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Encontros UM: Importância da UMinho na promoção da Ciência e da Tecnologia








Esta sessão teve como coordenador o reitor da Universidade do Minho, António Cunha, e a participação do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Carlos Lage, do Presidente do Conselho Geral, Luís Braga da Cruz, do empresário e membro do Conselho Geral, António Murta e da Presidente da Escola de Ciências da Saúde, Cecília Leão.

 






 

Na intervenção inicial, António Cunha explicou que os encontros UM são “um espaço aberto, de debate com o objectivo de abrir a Universidade do Minho à sociedade”. O reitor também salientou o potencial da UM e de talento para a investigação. “A tecnologia e a investigação são essenciais para o desenvolvimento económico. Nós temos de internacionalizar porque é maneira que temos de obter riqueza e talento para a região.” O reitor considerou a internacionalização como uma forma de desenvolver a região e a universidade.

 






 

Carlos Lage iniciou a sua comunicação salientando a importância da modernização. “O desenvolvimento económico da região norte que a crise veio piorar passa pela modernização “. Carlos Lage falou do mérito da Universidade do Minho na captação e na produção de tecnologia e ciência. Considerou a internacionalização é um “imperativo de sobrevivência”. O presidente da CCDR-N salientou que a região norte é uma das regiões portuguesas com o maior potencial científico e tecnológico. “A economia do norte precisa de mais ciência, mas tecnologia e mais internacionalização, mas também precisa de mais sorte e mais oportunidades”.

 






 

Luís Braga da Cruz revelou que a internacionalização é “importante e decisiva”. O presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho salientou que a competitividade deve ser o motor do desenvolvimento económico. “Na criação de competitividade a especialização e a inovação são fundamentais e é nestes dois níveis que a Universidade do Minho tem um papel preponderante”.   

 






 

António Murta formou-se na Universidade do Minho é um dos empresários com mais sucesso na região. Apresentou algumas medidas para promover o desenvolvimento económico e que levam a sua empresa a conquistar um lugar de mercado cimeiro. O engenheiro considerou que para criar retorno dos investimentos é necessário consumir menos. “Temos de equilibrar a balança comercial e hoje consumimos mais do que aquilo que produzimos”. Outra medida importante é criar mais riqueza e investir na competição.

 






 

Cecília Leão falou do exemplo da Escola de Ciências da Saúde (ECS) na aplicação da ciência e tecnologia. A presidente da ECS falou nas experiencias e nos projectos desenvolvidos para a promoção da investigação e falou ainda nos projectos futuros. “O futuro passa pela colaboração com o novo Hospital de Braga”. Este hospital vai incorporar um centro clínico académico.

 






 

Por último, tomou a palavra o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago. O ministro considerou a universidade como o elemento que mais se relacionava com o tema do debate. Considerou as universidades como uma escola de valores. Mariano Gago falou da história da tecnologia e da ciência no ensino superior. “A ciência e tecnologia chegaram muito tarde ao ensino nacional”. O ministro considerou que a “internacionalização é aquilo que os sistemas científicos fornecem à sociedade”. Falou ainda das características da comunidade científica de Portugal.

 

Mariano Gago referiu também as potencialidades da região norte. Embora a história da região seja difícil, o motor da mudança deverá ser a educação. “As instituições de ensino superior têm um papel fundamental para o desenvolvimento da região.” O ministro realçou o papel que a Universidade do Minho tem na produção científica nacional e na internacionalização da produção científica. 50% dos artigos científicos são elaborados por docentes portugueses e estrangeiros.

 






 

No final da sua comunicação o ministro falou nos desafios para a internacionalização da universidade. “As reformas curriculares, os valores de ética no trabalho e o desenvolvimento de pós-graduações, são os desafios que teremos de enfrentar”. Mariano Gago afirmou a sua confiança na Universidade do Minho como parceiro da consecução destes desafios.

 






 

Depois das comunicações foi aberto o debate ao público. Cada um dos convidados respondeu às questões que lhe foram colocadas. Assim, os “EncontrosUM” pretenderam ser um espaço de debate plural, participado e aberto à sociedade. Os membros do painel temático responderam ao público e procurando estimular a discussão de temas transversais – ciência, cultura, tecnologia, arte e educação – para os quais a Universidade do Minho se propõe dar um contributo.

 

Texto: Luciana Silva

 

Fotografia: Nuno Gonçalves


 


(Pub. Nov./2009)

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