Publicado em Deixe um comentário

Convite: Exibição do filme “Natureza Morta”

O convite dirige-se a todos os eventuais interessados. A Entrada é livre.


Informações sobre o filme:

NATUREZA MORTA

PRÉMIO ATALANTA FILMES PARA MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS-DOCLISBOA 2005

«Este filme é um documentário valiosíssimo do passado, do presente e do futuro. Assume uma linguagem universal criando espaço para que o espectador reflicta e crie as suas próprias interpretações num tema extremamente sensível para todos os portugueses.»  


[Júri do DocLisboa 2005]

Natureza Morta

– Um filme pioneiro em Portugal na forma e no conteúdo.
– Indispensável para a compreensão do Estado Novo.
– Um espaço de abertura para uma reflexão sobre as ditaduras e a condição humana, mas também sobre a história, a memória e o tempo.
– Uma obra que, através de imagens inéditas, revela a experiência de viver sob a mais longa ditadura europeia do século XX.
– Uma base para organizar debates nas áreas de História, Filosofia, Ciência

Política, Antropologia, Sociologia, Estética, Arte Visuais, Criação Sonora, Novas Tecnologias, entre outras.
– Um filme com múltiplos níveis de leitura, intenso e perturbante, que não deixa ninguém indiferente.

Sinopse

Dentro de uma imagem esconde-se sempre outra imagem.

Utilizando apenas materiais de arquivo e sem recorrer a palavras, Natureza Morta pretende redescobrir e penetrar na opacidade das imagens captadas durante os 48 anos da ditadura portuguesa (actualidades, reportagens de guerra, documentários de propaganda, fotografias de prisioneiros políticos, mas também rushes nunca utilizados nas montagens finais), permitindo a sua reabertura a diferentes leituras.

Porquê este filme?

Durante 48 anos Portugal viveu sob a mais longa ditadura da Europa Ocidental do século XX.

António de Oliveira Salazar foi o Chefe e ideólogo político do regime; a unidade territorial do Império Português, que se estendia do Minho a Timor, era a sua mística; a Igreja, o exército e a polícia política, os seus pilares.

O eclodir da guerra colonial, em 1961, desfere um golpe irreparável nos alicerces do regime.

Em 25 de Abril de 1974, o movimento dos capitães, apoiado pelo povo, põe fim à ditadura. Foi a Revolução dos Cravos.

30 anos depois, o que nos revelam estas imagens?


ficha técnica

Realização: Susana de Sousa Dias
Música: António de Sousa Dias
Montagem: Susana de Sousa Dias com Valérie Bregaint e Helena Alves
Produção: Ansgar Schäfer (KINTOP) e Xavier Carniaux (AMIP)
Duração: 72 min
Apoios: Centre National de la Cinématographie, Procirep, Arte France, Fundação Calouste Gulbenkian

Distribuição em Portugal: ATALANTA FILMES



www.kintop.net


O que diz a imprensa

«Um excelente documentário?»

L?Humanité

«?de uma força surpreendente?» Télérama

«Magnífico.» Les inrockuptibles

«Onde estavam estas imagens? Porque é que nunca as tínhamos visto antes?» Público

Susana de Sousa Dias

Nasceu em Lisboa em 1962.

Concluiu o Curso de Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema, a licenciatura em Arte plásticas/Pintura na Faculdade de Belas-Artes e o Mestrado em Estética e Filosofia da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Frequentou a Escola de Música do Conservatório Nacional. Actualmente é docente na Faculdade
de Belas-Artes.

De entre os seus filmes destacam-se:

. Natureza Morta/Visages d?une Dictature, 72 minutos, 2005.
Prémio Atalanta Filmes para Melhor Documentário Português ? DocLisboa 2005

. Luz Obscura, documentário em rodagem.

. Processo-Crime 141/53-Enfermeiras no Estado Novo, 58 minutos, 2000. Prémio Elina Guimarães 2001. Menção Honrosa nos XII Encontros de Cinema Documental, Amascultura, 2001

. Uma Época de Ouro-Cinema Português 1930-45, 57 minutos, 1998.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *