
PERCURSOS ... Gabriela Marinho
Ana Marques ⠿ 16-01-2025 15:00
Gabriela Marinho nasceu e vive em Braga há 48 anos. Desempenha funções nos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) há 22 anos, onde integra o Departamento de Apoio ao Administrador (DAA), uma equipa com cerca de 20 trabalhadores.
Ana Gabriela Marinho é natural de Braga e reside em Nogueiró. É mãe de dois rapazes, Miguel e Henrique. Nesta entrevista, a trabalhadora, adstrita à Divisão de Recursos Humanos (DRH) do DAA, fala-nos do seu percurso de vida e da sua experiência profissional, olhando para o futuro com “otimismo”.
Como chegou aos SASUM e qual o seu percurso académico e profissional?
No que diz respeito ao meu percurso académico, sou licenciada em Ensino do Curso de Humanidades, com especialização em Português, Latim e Grego, pela Universidade Católica Portuguesa. A minha ligação aos SASUM (Serviços de Ação Social da Universidade do Minho) começou em setembro de 2003, quando surgiu a oportunidade de integrar uma área que sempre me despertou interesse: o Apoio Social, nomeadamente no Setor de Alojamento.
Posteriormente, fui desafiada a abraçar um novo desafio na Divisão de Recursos Humanos. Esta mudança representou uma nova etapa no meu percurso, permitindo-me aprofundar o meu conhecimento nesta área e contribuir diretamente para a gestão e valorização dos trabalhadores dos SASUM.
Este desafio tem sido uma experiência muito enriquecedora, permitindo-me crescer tanto a nível pessoal como profissional.
Há quantos anos está nos Serviços e quais são, atualmente, as suas funções?
Trabalho nos SASUM há cerca de 20 anos. Atualmente, desempenho funções na DRH, onde sou responsável por áreas fundamentais, como a Formação Profissional, garantindo o desenvolvimento contínuo das competências dos trabalhadores.
Também coordeno os Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), promovendo um ambiente seguro e saudável para todos os trabalhadores.
Além disso, sou responsável pelo processo relacionado ao programa de Contrato de Emprego-Inserção (CEI e CEI+), em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, contribuindo para a reintegração e capacitação de profissionais no mercado de trabalho.
Este conjunto de responsabilidades permite-me aplicar a minha experiência e conhecimentos de forma a apoiar o desenvolvimento da instituição e dos seus recursos humanos, algo que considero altamente motivador e gratificante.
Gosta do que faz?
Tenho muito orgulho no meu trabalho e na forma como posso contribuir para o crescimento da instituição e das pessoas que dela fazem parte. É um trabalho que me realiza e me motiva todos os dias.
O que mais a motiva e quais as maiores dificuldades, no dia a dia, no desenvolvimento do seu trabalho?
O que mais me motiva no meu trabalho é saber que contribuo para o desenvolvimento dos trabalhadores e para o sucesso da instituição. A possibilidade de acompanhar a evolução dos trabalhadores, seja através da formação profissional, da melhoria das condições de trabalho em segurança e saúde, ou pelo apoio prestado através dos programas CEI e CEI+, é algo que me dá grande satisfação.
Quanto às dificuldades, diria que o maior desafio é gerir prioridades em situações que envolvem prazos apertados ou quando surgem questões inesperadas que exigem resposta imediata. No entanto, acredito que essas situações também me ajudam a crescer e a melhorar continuamente a minha organização e capacidade de resolução de problemas.
Como caracteriza o trabalho que é feito na Divisão de Recursos Humanos, em particular na sua área?
O trabalho realizado na DRH é essencial para garantir o bom funcionamento e desenvolvimento dos SASUM.
Na minha área em particular, caracteriza-se por ser muito dinâmico e multifacetado, envolvendo tarefas como a organização de formação profissional, a promoção da segurança e saúde no trabalho (SST) e a gestão do programa de Contrato de Emprego-Inserção (CEI e CEI+).
É um trabalho que exige atenção ao detalhe, capacidade de planeamento e uma comunicação eficaz, uma vez que lidamos com pessoas e processos que têm um impacto direto no bem-estar dos trabalhadores e no cumprimento dos objetivos da instituição. Além disso, há um foco constante em garantir que as boas práticas e a legislação aplicável sejam cumpridas, promovendo um ambiente de trabalho positivo e produtivo.
Quais são as melhores e as piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?
As melhores memórias estão relacionadas com os momentos em que vejo os resultados concretos do nosso trabalho, como a satisfação dos trabalhadores após uma formação bem-sucedida, a melhoria das condições de segurança no trabalho, ou o impacto positivo que os programas CEI e CEI+ têm na vida das pessoas.
Esses momentos reforçam o sentido do que fazemos e mostram que estamos a contribuir para o crescimento da instituição e das pessoas que dela fazem parte.
Quanto às piores memórias, são sobretudo os momentos em que enfrentamos dificuldades que fogem ao nosso controlo, como restrições de recursos ou obstáculos burocráticos que podem atrasar processos importantes. No entanto, encaro essas situações como oportunidades de aprender e crescer, o que me ajuda a melhorar o meu trabalho diariamente.
Como olha para o futuro?
Olho para o futuro com otimismo e um sentido de responsabilidade. Vejo os SASUM como uma instituição que continua a evoluir e a adaptar-se às necessidades da comunidade académica e dos seus trabalhadores. Acredito que o meu trabalho na DRH continuará a ser essencial para apoiar essa evolução, seja na promoção do desenvolvimento das competências dos trabalhadores, na garantia de um ambiente de trabalho seguro e saudável, ou na contribuição para programas que capacitem as pessoas e as preparem para novos desafios.
Pessoalmente, espero continuar a crescer profissionalmente e a contribuir de forma significativa para o sucesso da instituição. Estou confiante de que, com dedicação e inovação, podemos superar qualquer dificuldade e alcançar grandes realizações.
Curiosidades
O que a marcou?
O que mais me marcou na minha vida pessoal foi o nascimento dos meus filhos. Foi um momento cheio de emoção e significado, que me trouxe uma nova perspetiva sobre a vida. Eles ensinaram-me o verdadeiro sentido do amor incondicional e reforçaram a importância de ser exemplo e inspiração.
Cada conquista deles é um reflexo da minha dedicação como mãe, e isso é algo que levo comigo em tudo o que faço.
O que ainda não fez?
Ainda não me aventurei em atividades como saltar de paraquedas ou fazer trilhas longas, mas está na minha lista.
Ainda tem um grande sonho?
Sim, ainda tenho um grande sonho: fazer uma viagem à volta do mundo, pela possibilidade de explorar diferentes culturas, conhecer pessoas, paisagens incríveis e acumular experiências que enriquecem a vida de uma forma única.
Livro?
"O Alquimista" de Paulo Coelho.
Filme?
"À Procura da Felicidade"
Uma música e/ou um músico?
"Imagine" de John Lennon.
O que gosta de fazer nos tempos livres?
Nos meus tempos livres, gosto de manter-me ativa. Costumo correr e praticar treino funcional, o que me ajuda a aliviar o stress e a manter uma boa condição física. Além disso, sou fã de cinema e adoro dedicar um tempo para ver filmes, especialmente os que me fazem refletir ou que me emocionam. Para mim, esses momentos de lazer são importantes para equilibrar o dia a dia e recarregar as energias.
Vício?
O meu maior vício é, sem dúvida, comer bolachas. É algo que adoro e que, por vezes, não consigo resistir.
Um lugar?
O meu lugar preferido é, sem dúvida, a praia. A praia é o meu refúgio, onde consigo relaxar, pensar, e simplesmente desfrutar da natureza. Adoro os dias de sol e, sempre que posso, gosto de aproveitar o tempo ao ar livre para recarregar as energias.
A Universidade do Minho?
O trabalho nos Serviços de Acção Social tem-me permitido vivenciar de perto essa dinâmica, e sou grata por fazer parte de uma instituição que valoriza tanto o bem-estar e a formação das pessoas. A Universidade do Minho é um lugar onde o conhecimento se alia ao cuidado com as pessoas, criando um ambiente enriquecedor para todos.
Atualizado a 30-01-2025 17:00