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Plano de Imergência Interno (PEI)










 

Presentes para esta primeira divulgação interna e com o intuito de dar a conhecer todo o trabalho que

tem sido feito em prol da segurança da academia e de todos aqueles que dela fazem parte, esteve a equipa dos ST que durante os últimos 3 anos se empenhou no seu desenvolvimento. Com a abertura e introdução a cargo da Dra. Helena Campos, responsável dos ST, a apresentação do dossier propriamente dito ficou incumbida à Dra. Joana Campos.

 

O Plano de Imergência Interno (PEI), que já foi apresentado à Câmara Municipal de Braga, Governo Civil bem como às forças de segurança, “consiste num conjunto de acções a realizar ordenadamente para dar resposta a uma situação de emergência em que a Universidade esteja envolvida”.

 

Este plano surgiu com o objectivo de criar um documento prático e progressivo que defina o comportamento da Universidade e em particular, a conduta no Campus de Gualtar perante uma situação de emergência interna, pois considera-se fundamental a informação sobre as atitudes preventivas mais adequadas para evitar riscos ou limitar os seus efeitos.

 

Este plano, que para já ainda se constitui como um plano global para o Campus, será posteriormente completado por Planos de Emergência específicos para cada escola, isto porque cada uma tem especificidades próprias que requerem planos individuais.

 

Presentemente e como se pode verificar durante a Sessão de Esclarecimento, ainda muita coisa está por fazer: edifícios que ainda não constam do plano, reuniões com os responsáveis dos edifícios ainda por realizar, equipas de emergência por constituir, etc.

Este trabalho que está ainda em desenvolvimento e como referiu a Dra. Helena Campos “é um trabalho que nunca estará terminado, pois o Campos está em continua transformação e as adaptações do plano à realidade da universidade em cada momento vão estar sempre em curso. Deve ser revisto periodicamente e alterado quando necessário”. Para breve esta equipa dos ST entrará numa fase de reuniões com os responsáveis dos edifícios para assim se efectuarem, “Planos Específicos das escolas onde serão descritos em pormenor os locais que as constituem e identificados e avaliados as suas condições de risco”.

 

Pretende-se que o Campus tenha “um conjunto de medidas, normas, missões e tarefas a adoptar em situações de emergência (acidentes graves, catástrofes, ou calamidades), que ocorram no interior das instalações, com a finalidade de minimizar as suas consequências e socorrer as pessoas em perigo”.

 

Após a execução dos Planos específicos e para cada espaço do Campus, pois para além das escolas o Campus é composto por outros espaços como, o complexo desportivo, a cantina, bares, restaurante, edifício dos SASUM, etc., que terão de ter também um plano especifico. Será posteriormente realizado um plano de informação, do qual constarão acções de formação, instrução e treino de todos os que fazem parte da academia e que por isso possam ser afectados por qualquer incidente. Esta é assim a razão principal pela qual este plano está a ser elaborado, para que todos possam ser informados de como deverão reagir frente a uma eventual catástrofe.

 












O PEI tem assim como objectivos:


  • Definir a estrutura organizacional de emergência e os meios humanos e materiais necessários;

  • Melhorar a rapidez e eficiência de actuação em situação de emergência;

  • Estabelecer procedimentos e preparar o combate rápido ao sinistro;

  • Minimizar as consequências, dar protecção aos trabalhadores e às instalações;

  • Evacuação rápida e segura de todos os que se encontram nas instalações em caso de ocorrência de uma situação perigosa.

 



O PEI foi elaborado para ser aplicado em situações de riscos de origem natural (sismo e inundação), riscos originados pelo desenvolvimento tecnológico (incêndio ou explosão) e riscos sociais (ameaça de bomba, actividades desordeiras ou terroristas), situações para as quais serão accionadas os meios internos (equipas de emergência interna) ou os meios externos (entidades externas a contactar em situação de emergência), como por exemplo, Serviço Municipal de Protecção Civil de Braga ou Bombeiros.


Em caso de situação de risco, foram estabelecidas Zonas de Risco no Campus (locais mais sujeitos à ocorrência de incidentes), bem como Pontos Nevrálgicos (locais a atender em primeiro lugar em caso de risco) como, Biblioteca dos Serviços de Documentação; Armazéns dos Serviços Administrativos; Salas de Segurança; edifício dos ST; Grupo Socorrido; Grupo de Bombagem da RIA; Arquivos Centrais; Salas do GAED; Centrais de Comunicações.

 

O mais importante e o que se pretende das escolas é que os seus responsáveis informem os ST, marquem reunião para os informarem do que se encontra dentro das escolas, que tipo de materiais, o que acontece quando há um derrame, têm que se conhecer esses riscos para depois se poderem enquadrar nos cenários de emergência traçados e na actuação a ter. “Temos realmente que falar com as escolas e ver caso a caso”, disse Helena Campos. Segundo esta responsável dos ST,  “Serão constituídas também brigadas especiais em cada escola, que deverão agir logo que algo ocorra, estas vão ser constituídas atendendo à dimensão da própria da escola, pelo que deve haver um número X de elementos por cada piso do edifício. Estas serão constituídas por pessoas que conhecendo bem os espaços possam auxiliar as brigadas gerais no seu trabalho”.

 

Muito trabalho já foi feito e muito ainda está para fazer em relação à segurança na UMinho. O PEI é um grande contributo para isso, mas pelo que se pode verificar existe ainda um grande caminho a percorrer para que se possa dizer que o Campus de Gualtar está bem preparado para fazer face a eventuais situações de risco.

 

Ana Marques

anac@sas.uminho.pt
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