Publicado em Deixe um comentário

UMinho apresenta PEUM e PCM-E













 

Nesta acção estiveram presentes para além do Pró-reitor João Monteiro, os elementos que vão constituir a ”Agência UM para a Energia e o Ambiente” (AUMEA), comissão que terá como função promover o cumprimento do PEUM e do PCM-E, coordenar todas as actividades da UM na área da energia e do ambiente, zelando pela sua convergência para o PEUM e o PCM-E e mantendo um olhar atento sobre tudo o que se passa de relevante no domínio da energia. A plateia formada em grande parte por pessoas ligadas à energia e ambiente promoveram a discussão dando opiniões e propondo algumas soluções para que os objectivos de colocar rapidamente a UM numa posição de referência na área da energia e do ambiente e desenvolver na UM uma visão sobre a política energética nacional sejam atingidos.

 

A UMinho pretende ser uma instituição de referência no domínio da Energia e do Ambiente, surgindo o trabalho agora apresentado como o meio para que esse fim seja atingido, por isso foi solicitado que fossem identificadas oportunidades e se estabelecessem estratégias e acções neste campo. Numa primeira fase, a UMinho pretende destacar-se na procura de soluções para o problema energético a nível nacional e ser nesse domínio uma instituição de referência.

 

Como foi referido pelo Eng. Renato Meireles, elemento constituinte da Agência, ”o problema de Portugal é principalmente de eficiência energética” sendo que o que se deve procurar é a eficiência e racionalidade, sendo a falta destas responsável pela poluição que tanto nos angustia.

 

Deste Workshop puderam retirar-se ilações muito importantes. Foi referido que na UMinho existe um vasto conhecimento sobre esta temática, sendo que este não é depois absorvido, ou seja, não se passa do conhecimento à prática, não se transforma o conhecimento em produtos e utilidades para o país. Em Portugal e na UMinho o conhecimento sobre energia é extenso e suficiente, pelo menos em certos domínios, mas do ponto de vista ”tecnológico” e do ponto de vista ”da capacidade industrial” Portugal está muito atrasado.

 






 

Outra das conclusões é que a UMinho deveria passar a sua imagem para o exterior. Externamente a UMinho é conhecida apenas no domínio da bioenergia, embora interiormente se saiba do vasto conhecimento existente, esta imagem não ultrapassa os ”muros” e é na área da energia e ambiente uma perfeita desconhecida. A passagem da imagem para o exterior é essencial, temos o Know How e é preciso que o nosso país e empresas saibam disso para que não se continue a importar conhecimento quando o temos ”dentro de portas”.

 

A agência pretendeu com esta apresentação que toda a comunidade faça parte deste plano, que participem, dêem sugestões, que sejam colocados módulos dentro das unidades curriculares sobre esta temática.

 

Em Portugal não existe um ”Plano Energético Nacional”, no sentido dum plano coerente e estruturante e a UMinho pretende que a agência interfira no plano Energético nacional, que tenha um papel interventivo na definição das políticas, na avaliação e implementação de soluções. Pretende-se levar a UMinho a pensar e agir sobre os problemas.

 

Este projecto a iniciar-se agora será um processo de construção contínuo, algo que não está claramente definido, mas estará em permanente adaptação. Ao final de um ano haverá uma avaliação sobre o seu desenvolvimento, a qual contará com a colaboração de todos os entendidos que pretendam contribuir.

 

Ana Marques

anac@sas.uminho.pt
    “

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *