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Jiu-Jitsu Brasileiro em Gualtar!






Azurém:
Terças e Quintas das 20h às 21h





O Jiu-jitsu Brasileiro


Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou “arte suave”, nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a autodefesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo, flexibilidade harmonizada com a mente e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde se desenvolveu e ficou popularizar.


O Jiu-jitsu foi levado para o Brasil primeiramente por Esai Maeda Koma, onde Carlos Gracie aprendeu e desenvolveu o desporto. Foi o primeiro caso de troca de nacionalidade de um desporto, e dando assim origem ao Jiu-Jitsu Brasileiro. Carlos Gracie ao praticar Jiu-jitsu apercebeu-se que este desporto transformou-o numa pessoa mais tolerante, respeitosa e autoconfiante.


O Jiu-jitsu brasileiro virou uma “febre” no Rio de Janeiro por volta dos anos 90, em função dos bons resultados dos atletas em competições de MMA (Mixed Martial Arts) em todo o mundo. Foi nesta altura que tive os primeiros contactos com o desporto e após 11 anos de treinos alcancei o cinturão negro da modalidade. Modalidade que sempre me acompanhou pelo Brasil e agora pela Europa, como grande ferramenta de integração social, disciplina e bem-estar físico e mental.


Hoje tenho como missão, ser instrutor deste desporto na Universidade do Minho. Sendo aluno do Doutoramento de Produção e Sistemas da Universidade, quero formar uma equipe na universidade, ensinar as técnicas do desporto que aprendi desde novo e assim transmitir não apenas uma arte marcial, mas também uma filosofia de vida.



Texto: Filipe Oliveira



(Pub. Mai/2010)

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