
Entrevista à Presidente do Lions Clube de Braga (LCB), Maria José Rodrigues
Ana Marques ⠿ 15-01-2025 17:00
Lion há mais de 10 anos, Maria José Rodrigues é presidente do Lions Clube de Braga (LCB) desde julho de 2024, terminando o seu mandato em junho de 2025.
Maria José Rodrigues é uma mulher que se orgulha dos seus antepassados, das suas raízes e da terra que a viu nascer. Cresceu no seio de uma família empreendedora e cristã. Desde muito cedo, participou nos grupos de jovens da igreja de S. Pedro da Torre, em Valença. Recolhiam roupa, alimentos e ajudavam a comunidade torreense mais vulnerável. Essa educação levou-a a desenvolver o altruísmo. Acredita que a essência humana é boa e que o meio onde crescemos e somos educados pode influenciar o nosso comportamento, afirmando que, no seu caso, o influenciou de forma positiva. Acredita numa sociedade melhor se tivermos a atitude certa. Diz não se conformar em saber que pode fazer algo e ficar sentada no sofá a fazer zapping até se tornar insensível às imagens e ao sofrimento alheio. Muitas vezes também se sente impotente, afirmando que há sempre uma forma de ajudar, basta sermos criativos e proativos.
Associou-se ao Lions Clube de Braga (LCB) em 2013. Como se deu essa associação e por que razão quis vestir o "colete Lions"? O que, na sua opinião, define o “Lionismo”?
Foi a convite do Paulo Rodrigues, à data Presidente do Lions Clube de Braga.
O movimento lionístico tem vários pilares e causas, mas há um que me toca em particular, que é o Pilar do Cancro Infantil. Tive uma prima que faleceu aos 7 anos com cancro (eu tinha 8) e nunca mais esqueci o sofrimento de toda a família e especialmente o dela.
Defino o lionismo como uma grande família que pratica o altruísmo e a bondade humana, atentos às necessidades das comunidades. Onde existe uma necessidade, existe um Lion.
A solidariedade é a razão principal da existência dos Clubes Lions. Através da nossa Fundação Internacional, considerada pelo Financial Times a melhor fundação do mundo, os Lions agem globalmente; e, através dos mais de 49.500 clubes, com cerca de 1,4 milhões de associados espalhados pelo mundo, atuam nas comunidades onde estão sediados.
Em 2024, foi eleita presidente do Clube. Qual foi o significado pessoal de assumir a presidência e o que a motivou a aceitar este desafio?
Sempre participei ativamente nas ações do Clube. Já fazia parte da Direção anterior e agora chegou a minha vez de assumir a presidência. A verdade é que a responsabilidade e o compromisso são grandes, ainda por cima no ano das bodas de ouro do Clube. Mas o que mais me motivou foi mesmo o desafio de dar e fazer o meu melhor, sermos mais assertivos e conseguirmos ter ainda mais impacto no bem-estar da comunidade bracarense.
De que forma o seu percurso anterior a ajudou no papel que desempenha agora no LCB?
Ser Lion há mais de 10 anos e ser uma associada ativa ajudou-me muito a ter clareza de visão de futuro e certeza nos passos seguintes. Na Direção de 2023-24, era Vice-Presidente. A Direção dos Lions Clubs está organizada para dar formação e acompanhar os futuros Presidentes, e temos formação interna de Liderança para futuros Presidentes Lions.
Qual o seu balanço até agora dessa experiência e que legado espera deixar?
Posso afirmar que, no Clube, encontrei a minha família bracarense.
Além de chegarmos ao final do dia cansados e ainda termos de preparar as nossas atividades e ações, o companheirismo que nos une é muito grande e o cansaço esvai-se. Costumo dizer que, se no final do mandato (junho de 2025) servirmos com mais assertividade e impacto na comunidade mais vulnerável, e uma boa parte dos bracarenses nos conhecer um pouco melhor, ao ponto de saberem os pilares que defendemos e como atuamos, fico com o sentimento de missão cumprida.
Fundado em 1974, o LCB completou este ano 50 anos de história ao serviço da comunidade. Como vê este percurso de meio século?
.A solidariedade é a razão principal da existência dos Clubes Lions.
Foi a 19 de outubro de 1974, em tempos conturbados pelas circunstâncias políticas e sociais em que vivia o nosso país, que me leva a afirmar que a constituição deste Clube foi um ato de coragem. E saliento um dos heróis, o nosso CL Jorge Marta - CL Padrinho (Lions Clube de Guimarães), que sonhou e conseguiu que um conjunto de cidadãos o seguisse no enorme desafio da fundação do nosso Clube.
Desde então, o Lions Clube de Braga tem sabido interpretar em cada momento, sobretudo as necessidades mais prementes da comunidade bracarense.
Atualmente, o Lions Clube de Braga conta com mais de 100 associados, cidadãos generosos que, à troca de nada, trazem para o Clube a sua experiência profissional e laboral e se unem debaixo do lema do Lionismo: “Nós Servimos”.
Temos uma noção clara daquilo que poderíamos concretizar individualmente, mas nunca atingiríamos o nível de solidariedade conseguido coletivamente debaixo da bandeira do Clube.
Ajudar, despertar consciências e estabelecer laços: este é o foco do LCB? Quais são os grandes objetivos da organização?
Sim! O grande objetivo é a solidariedade, ajudar quem mais precisa, melhorando a qualidade de vida das pessoas.
No entanto, regemos esta solidariedade debaixo de eixos de atuação que nos ajudam a manter o foco nas causas que defendemos.
A Visão foi um dos primeiros pilares do lionismo, e servimos para deter a cegueira evitável e melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão cegas ou são portadoras de deficiências visuais. Quando se descobriu que a diabetes podia causar cegueira, adicionamos o pilar da diabetes e servimos para reduzir a prevalência da doença, bem como melhorar a qualidade de vida dos doentes.
Outro pilar é o Cancro Infantil. Há cerca de 400 novos casos de cancro infantil por ano em Portugal. Nós servimos para ajudar aqueles afetados pelo cancro infantil a sobreviver e a prosperar. Os Lions de Portugal, em parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, atribuem todos os anos Bolsas de Investigação Médica na área do cancro infantil, no âmbito do Programa L.U.C.A.S.
No pilar do Alívio à Fome e Pobreza, servimos para melhorar a prosperidade humana e vemos como a fome global e a crise nutricional afetam as nossas comunidades locais. Acreditamos que a melhoria da comunidade depende da prosperidade dos seus membros.
No pilar do Ambiente, servimos para proteger e restaurar de forma sustentável o nosso ambiente. Promovemos ações de reflorestação e controlo das espécies invasoras e ainda ações de sensibilização relativamente à proteção do meio ambiente.
No pilar da Juventude, estamos empenhados em proporcionar aos jovens e jovens adultos oportunidades de sucesso. São vários os programas que dedicamos aos jovens: desenvolvimento do seu espírito altruísta e de liderança, fazendo parte dos Leos Clubes, participando em campos de juventude e no concurso internacional do Cartaz da Paz.
Face aos números assustadores da Organização Mundial de Saúde, os Lions criaram um recente Pilar de Serviço que é a Saúde Mental e Bem-Estar. Desde 2020 que as taxas de ansiedade e depressão aumentaram 25% e 1 em cada 7 jovens de 10 a 19 anos sofrem de problemas de saúde mental. 14% dos adultos com mais de 60 anos vivem com um transtorno de saúde mental. A solidão e o isolamento social são os principais fatores de risco.
A nível global, temos os pilares de Apoio a Causas Humanitárias e de Apoio a Catástrofes.
O LCB atua em diversas áreas, como o ambiente, a saúde e o apoio ao cancro infantil, entre outras. Quais são os principais programas e atividades do LCB atualmente?
Como referi anteriormente, os nossos programas estão assentes nos pilares que defendemos.
No Pilar da Visão e Diabetes, temos o programa “Viver com Saúde”, onde, ao longo do ano, fazemos ações de sensibilização e rastreios. Neste pilar, contamos com a ajuda e parceria da Universidade do Minho. Criámos, conjuntamente, o Departamento de Física - Ciências da Visão, a sala Dr. Vítor Soares e com o NEMUM a parceria nos rastreios da Diabetes.
No pilar do Cancro, desde 1982, somos responsáveis pelo Peditório Nacional da Liga Portuguesa contra o Cancro. Já arrecadámos mais de 1,5 milhão de euros. Através do “Gesto Esperança”, ajudamos famílias afetadas pela doença, sinalizadas pelo Serviço de Oncologia da ULS Braga. Desenvolvemos o projeto LUCAS, que se destina à angariação de bolsas de investigação no combate ao Cancro Infantil.
No Meio Ambiente, temos vindo a cooperar com o pelouro do Ambiente do Município de Braga. No rio Este, temos um troço de 800 metros que está à responsabilidade dos Lions para a manutenção e limpeza, bem como da “Floresta Lion” no Monte Picoto, onde participamos no programa “Florestar Braga”.
Na Juventude, ativamos o Leo Clube de Braga e já contamos com 23 associados. Aqui, damos orientação e fomentamos a prática da liderança, desenvolvendo o espírito altruísta dos mais jovens.
Em relação às Causas Humanitárias, temos vindo a cooperar ativamente com a Associação Luso-Ucraniana no apoio às vítimas da guerra na Ucrânia.
Para finalizar, e antes da existência do novo Pilar de Serviço do Lionismo, o da Saúde Mental e Bem-Estar, há 3 anos que desenvolvemos um projeto inovador com o objetivo de combater o isolamento social na comunidade mais sénior. Temos uma Academia Sénior que tem como objetivo a promoção da qualidade de vida do idoso nos seus níveis de bem-estar físico, social, emocional e psicológico com um programa multidisciplinar integrado, que proporciona de forma gratuita as seguintes atividades: Atelier terapêutico; Oficinas de saúde, bem-estar e cidadania e Cinoterapia.
Que novidades trouxe esta nova direção ao LCB?
Acima de tudo, queremos deixar um Clube melhor e ter um impacto mais assertivo na ajuda que prestamos.
Para isso, pegámos nas boas práticas que já tínhamos no Pilar do Cancro, onde temos uma Comissão Coordenadora para o Peditório Nacional da Liga, e trouxemos essa prática para partilhar ainda mais a liderança. Somos 102 associados com especialistas nas mais diversas áreas profissionais. A Direção do Ano Lionístico 24-25 decidiu, então, criar para cada um dos pilares do Lionismo uma Comissão Coordenadora para desenvolverem as várias atividades e estarem mais envolvidos na tomada de decisão.
Participar no Concurso Internacional do Cartaz da Paz. Até à data, não nos tínhamos organizado para este concurso. Com tantos focos de guerra no mundo, empenhamo-nos na educação para a paz. Com a ajuda do Pelouro da Educação e da Vereadora Dra. Carla Sequeira, foi possível envolver a comunidade escolar. Acabaram por participar cerca de 400 alunos, e o Lions Clube de Braga ganhou o 1º prémio no D115 Centro-Norte.
Em relação ao recente Pilar de Serviço do Lionismo, o da Saúde Mental e Bem-Estar estamos a trabalhar numa parceria com a Escola de Enfermagem da UM para desenvolvermos ações de Sensibilização e participarmos nas suas iniciativas.
Acha que o trabalho do LCB é suficientemente reconhecido pela comunidade?
Sim, sem dúvida. Acredito que, ao fim de 50 anos, esse reconhecimento é visível.
A comunidade procura-nos para ajudar, e as instituições parceiras com quem colaboramos sabem que estamos sempre prontos a ajudar e temos a porta aberta para darmos as mãos.
Quem compõe o LCB, como funciona e qual é a sua dinâmica de trabalho?
O LC Braga tem uma Direção, constituída por um Presidente, dois vice-presidentes que serão presidentes nos próximos dois anos, um Conselho Fiscal e vários Vogais.
É constituído também por Grupos de Coordenação para cada um dos Pilares, responsáveis pela sua dinamização.
Reunimos uma vez por mês nas Assembleias do Clube, onde partilhamos e discutimos os nossos planos de atuação e tomamos decisões conjuntas.
Trabalhando essencialmente com voluntários, quais são as principais limitações enfrentadas pelo LCB nas suas ações?
A principal limitação é na maior ação que é nos 4 dias do Peditório Nacional da Liga Portuguesa contra o Cancro, onde precisamos de cerca de 150 voluntários para cobrir, durante os 4 dias, todas as áreas autorizadas, entre centros comerciais, hipermercados e supermercados da cidade e nas áreas limítrofes.
A organização depende, em grande parte, de empresas patrocinadoras, benfeitores, membros do Lions e da boa vontade da comunidade. Como é feita a gestão financeira da organização para garantir que a missão do LCB seja cumprida? Qual é o orçamento do LCB e de onde provêm as suas receitas? Quais são os maiores desafios financeiros que o LCB enfrenta?
As principais receitas provêm da quota anual dos nossos associados. Esse valor cobre os custos fixos, e temos a vantagem de ter uma sede própria e não termos gastos com aluguer. Temos uma regra interna que consiste em que todas as ações cobrem os custos (que são praticamente nulos), e todo o valor arrecadado é destinado para a resposta às necessidades da comunidade.
Quais são os projetos mais relevantes da organização neste momento e que novos projetos estão planeados para o futuro?
Neste momento, temos um plano estratégico interventivo para cada um dos pilares do lionismo, que estamos a seguir à risca e a implementar a 100%, durante o ano lionístico que termina a 30 de junho de 2025.
Qual é o impacto do LCB, tanto em termos de associados como no público beneficiado pelos seus projetos e ações?
Somos o segundo maior clube em Portugal, com 102 associados. O impacto tem sido bastante positivo, pois temos sido abordados por bastantes pessoas que se querem tornar sócios e se identificam com o nosso trabalho, bem como com as causas que defendemos. A comunidade mais vulnerável sabe que pode contar connosco, procura-nos frequentemente para receberem ajuda.
A pandemia da COVID-19 marcou um período difícil. Qual foi o impacto da pandemia no LCB e que papel desempenharam nas suas diversas áreas durante esse período?
Durante a pandemia, sentimos ainda mais na pele o quanto podemos ajudar e sermos tão céleres na ajuda. No fim de uma semana, após o primeiro lockdown, em Braga tínhamos equipamento médico, bem como meios de segurança individual para a equipa médica e equipas dos lares de idosos. Isto tudo graças a contactos privilegiados que foram utilizados para ajudar a comunidade. Estivemos na linha da frente na distribuição dos equipamentos de proteção nos lares de idosos. Era um alívio quando chegávamos com a carrinha cheia de ajuda!
Nunca senti tanto na pele o orgulho de ser Lion e não hesitei em sair para a rua e ajudar na distribuição dos meios de proteção individual.
Como avalia a situação humanitária da nossa região, especialmente após a pandemia e com a guerra na Europa e os seus impactos?
A nossa região ainda tem muito o sentimento de comunidade. Trabalhamos em rede e tentamos dar a conhecer o trabalho dos Lions e onde podemos ser interventivos. Sabem que podem contar connosco. No início da guerra com a Ucrânia, foi muito célere a ajuda, pois tínhamos contactos com os Lions da Polónia e, conjuntamente com a Câmara de Braga, ajudámos famílias de refugiados a chegarem até Braga, oferecendo todo o carinho e apoio humanitário necessário. Ainda hoje estamos em contacto com a Associação Luso-Ucraniana e temos enviado ajuda que nos solicitam.
Como vê o futuro do LCB e qual o papel que a organização deseja desempenhar nesse futuro?
Sou uma otimista por natureza. Vejo o futuro do LCBraga como muito promissor. Temos um grupo de cerca de 23 Leos, que são o grupo mais jovem dos Lions. Os Leos, a partir dos 30 anos de idade, são os futuros Lions. E é assim que os Clubes se renovam.
A nossa intervenção será sempre com base nos nossos pilares.
O LCB tem sido parceiro da Universidade do Minho em várias iniciativas. Entre 2013 e 2017, foi responsável pela atribuição de 50 bolsas de estudo anuais a alunos da UMinho. Recentemente, em 2023, o LCB equipou a nova sala de Optometria e Oftalmologia da Escola de Ciências. Como avalia essa parceria entre as duas instituições?
A parceria é muito valiosa para ambas as partes. Nós servimos os alunos mais vulneráveis e a UM e o LCB são parceiros que cooperam por muitos anos.
O Dr. Vítor Soares, médico oftalmologista da cidade, sabia que os Lions tinham como pilar a Visão. Quando decidiu reformar-se, doou todo o seu equipamento do consultório aos LCB. Vimos logo uma oportunidade de parceria com o Departamento de Física da UM e de darmos vida e nova utilidade aos equipamentos. Inaugurámos a Sala Dr. Vítor Soares, que está disponível para os alunos fazerem as aulas práticas e a comunidade tem as portas abertas da sala.
Em 2024, o LCB voltou a assinar um protocolo com os Serviços de Acção Social da UMinho para atribuir bolsas a estudantes carenciados, após um intervalo de seis anos. Serão atribuídas 50 bolsas anuais, no valor de 1.000€ cada. O que motivou e o que significa para o LCB retomar o apoio a estes estudantes carenciados?
Sabemos que, cada vez mais, há alunos que não são abrangidos pela DGES e que muitos alunos ficam de fora dos apoios. Pelo LC Braga, nenhum aluno que queira apostar na sua formação superior ficará de fora destes apoios. Fazemos o possível para que pelo menos 50 alunos sejam abrangidos pela nossa ajuda.
Uma cerimónia oficial para entrega dessas bolsas está prevista para breve. Quando ocorrerá e que formato esperam dar-lhe?
Está para breve, será no final de fevereiro de 2025. Será uma cerimónia de confraternização e reconhecimento por parte da Academia às empresas parceiras do “Lions Mission”.
Desde 1992, o LCB já entregou mais de 1,5 milhões de euros à Liga Portuguesa Contra o Cancro, provenientes de peditórios anuais. Como vê a contribuição do LCB para essa causa?
É a ação que envolve mais voluntários e mais esforços por parte dos nossos associados. No final de setembro, chegam os moedeiros e criamos equipas que são responsáveis por entregar e levantar após peditório, nas diversas paróquias dentro e fora da cidade. Nos últimos anos, temos vindo a angariar para a LPCC cerca de 50 mil euros nos 4 dias do peditório. Estes valores são para apoio económico, social e psicológico para doentes e familiares. O cancro, e só o nome assusta, é uma doença que acarreta, além da dor física, uma dor psicológica que abrange toda a família.
O que é necessário para se tornar sócio ou voluntário do LCB?
Estamos de portas abertas para os que têm um espírito altruísta. Que, com o seu tempo e energia dispensados nas várias atividades, sintam bem-estar e sentimento de dever cumprido. Podem contactar-nos através das redes sociais ou através do e-mail: secretario@lionsclubebraga.org.
Neste início de ano, que mensagem gostaria de deixar à comunidade da UMinho em particular e à população em geral?
Se quiserem fazer a diferença e deixar um mundo melhor, estejam atentos à comunidade mais necessitada e ajudem de coração e como puderem.
Afinal, somos todos humanos e vulneráveis.
Atualizado a 15-01-2025 17:00