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Prémio Victor de Sá de História Contemporânea – 2007





Essa documentação encontra-se depositada na Biblioteca Pública de Braga, onde está a ser objecto de tratamento, de modo a permitir a sua rentabilização científica e a continuidade dos trabalhos de investigação do Prof. Victor de Sá. Daqui resultou já a elaboração da “Bibliografia de Victor de Sá”, publicada no volume editado em sua homenagem, Estudos de História Contemporânea de Portugal, por Livros Horizonte, em 1991. Em 1999 foi editada pelo Conselho Cultural da U.M., com o apoio do Governo Civil de Braga, a obra “Testemunho de um tempo de mudança”, um conjunto de textos jornalísticos da autoria de Victor de Sá, publicados entre Maio de 1974 e Fevereiro de 1975 no “Correio do Minho”, no período em que dirigiu aquele diário. Por sua vez em 2001, a Biblioteca Pública de Braga editou o seu livro inédito ?Legendas para uma memória?.

 

No mesmo ano o Conselho Cultural da UM organizou o colóquio ?Uma cidadania para a História?, de homenagem ao historiador, cujas comunicações foram publicadas na revista ?Forum?, nº 32.

A doação dos direitos de autor, e ainda a de uma avultada verba em dinheiro, destinaram-se a permitir a criação de um Prémio de História Contemporânea, a atribuir periodicamente pela Universidade do Minho, através do seu Conselho Cultura, de acordo com um regulamento próprio.

 

O objectivo primordial deste Prémio, o qual a partir de 2006, por decisão do Conselho Cultural se passou a denominar Victor de Sá de História Contemporânea, de que agora se anuncia a décima sexta edição, respeitante a 2007 é o de incentivar a produção de trabalhos no âmbito da História Contemporânea de Portugal, (a partir de 1820), a jovens investigadores cuja idade não ultrapasse os 35 anos.

Este Prémio foi reconhecido como de manifesto interesse cultural pela Secretaria de Estado da Cultura, o que lhe permite ser abrangido pela Lei do Mecenato Cultural. Neste momento, está já a ser apoiado pelas seguintes entidades públicas e privadas: Governo Civil de Braga, Câmaras Municipais de Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Braga, Fundação Cupertino de Miranda (Famalicão), Fundação Engº António de Almeida (Porto) e Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, encontrando-se aberto ao contributo de outras instituições e entidades interessadas em incrementar o estudo da história contemporânea portuguesa.

 

Recorde-se que o Prémio de História Contemporânea, referente a 1994, foi atribuído à Drª Fernanda Rollo, pela sua obra “Portugal e o Plano Marshall”, já editada pela Estampa, o prémio referente a 1995 foi conquistado pelo Dr. Álvaro Garrido, assistente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, com um trabalho intitulado “O Movimento associativo estudantil nos inícios de Sessenta: a crise académica de Coimbra de 1962”, editado pela Livraria Minerva, o de 1996 pela Drª Helena Pinto Janeiro, com o estudo “Salazar e Pétain: contributo para o estudo das relações luso-francesas durante a II Guerra Mundial (1940-1944)”,  editado pela Cosmos, o de 1997 pela Drª Cláudia Sofia Orvalho da Silva Castelo, com um ensaio intitulado “O Modo Português de Estar no Mundo – O luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961)”, editado pela Afrontamento, o de 1998 pela Drª Maria João Mendes Vaz, com a obra “Crime e Sociedade. Portugal na Segunda Metade do Século XIX”, editado pela Celta e ao Dr. Daniel Jorge Seixas de Melo, com a obra” Salazarismo e Cultura Popular (1933-1958)”, editado pelo Instituto de Ciências Sociais, o de 1999 pela Drª Adelaide Ginga Tchen, com a obra ?A Aventura Surrealista. Da explosão à extinção de um movimento (ou não)?, editado pela Colibri, o de 2000 ao Dr. Telmo Faria, com a obra ?Debaixo de fogo! Salazar e as Forças Armadas.?, já editado pela Cosmos, o de 2001 ao Dr. Arnaldo Pata, com a obra “Revolução e Cidadania. Organização, Funcionamento e Ideologia da Guarda Nacional (1820-39)”, editado pela Colibri e ao Dr. Bruno Cardoso Reis, com a obra “Salazar e o Vaticano, Da Paz ao Conflito? As relações diplomáticas entre Portugal e a Santa Sé, 1928-1968”, o de 2002 à Drª Elisa Maria Neves Travessa, com a obra ?Jaime Cortesão: política, história e cidadania?, editado pela Asa e à Drª Rita Almeida de Carvalho, com a obra ?A Assembleia Nacional no pós-guerra (1945-1949)?, editado pela Afrontamento, o de 2003 ao Doutor Daniel Jorge Seixas de Melo, com a obra ?A leitura pública no Portugal contemporâneo (1926-1987)?, editado pelo Instituto de Ciências Sociais, o de 2004 à Doutora Filipa Lowndes  Vicente com a obra ?Viagens e Exposições, D. Pedro V na Europa do século XIX?, editado pela Gótica, o de 2005 à Drª Patrícia Carla Valente Ferraz de Matos com a obra ?As ?Côres? do Império. Representações Raciais no Contexto do ?Império Colonial Português? nas Primeiras Décadas do Estado Novo?, editada recentemente pelo Instituto de Ciências Sociais e o de 2006 à Drª Sandra Cristina Martins Costa com a obra?O divórcio no Porto (1911-1934) « E aos costumes disse nada »?.

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