuno Gonçalves, fotógrafo da UMinho desde 2005 e reconhecido pelo seu trabalho artístico, documental e social. A mostra é composta por dezenas de imagens espalhadas pelos corredores e áreas comuns da escola, transformando o espaço académico numa galeria de arte viva e acessível a todos.

A inauguração, que decorreu ao final da tarde no átrio da EEG, contou com uma conversa informal entre o autor e Miguel Ângelo Rodrigues, professor e membro da Direção da Escola, culminando com uma visita guiada pelos vários pontos onde as fotografias estão expostas.

Com imagens captadas ao longo de quase duas décadas de trabalho, a exposição revela momentos do quotidiano académico, da prática desportiva universitária e da vida em sociedade. Um dos destaques é a fotografia distinguida com o prémio “FISU Photo of the Year 2018”, atribuído pela Federação Internacional do Desporto Universitário, bem como uma imagem que integrou um dos calendários solidários criados pelo autor para apoiar estudantes em situação de carência económica.

“O que torna esta exposição ainda mais especial é que o artista é o nosso Nuno”, referiu Miguel Ângelo Rodrigues, emocionado. “É alguém que faz parte desta casa, que conhece os seus rostos e os seus cantos. E há uma história por trás de cada quadro, uma emoção capturada em cada lente.”

As fotografias foram intencionalmente distribuídas por toda a EEG, desde zonas de passagem obrigatória, como a secretaria e o Conselho Pedagógico, até corredores menos visíveis — incentivando a comunidade a circular, observar e redescobrir os espaços da escola. “A exposição não está fechada num lounge. Está espalhada, está viva. Obrigamos as pessoas a ter contacto com a obra do Nuno”, acrescentou Miguel Ângelo Rodrigues.

Durante a conversa, foram partilhadas histórias por detrás das imagens e a motivação artística de Nuno Gonçalves. “Esta oportunidade surgiu das pessoas que fazem a escola e nasceu como um pequeno desafio para ocupar uma parede com cinco quadros. Cresceu para algo dinâmico, que conduz as pessoas a conhecer todos os recantos da EEG”, explicou Nuno Gonçalves. “Quando pensamos na EEG, pensamos no vermelho — e esse foi também um dos motes. Escolhi imagens ligadas à escola, aos seus alunos, à vida da Universidade, com destaque para momentos em que o vermelho surge como símbolo de identidade e energia.”

As imagens captadas por Nuno Gonçalves incluem registos do quotidiano universitário, momentos marcantes da vida institucional, mas também cenas mais espontâneas e intimistas, muitas delas captadas em aeroportos, ruas e espaços públicos que o fotógrafo atravessa nas suas viagens. A diversidade de temas e ambientes revela o olhar atento e sensível do autor, que transforma momentos aparentemente banais em composições artísticas carregadas de emoção. “Há fotografias que nasceram de encontros fugazes, de rostos anónimos ou famílias com quem me cruzei em viagens. São fragmentos da vida, captados entre dois destinos, e que agora ganham um novo sentido neste espaço”, partilhou.

Com uma carreira fortemente ligada à Universidade do Minho, Nuno Gonçalves é também fotógrafo oficial da Federação Internacional de Pentatlo Moderno, tendo já coberto provas em quatro continentes e três edições dos Jogos Olímpicos.

Durante a conversa que antecedeu a visita guiada à exposição, Nuno Gonçalves partilhou bastidores de várias imagens e reforçou a importância das relações humanas por trás de cada fotografia: “A Universidade é feita de rostos, de pessoas, e convém não esquecer isso.” A mostra ficará de forma permanente na EEG e conta com o apoio dos Serviços de Acção Social da UMinho (SASUM), detentores dos direitos de autor das imagens.

A sessão terminou com uma visita guiada pela escola, agora enriquecida por um percurso artístico permanente, que torna a EEG, como referiu Miguel Ângelo Rodrigues, “um bocadinho mais bonita, mais humana e mais com arte”.

Atualizado a 03-07-2025 11:00