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Sítio Oficial de Informação dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho

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PERCURSOS… Rita Fernandes

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PERCURSOS… Rita Fernandes

Ana Marques ⠿ 09-04-2025 11:00

Rita Fernandes nasceu e vive em Riba de Ave há quase 35 anos. Desempenha funções nos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) há 9 anos, onde integra o Departamento Alimentar (DA), uma equipa com cerca de 145 trabalhadores.

Nasceu a 5 de abril de 1990, e é natural de Famalicão. Licenciada em Ciências da Nutrição desde 2013, é nutricionista. Nesta entrevista, a trabalhadora, atualmente no DA, fala-nos do seu percurso de vida e da sua experiência profissional, olhando para o futuro “de forma positiva”.

Ainda sem filhos, mas com quatro gatos, Rita divide a sua vida entre o trabalho na UMinho, os seus gatos e o voluntariado na Associação Cultural Banda de Música de Riba de Ave. Dedica os seus tempos livres à escola de música da banda e ao apoio logístico da mesma. “Para mim, é muito importante contribuir, de alguma forma, para o desenvolvimento da comunidade onde cresci”, refere.

Como chegou aos SASUM e qual o seu percurso académico e profissional?

Estudei no Instituto Superior de Ciências da Saúde Norte (ISCS-N). Inicialmente, dediquei-me à nutrição clínica, mas, dadas as dificuldades em encontrar emprego na área, fiz a transição para a restauração coletiva e a nutrição comunitária. Cheguei aos SASUM em outubro de 2016, para realizar um estágio profissional com o objetivo de aceder à Ordem dos Nutricionistas, e acabei por ser integrada na equipa de higiene, segurança alimentar e nutrição do Departamento Alimentar em abril de 2017. Os SASUM são o meu primeiro emprego oficial.

Há quantos anos está nos Serviços e quais são, atualmente, as suas funções?

Estou nos SASUM há 9 anos. Inicialmente, como estagiária, e, depois de ser integrada na equipa do Departamento Alimentar, passei a desempenhar funções como Técnica de Higiene, Segurança Alimentar e Nutrição. Atualmente, as minhas funções incluem o planeamento das ementas dos refeitórios, o desenvolvimento de novas receitas, o apoio nos procedimentos contratuais para a compra de matérias-primas, a gestão de alergénios, entre outras tarefas, como o suporte aos utentes que utilizam os nossos serviços alimentares.

O que mais a motiva e quais as maiores dificuldades, no dia a dia, no desenvolvimento do seu trabalho?

A minha maior motivação é poder desenvolver um bom trabalho e atender às expectativas dos utentes. Apesar das dificuldades, que são muitas, comprometo-me a dar o meu melhor. As maiores dificuldades do dia a dia incluem a burocracia associada aos processos, que por vezes atrasa o desenvolvimento de novas ideias e projetos; a volatilidade do mercado, especialmente no que diz respeito aos géneros alimentícios, que exige constantes adaptações e alternativas para evitar falhas; e a desinformação das pessoas.

Como caracteriza o trabalho feito no Departamento Alimentar, em particular na sua área?

É um trabalho árduo. Os utentes não imaginam a quantidade de processos e procedimentos que existem por trás de um simples planeamento de ementas ou desenvolvimento de receitas. Muito do trabalho efetuado no departamento não é percecionado pelo público e acaba por ser um pouco ingrato. Existe uma logística complexa na gestão deste departamento, pois o resultado do nosso trabalho é avaliado diariamente. Basta algo não correr como esperado para que o nosso trabalho seja questionado. São muitos os fatores a controlar para que tudo corra bem.

Quais são as melhores e as piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?

As melhores memórias que tenho dos Serviços são as pessoas com quem trabalho diariamente, os momentos e as gargalhadas que partilhamos. Não tenho más memórias dos serviços, apenas alguns dias menos bons.

Como olha para o futuro?

Tento olhar para o futuro de forma positiva, tenho esperança num futuro melhor, mas reconheço que, dia após dia, as notícias que ouvimos nos fazem duvidar disso. Temos de contrariar as adversidades e tentar sempre dar o nosso melhor. Na pior das hipóteses, o resultado pode não ser o esperado, mas, ao menos, ficamos com a certeza de que tentamos.

Curiosidades

O que a marcou?

A ida dos meus pais para outro país, enquanto eu e a minha irmã ficámos cá para prosseguir os estudos.

O que ainda não fez?

Ter filhos.

Ainda tem um grande sonho?

Sim, viajar por países asiáticos.

Livro?

Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie.

Filme?

Eurotrip.

Uma música e/ou um músico?

Bruno Mars.

O que gosta de fazer nos tempos livres?

Nos tempos livres, gosto de ver séries no sofá, passar tempo com os meus gatos e fazer voluntariado.

Vício?

Ironia do destino, o meu vício chama-se Chocolate.

Um lugar?

Paris, a minha segunda casa, onde moram os meus pais.

A Universidade do Minho?

Só conheci a UMinho há 9 anos, nunca fui uma pessoa próxima da cidade de Braga e não estudei aqui, ao contrário de muitos colegas. Por isso, sinto sempre uma sensação de novidade. Tenho sempre a impressão de que sou nova aqui, estou sempre a descobrir coisas novas, espaços novos, novas pessoas... Para mim, a UMinho é, por si só, um mundo. Não existe um dia aborrecido porque nenhum dia é igual.

Atualizado a 09-04-2025 11:00