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Contando com a participação de apenas 5 equipas em representação das respectivas Academias, este torneio realizou-se apenas num só dia, o que implicou um elevado esforço físico para todos os atletas em prova. Todos os participantes viram-se obrigados a realizar 4 jogos de 20 minutos de duração, intercalados entre si por apenas 1h30!
Com todas as equipas – Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD) e Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) – agrupadas então num único grupo, o início da competição deu-se por volta das 11h00 da manhã.
O calendário competitivo determinou que os atletas da AAUM iriam defrontar pela seguinte ordem os seus adversários:
11h45 | AAUM vs AAUAv |
14h45 | AAUBI vs AAUM |
16h15 | IPC vs AAUM |
17h45 | AAUM vs AAUTAD |
Jogo 1, AAUM vs AAUAv
No jogo que opôs os actuais campeões nacionais universitários (AAUAv), à equipa da UMinho, orientada por Alexandre Oliveira, os atletas minhotos realizaram uma exibição de encher o olho.
Ganhando logo inicialmente a posse de bola, a toada de jogo foi sempre marcada pela boa circulação exterior e penetrações da AAUM.
Com o MVP do Troféu Reitor deste ano, Hérlander Rodrigues (aluno de Enfermagem), a ganhar quase todos os lances nas alturas, quer nos momentos defensivos, quer nos ofensivos, a vantagem pela posse de bola esteve sempre do lado dos minhotos.
Foi então com alguma naturalidade que a partida terminou com uma vitória tranquila da Academia líder do desporto universitário (AAUM), por 36-32, o que não espelha em si a superioridade demonstrada em campo.
Jogo 2, AAUBI vs AAUM
Enfrentando a equipa teoricamente mais fácil do grupo, Alexandre Oliveira decidiu poupar certos elementos chave da equipa, optando por efectuar uma rodagem na equipa. Apesar disto, a qualidade de jogo por parte da AAUM manteve-se, não sendo demonstrada qualquer tipo pressão ou nervosismo por parte dos atletas em campo.
Efectuando penetrações sempre muito eficazes (havendo mesmo tempo para os tradicionais ´´afundanços´´ à NBA), a taxa de aproveitamento por parte dos minhotos foi bastante elevada, o que se viria a reflectir no placar final.
Com o jogo terminado, e uma vitória por 20-47, aproximava-se a hora do grande teste.
Jogo 3, IPC vs AAUM
Contra uma equipa que contava nas suas fileiras com alguns atletas que disputam a Proliga (S.C.Conimbricense), a diferença entre as duas equipas espelhou-se mais na taxa de concretização, e não tanto na qualidade de jogo demonstrada por ambas.
Com os atletas de Coimbra a atingirem elevados níveis de aproveitamento, quer em termos de lançamentos externos, quer internos, o destino da partida ficou traçado desde muito cedo, e isto apesar da boa réplica dada pela equipa da AAUM.
No final, e apesar da derrota por 49-39, o que face à qualidade dos adversários é bom, os atletas de Alexandre Oliveira saíram de campo de cabeça erguida pois sabiam que deram o seu melhor e nunca em momento algum baixaram os braços.
Jogo 4, AAUM vs AAUTAD
Já com alguns jogadores acusando a fadiga física inerente a um esforço ao qual não estão habituados, a AAUM acabaria por sofrer uma derrota com um sabor amargo.
Com um início de jogo muito equilibrado, e em que a AAUM chegou mesmo a ter vantagem no marcador, a marcha deste acabaria por se inverter mesmo à beira do intervalo, acabando a UTAD por ir para o tempo de descanso com uma ligeira vantagem de 5 pontos (19-24).
Na segunda parte, e já com os níveis de concentração em baixa, os nossos atletas falharam muito na altura de atirar ao cesto, enquanto que por sua vez os adversários apenas se limitaram a manter o nível exibicional da primeira metade da partida.
Com esta derrota (27-41) frente a uma equipa que em condições normais está perfeitamente ao nosso alcance, a AAUM acabaria por trazer para o Minho o 3º lugar neste TA.
Nuno Gonçalves
Nunog@sas.uminho.pt
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