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UMinho no topo da investigação


 





 

O processo iniciado em 2007 divulgou agora os primeiros resultados, os quais não são ainda definitivos, visto integrar apenas 23 das 25 áreas científicas em que as unidades do país de dividem, faltando para terminar o processo os resultados de 46 unidades.

 

Estes resultados tem por base os relatos de 23 painéis de peritos internacionais, de mais de 15 países, que visitaram todas as Unidades em 2007 e 2008 e avaliaram relatórios escritos, previamente submetidos à FCT.

 

Os resultados agora divulgados, incluem uma classificação individual de cada unidade, a qual será usada para efeitos do financiamento a atribuir pela Fundação a cada Unidade nos próximos anos. A lógica será a da concentração de recursos na investigação de qualidade, havendo uma maior diferença entre a verba atribuída às unidades com a melhor nota e as restantes. Desde 2003, altura em que foi realizada a última avaliação, a verba que os centros de investigação recebiam por cada doutorado era de 4500 euros por ano, a partir de 2009 a verba será de 5500 para as unidades classificadas com Excelente, aumentando a diferença e relação às unidades com classificações mais baixas, Muito Bom receberá 4125 euros, Bom 2700, as classificadas com Regular ou Fraco ficarão sem financiamento.

 

Estas novas regras geraram uma quebra das unidades financiadas de 18% relativamente a 2003 (337 para os actuais 275), se bem que o orçamento da FCT teve um aumento razoável. Em 2009 será de 28,5 milhões face aos 25,6 milhões em 2008, isto porque as unidades classificadas com Excelente ou Muito Bom têm aumentado (revelando esta avaliação que 59% atingiram esse patamar, um aumento de 7% face a 2003), para além disso o número de investigadores tem vindo aumentar, registando-se um aumento de 43% face a 2003.

 

Portugal tinha em 2007 um total de cinco investigadores por cada mil portugueses activos, um resultado muito bom, mas ainda aquém da média europeia, que é liderada pela Finlândia (15/1000). Números que vão de encontro aos objectivos do governo para a ciência, que é promoverem o aumento dos doutorados e emprego científico. No nosso país a áreas com mais doutorados é a Engenharia, seguida das Ciências Naturais, Ciências Sociais e Humanidades.

 

Redacção

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