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Mais de 400 “estenderam o braço” na Universidade do Minho para salvar vidas

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Mais de 400 “estenderam o braço” na Universidade do Minho para salvar vidas

Ana Marques ⠿ 27-03-2025 10:00

Cumprindo uma longa tradição, a Universidade do Minho (UMinho) voltou a ser palco da Campanha de Dádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula. A iniciativa decorreu no dia 5 de março no campus de Azurém e nos dias 24 e 25 de março no campus de Gualtar. Com um total de 426 dadores inscritos e 4 recolhas para análise de medula, a campanha foi mais uma vez um grande sucesso.

Promovida pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) e pelos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM), em colaboração com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), esta campanha de solidariedade gerou uma verdadeira "onda" de apoio, que se fez sentir ao longo dos três dias, resultando em cerca de quatro centenas e meia de dadores inscritos.

Como nos referiu Pedro Oliveira, Diretor para a Sociedade do Departamento Social da AAUMinho, com estes resultados “fomos capazes de combater a tendência descendente das últimas campanhas”.

A academia foi desafiada, mais uma vez, a salvar vidas através da solidariedade, uma bandeira erguida pela Universidade há muitos anos. Desde 1999, a UMinho assume a missão social de promover e manter hábitos de doação, além de formar novos dadores para o futuro, contribuindo assim para o aumento das reservas de sangue no país — fundamentais para salvar vidas.

E foram muitos os que não faltaram à "chamada". Desde aqueles que participaram pela primeira vez até aos que já fazem da dádiva de sangue uma verdadeira "rotina", as centenas de dadores que acorreram aos espaços de recolha tinham um propósito bem definido: "juntar-se a esta causa e ajudar a salvar vidas."

Foi o caso de Marta Costa, aluna de Ciências da Comunicação, que estava na fila para fazer a sua dádiva de sangue pela segunda vez. “Acho que é um ato importante. É sempre bom ajudar quem precisa. Se fosse eu a precisar, também gostaria que houvesse sangue disponível para mim. São apenas 10 minutos do nosso tempo que dispensamos, e isso pode ser uma ajuda preciosa para alguém”, salientou, destacando que esta ação solidária, enquanto Universidade, “mostra que estamos em sintonia com causas sociais importantes, impactando outras pessoas e ajudando a sociedade em geral.”

Eduarda Morais, já habituada a fazer dádivas de sangue regularmente na sua cidade de origem, soube da iniciativa no campus e não perdeu a oportunidade de contribuir mais uma vez. A estudante do mestrado em Psicologia da Educação acredita que os jovens da sua faixa etária “têm noção da importância de contribuir para aumentar as reservas nos bancos de sangue”, sublinhando que o facto de a campanha ser promovida dentro dos campi “é mais um motivo para as pessoas não terem desculpa para não o fazerem. Têm a oportunidade aqui mesmo, é fácil e está ao alcance de qualquer um.”

Também Tomás Verde acabava de fazer a sua dádiva e mostrava-se muito satisfeito por ter contribuído com a causa. Seguindo o exemplo dos seus pais, que são dadores de sangue, o estudante do terceiro ano de Enfermagem afirmou que esse facto foi fundamental para ele também se tornar dador, assim como o facto de estudar numa área cujo objetivo primordial é ajudar os outros. “Não acho que faça sentido estar num curso de Enfermagem e não ajudar desta forma tão simples”, declarou.

Sobre a pertinência da ação decorrer nos campi, Tomás destaca que isso estimula os jovens a entrarem na vida adulta com o “bom princípio de ajudar, além de ser uma forma de conseguir várias colheitas de sangue ao mesmo tempo, já que estamos por aqui e não custa nada.” O estudante também aponta para o futuro, afirmando que, ao começarem a doar ainda jovens, “muitos deles vão adquirir o hábito e se tornarão dadores ao longo da vida.”

A iniciativa é mais um bom exemplo do compromisso da academia minhota com as causas sociais, com a solidariedade e com a responsabilidade social — mais uma ação conjunta de várias instituições em prol da sociedade.

Por norma, durante o ano letivo, as entidades promotoras da campanha realizam quatro colheitas como esta, duas no início do ano letivo e duas no segundo semestre, em Gualtar e Azurém.

 

Fotografia: AAUMinho

Atualizado a 27-03-2025 10:00