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Verdade ou Consequência: As Ciências da Comunicação em debate na UMinho










 

O colóquio abriu com a pergunta: o jornalismo é manipulação? À mesa, o jornalista do Expresso, Carlos Rodrigues Lima, o repórter da RTP, José Pedro Pereira, o director adjunto do jornal Público, Manuel Carvalho, e director da TSF, Paulo Baldaia, discutiram o tema sob a moderação do docente de Jornalismo da UMinho, Manuel Pinto.

 

As actividades prosseguiram com a apresentação do livro, O jornalista em Construção, da autoria do também professor de jornalismo da UMinho, Joaquim fidalgo.

 

 Durante a tarde, o jornalismo deu lugar às duas outras vertentes do curso, Publicidade e Multimédia. A realidade ou cosmética nas empresas e o desenvolvimento de videojogos e ambientes interactivos foram os títulos dos painéis apresentados.

 

O primeiro dia fechou com uma exibição de curtas-metragens no estaleiro cultural Velha-a-Branca. O segundo dia das jornadas de Ciências da Comunicação prosseguiu com a orgânica do dia anterior. O primeiro painel do dia foi dedicado ao audiovisual. Intitulado “Pós-produção ou Efeitos Visuais”, este painel foi moderado pelo docente da área, Ângelo Peres, e nele falaram o director criativo da Dreamlab, Diogo Valente e o realizador da Showoff-Films, Luciano Ottani.

 

O tema seguinte foi “A marca Portugal”. Falando para os estudantes, o autor do livro “Portugal genial”, Carlos Coelho afirmou que “um país não é uma marca. Uma marca de um país é, por exemplo, a sua identidade”.

 

Na parte de tarde discutiu-se o profissional de comunicação. No terceiro painel do dia o “novo perfil” desse profissional e na última conferência das jornadas antigos alunos do curso partilharam as suas experiências e as consequências que o curso teve no percurso de cada.

 

De noite, a partilha por parte dos ex-alunos continuou, em conversa informal, na Velha-a-Branca. Em média, o auditório que recebeu as jornadas de comunicação teve à volta 80 espectadores. A excepção foi o painel de jornalismo que teve lotação esgotada. “A afluência foi positiva, dentro daquilo que costuma acontecer em anos anteriores. Ainda assim, esperamos sempre que todos os alunos compareçam na actividade, mas analisando comparativamente com anos anteriores, acho que os alunos vieram mais às Jornadas este ano”, afirmou a presidente do GACSUM, Cláudia Lomba.

 

O objectivo da iniciativa passava por tentar “contribuir para a aprendizagem dos estudantes, porque lhes proporciona uma maneira diferente de contactar com os saberes”, acrescentou a responsável do GACSUM.

 

No entender da Presidente do Conselho Fiscal daquele grupo de alunos, Marisa Ribeiro, “as jornadas melhoraram face ao ano passado. O facto de haver alguns painéis apenas com dois convidados acabou por permitir que estes falassem mais”.

 

Texto: Carlos Daniel Rego e José Ribeiro

 
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