Publicado em Deixe um comentário

544 e 255, números do contributo da UMinho em mais uma Dádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula






                                            Fotos disponiveis online na Galeria BIG







 


Realizadas pelo nono ano consecutivo na UMinho, as dádivas de sangue atingiram hoje mais um recorde. Nunca antes nesta altura do ano (pois há sempre duas colheitas anuais – Outubro e Abril) foi atingido um tão elevado número de dadores inscritos, tanto em relação às dádivas de sangue como para a recolha de medula. Em relação ao total de colheitas feitas desde 2001, esta foi a segunda melhor marca, pois em 2008, mas na colheita de Abril chegou-se aos 595, mas essa é sempre e segundo as estatísticas uma época mais favorável, por isso o valor atingido hoje foi “surpreendente”, diz Catarino Cunha responsável da organização.


 


Mais um sucesso dos organizadores, mas o maior reconhecimento vai para todos aqueles que, com a sua boa vontade e missão de solidariedade contribuíram para mais este êxito da academia.


 


Para além das duas colheitas “centrais” do ano, a UMinho recolhe dádivas semanalmente, o que a juntar aos números de hoje, prova que tem incutida a “cultura da dádiva”.






 


Tendo como objectivos contribuir com esta causa, criar hábitos de doação na comunidade académica, sensibilizar novos dadores, promover a fidelização dos que já são associados à causa, e bater mais um recorde. Estes foram amplamente alcançados.


 


Tanto o complexo desportivo, como as três unidades móveis presentes no campus tiveram durante todo o dia uma grande afluência de pessoas. Tal como nos referiu Alexandra Moreira do IPS “com o posto central que é o pavilhão, e mais as três unidades móveis as pessoas puderam dividir-se, esta diversificação dos postos de recolha tem-se revelado muito positiva, não provoca desistências pois as pessoas não têm grande tempo de espera e isso reverte a nosso favor”.


 


Esta acção conjunta entre o IPS e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte tem-se revelado ao longo dos anos muito positiva para ambas as partes, conseguindo desta forma abranger um maior número de dadores, tal como nos disse Alexandra Moreira “se fosse direccionado só para uma das vertentes os números seriam muito inferiores”.


 






Muitos dos que se dirigiram aos postos de recolha disponíveis notaram o que parecia ser uma menor afluência, algo que foi justificado pelo enfermeiro Miguel Abreu do IPS presente no pavilhão, “o que há desta vez é uma maior dispersão das pessoas, isto é bom para quem vem fazer a dádiva e para nós, eles porque não esperam, e nós porque não temos tanto stress e confusão”.


 


As opiniões eram unânimes, “a presença das unidades móveis é uma mais-valia para esta acção”.


 


Os estudantes são o “grande público” desta iniciativa mas a afluência de funcionários, docentes e pessoas externas à universidade foi também de evidente. Como nos disse Susana Rocha, aluna do 1º ano de matemática “este é o local ideal para decorrerem estas iniciativas, no campus os amigos/colegas falam, passam a mensagem e o efeito é o que se vê”.


 


O contributo recolhido hoje será ainda complementado com a colheita que vai decorrer no próximo dia 26 de Outubro, no Complexo Desportivo da UMinho em Azurém.



Texto: Ana Coimbra

anac@sas.uminho.pt



Fotografia: Nuno Gonçalves

nunog@sas.uminho.pt





(Pub. Out/2010)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *