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Ópera Khovantxina na Universidade do Minho





Resumo/Enquadramento:


Esta ópera, “drama musical nacional em cinco actos”, com libreto do próprio compositor baseado na documentação histórica preparada pelo seu amigo Vladimir Stasov, foi estreada por um grupo de amateurs em 1886 no Auditório de Kononov (São Petersburgo), cinco anos após o falecimento de Mussorgski. Em 1911 teve lugar a estreia oficial nos Teatros Imperiais na versão de Nikolai Rimski-Kórsakov, que foi a representada habitualmente até à época recente. A nova versão de Dimitri Chostakovich, que o Liceu apresenta esta temporada, foi estreada em 1960 no Teatro Kirov de Leninegrado.

A acção situa-se em Moscovo, no ano 1682, depois do falecimento do Czar Fiodor. Exerce o poder a sua irmã mais velha, a regente Sofia, em nome do seu irmão Ivan IV, débil de espírito, e do seu meio irmão Pedro I, o futuro Pedro o Grande, que tinha então 10 anos. O príncipe Vassily Golitzin, um dos protagonistas da ópera, tinha sido favorito e amante de Sofia e um destacado político. Foi uma época turbulenta, propícia às lutas internas e às conspirações, tal como mostra a obra de Mussorgski. De facto, Pedro I não governou realmente até 1689, quando fez entrar Sofia num convento e enviou Golitzin para o exílio. Ivan V conservou, de maneira praticamente nominal, a sua condição de coczar até à sua morte, ocorrida em 1696.

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