Publicado em Deixe um comentário

Os ‘Vermelhos’ foram ao Theatro





 





 Quinta-feira, dia 15, as festividades foram iniciadas, com uma serenata à cidade, na Rua de Nossa Senhora do Leite. Já na sexta-feira seguinte, durante a tarde, as tunas participantes foram recebidas no Theatro Circo. À noite, a Tuna Universitária do Minho (TUM), responsável pelo festival, deu o início aos espectáculos, tendo feito uma curiosa alusão à sua antiguidade. Começaram a actuar os tunos fundadores e, aos poucos, foram subindo ao palco as gerações mais recentes. Nessa mesma noite subiram ao palco a Tuna de Medicina do Porto (TMP), a Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra (TMUC) e a Tuna da Universidade Católica do Porto (TUCP). Na condição de tuna extra-concurso, a Azeituna também levou o seu azul ao palco do Theatro Circo.


No sábado, dia 17, decorreu o desfile “Passa-Calles”, pelas ruas da cidade, enquanto que, mais tarde, decorreu, no Largo do Paço, o baptismo dos caloiros da TUM. À noite, foi a vez de subirem ao palco a Estudantina Universitária de Lisboa (EUL), a Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico (TUIST), a Tuna Universitária de Aveiro (TUAv) e a Tuna de Derecho de Oviedo (TOD). O grupo de percussão Tramadix também ajudou à festa, enquanto que a TUM voltou a subir ao palco, desta vez com o acompanhamento da Orquestra Académica da Universidade do Minho, com a direcção de Vítor Matos. Em ambos os dias, a apresentação do festival esteve a cargo dos Jograis do Orfeão Universitário do Porto.




 


No final, como é hábito, decorreu a entrega de prémios. A TUCP venceu o prémio de Melhor Passa-Calles e Melhor Pandeireta, enquanto que a TUAv venceu o prémio de Melhor Porta-Estandarte. Os prémios de Tuna Mais Tuna, Melhor Solista e 3.ª Melhor Tuna foram para a Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra. Já o prémio de 2.ª Melhor Tuna foi para a EUL. A TUIST levou para casa o prémio de Melhor Tuna e de Melhor Instrumental.


 


No final do festival, João Oliveira, membro da TUM e um dos responsáveis pela organização do festival, não podia estar mais satisfeito. “Conseguimos, nesta data importante, que assinala vinte edições do FITU, acrescentar algo ao que tem sido feito nestes últimos anos. As nossas duas actuações foram inovadoras, já que numa delas, fizemos subir ao palco as diferentes gerações da TUM; enquanto que na outra, estivemos acompanhados pela Orquestra Académica da Universidade do Minho. A participação dos Tramadix também trouxe uma musicalidade diferente ao festival.”




 


Quanto ao estatuto do festival, João Oliveira não tem dúvidas. “Já deixámos uma marca na cultura da cidade, do País e até da Península Ibérica, uma vez que já tivemos aqui tunas espanholas.” Relativamente ao futuro, os dados estão lançados. “O objectivo é aperfeiçoar, a cada ano, a organização do evento”


 


Foi mais uma edição de um festival que já conta com vinte, marcando assim forte presença na agenda cultural da cidade de Braga e preparando-se para outras tantas, pelo menos, cheio de vivacidade.


 


Texto: João Nogueira Dias



Fotografia: Nuno Gonçalves





(Pub. Abr/2010)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *