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Marcaram presença, neste II TA, as equipas da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), da Universidade de Lisboa (U.Lisboa) e o Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) que constituíam o Grupo A, e as equipas da Universidade do Porto (U.Porto), da Associação Académica de Coimbra (AAC) e o Instituto Politécnico do Porto (IPP), constituintes do Grupo B.
Com o primeiro dia dedicado à fase de grupos, passaram às semi-finais as equipas, da AAUM e da U.Lisboa, do grupo A, e a da AAC e da U.Porto, do Grupo B. Já o IPLeiria e o IPP depararam-se com o acesso negado a esta fase da competição, vendo-se obrigadas a voltar para casa mais cedo do que o previsto. De referir que, apenas as equipas da AAUM e da U.Porto não sofreram derrotas.
No segundo dia, marcado pelas nas semi-finais, 3º/4º e final, a UPorto defrontou a U.Lisboa naquele que foi um duelo centenário (ambas as universidades comemoram este ano 100 anos de existência) muito renhido e ditado pelo equilíbrio. A UPorto deparou-se com sérias dificuldades para derrotar a equipa de Lisboa, e só no período de compensação surgiram os golos (1-1). No entanto, este período de prolongamento foi ainda escasso para determinar o vencedor da partida, tendo sido necessário seguir para as grandes penalidades: só assim a UPorto conseguiu garantir o seu lugar na final (3-1 em penaltis). “O jogo foi muito competitivo: a U.Lisboa pregou-nos um grande susto”, afirmou um dos jogadores da equipa vencedora.
Após alguns desentendimentos nas semi-finais, a equipa da casa (AAUM) disputou o 3º e 4º lugares com a U.Lisboa. A sofrida derrota frente à AAC (1-8) fez despertar a equipa minhota que arrecadou o 3º lugar batendo a U.Lisboa por 7-2.
Já na final, foi a AAC, que tinha perdido na frase de grupos contra a U.Porto, quem levou a melhor, batendo a UPorto por 5-4. Alguns dos elementos, de ambas as equipas, são jogadores federados, facto que pode justificar a competitividade que se fez sentir, num final de prova bem disputado.
É, também de destacar o desempenho da equipa da casa neste TA, que em todos os jogos disputados nestes dois dias, apenas perdeu contra o vencedor do torneio (AAC). Este facto pode ser justificado pela presença de mais jogadores que no TA anterior e pelo maior introsamento entre os elementos da equipa, pois tal como sublinhou um dos jogadores, “pertencemos todos a equipas diferentes”, o que exige um maior esforço e uma maior coordenação. Para os CNUs a equipa da academia minhota tem por objectivo “ser medalhada”. É, então, de esperar que “todos os jogadores da equipa estejam presentes” para que, desta forma, seja mais fácil alcançar a vitória.
Perspectivando a final dos CNUs, a equipa vencedora do torneio afirma que irá “tentar fazer o melhor que conseguir pois [tem noção que] os adversários são fortes”. Com a consciência de que os quatros jogadores federados são uma mais-valia, esta não descura dos restantes elementos: “claro que são peças importantes, mas todos os jogadores são fundamentais, pois a equipa trabalha como um todo”.
Texto: Isabel Ferreira
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Mar/2011)
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