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A bela cidade de fronteiriça de Tui banhada pelo Rio Minho, foi o palco escolhido pela Fundação CEER (Centro de Estudos Euro Regionais), para acolher esta regata de barcos dragão.
Um pouco à imagem da competição internacional Oxford-Cambridge, esta prova é provida de um carácter simbólico de competição saudável e tem como objectivos potenciar a cooperação transfronteiriça e aproximar as populações académicas da população geral.
Nesta que foi a sua primeira edição, o Troféu viria a ser arrebatado pelos “intrépidos navegadores” da Universidade do Minho, Universidade que curiosamente tem no seu Reitor, António Cunha, o Presidente da Fundação CEER.
Frente aos seus adversários das Universidades do Porto (UPorto), Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Vigo, Santiago de Compostela e Corunha, a UMinho apresentou-se com uma equipa de “ponta”, constituída pelos seguintes elementos:
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Filipe Gouveia Duarte – Capitão/Chefe de equipa (Eng.ª Electrónica Industrial e Computadores); Jorge Miguel Castro (Psicologia); José Ricardo Cruz (Medicina); Samuel Gouveia Duarte (Eng.ª Electrónica Industrial e Computadores); Pedro Tiago Moura (Negócios Internacionais); Duarte Nuno Azevedo (Línguas e Literaturas Europeias); Joana Maria Sousa (Optometria e Ciências da Visão); Marta Gouveia Duarte (Medicina); Sandra Isabel Fernandes (Medicina); Juliana Cabral Oliveira (Doutoramento em Ciências Biológicas); Sara Filipa da Cruz Barata (Educação Básica); Ana Veloso Oliveira (Eng.ª Civil).
Após a eliminatória da manhã, na qual os minhotos garantiram a presença na final da tarde com o !tempo canhão” de 2m17s22, as expectativas da conquista do troféu entre a comitiva da UMinho liderada pelo Administrador dos SASUM, Carlos Silva, eram elevadas.
Na final da tarde, e não defraudando a confiança depositada sobre os seus ombros, os remadores da UMinho bateram os seus rivais da Universidade de Vigo (2º classificados) e da Universidade de Santiago de Compostela (3º Classificados).
A UTAD viria a ficar em 4º lugar, Corunha em 5º e finalmente em 6º lugar, a UPorto.
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Visivelmente orgulhoso do feito alcançado pelos seus alunos/atletas, António Cunha fez questão de ir à doca cumprimentá-los pessoalmente e congratulá-los “por um importante feito para a Universidade do Minho”.
Filipe Duarte, o capitão da equipa minhota, no final da prova e após as felicitações do Reitor, também ele se mostrava orgulhoso deste feito:
“Foi bom, muito bom! Apesar de estarmos confiantes que poderíamos ganhar, sabíamos que os espanhóis tinham tripulações muito experientes, mas no final, fomos nós os mais fortes!”
Filipe confessou ainda que foi uma experiência muito interessante, pois na tripulação estavam atletas oriundas do voleibol e do basquetebol, por exemplo, mas que “estiveram muito bem e deram o seu melhor!”
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O chefe da comitiva da UMinho, Carlos Silva, destacou a importância deste feito, sobretudo porque “um triunfo numa primeira edição é sempre algo marcante e de grande relevo histórico”.
O Administrador dos SASUM destacou ainda o papel que os atletas e dirigentes tiveram na preparação e consecução deste feito, porque “como o Reitor António Cunha é também o Presidente da Fundação, esta vitória reveste-se de um simbolismo ainda maior.”
Para terminar, a UMinho foi a única Universidade a levar um grupo cultural, as Artes Circenses, que deram um colorido especial ao evento, trazendo boa disposição e alegria a esta primeira edição deste Troféu!
Texto e Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Mai/2010)
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