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Imposição de Insígnias e Missa de Bênção dos Finalistas


Sábado, dia 12, foi o dia mais especial para as centenas de estudantes que este ano terminam mais uma fase da sua vida – a sua licenciatura. Às nove da manhã, a entrada das instalações onde decorreram a Imposição das insígnias no campus de Gualtar e no campus de Azurém já concentravam centenas de estudantes, familiares e amigos que esperavam o grande momento da colocação do tricórnio, altura em que os finalistas acompanhados pelos “padrinhos” que escolheram se sentem o “centro das atenções”, um momento que provoca um misto de sentimentos, entre nervosismo, felicidade, saudade, nostalgia, tristeza, e até algumas lágrimas à mistura. 
A cerimónia de Imposição de Insígnias consiste no essencial em trocar o tricórnio preto usado até ali, por outro da cor do curso, levando também do padrinho “as pancadinhas” da sorte. Este é para todos os estudantes que estão acabar o curso, é um momento muito especial. Para além de estarem a finalizar o curso, esta é também uma meta que possivelmente os conduzirá ao mundo do trabalho. Esta é também uma cerimónia muito marcante para os pais, que orgulhosos vêm os seus filhos transporem uma meta, cumprir objetivos que eram dos dois. 
A cerimónia iniciou com a atuação do coro da UM, que juntamente com os finalistas entoaram o Hino da
Universidade. 
O Reitor começou por dar as boas vindas a todos, especialmente aos finalistas e familiares, saudando-os “Com um abraço de encorajamento…  e com um sorriso cúmplice”.
António Cunha reconheceu o esforço que os finalistas fizeram na sua formação, mas que foi também um trabalho na construção da Universidade e seu projeto. O Reitor alertou os estudantes para os desafios do futuro, referindo que é difícil “Sempre foi… e sempre será”. Incentivando os finalistas a serem proactivos, Antonio Cunha, enfatizou que o maior inimigo, será “a resignação”. Mostrando aos estudantes que têm “armas” para enfrentar o momento e as circunstâncias “a vossa formação; o conhecimento; o vosso querer… e a vossa criatividade” disse. 
Para o Reitor, “A Universidade sente o conforto do dever cumprido na qualidade da formação ministrada” sendo com os conhecimentos e criatividade e “também na ética” que estes estudantes vão garantir o seu espaço. Algo que deve ser conquistado diariamente com trabalho e formação ao longo da vida, assegurando que “a Universidade do Minho continuará a ser o parceiro… o parceiro certo, dessa construção”. 
António Cunha agradeceu ainda às famílias dos finalistas, por terem suportado a escolha na Universidade do Minho “e, por tudo!…que só as famílias fazem! Que só as famílias sabem fazer” disse.
No final, o Reitor lembrou “a festa dos estudantes” apelando para que seja uma celebração que respeite os valores da Universidade, uma celebração tranquila “da juventude” e da esperança; da amizade… e da sua força solidária; da crença no futuro”da crença em vós próprios como comunidade, como sociedade… como nação!”afirmou. No final António Cunha renovou “o tal abraço” desejando a todos as maiores felicidades. 
Já o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Hélder Castro começou por lembrar que esta cerimónia é o momento alto do percurso académico de qualquer estudante, “Simboliza o sucesso, é a expressão do vosso esforço e dedicação ao curso que escolheram”, disse.
O responsável da AAUM recordou aos finalistas que serão “agentes de mudança privilegiados” lembrando-os que mostraram possuir capacidades superiores de aprendizagem, assegurando que “o que aqui passaram e viveram será decisivo na construção dos vossos futuros” disse. 
Hélder Castro transmitiu ainda aos estudantes que a imposição de insígnias é apenas o dia que marca o fim de um ciclo da formação, sendo que “o conhecimento é algo que se desatualiza rapidamente. Por isso, estou certo que esta casa irá continuar a ser uma fonte de inspiração e onde poderão encontrar mais conhecimento” assegurou.
Desejando sorte aos finalistas para a nova etapa da sua vida, o dirigente associativo disse estar certo que partem com um sentimento forte de pertença, “estou certo que estão gratos à Universidade e à AAUM que vos acolheram, formaram e defenderam, que vos ajudaram na caminhada que agora termina. Estou certo que vão ter sucesso, pois estiveram na melhor academia do país” afirmou. 
Bênção dos finalistas 
Pelas 16h00 decorreu no Santuário do Sameiro a Missa de Bênção dos finalistas, uma cerimónia presidida pelo Bispo Auxiliar de Braga, D. Manuel Linda lembrou aos finalistas que serão os dirigente de amanhã, estimulando-os a edificaram uma sociedade diferente. 
Foi perante alguns milhares de pessoas que o Bispo Auxiliar procurou chamar os jovens presentes e principalmente os finalistas ao cristianismo, afirmou que “o cristianismo oferece um sentido para a vida”banindo o individualismo e a corrupção presente na sociedade atual. 
D. Manuel Linda disse aos estudantes que é necessário que estes serão os responsáveis pelo país de amanhã, por isso terão de lutar por “justiça social”, resistindo a grupos de pressão e sociedades secretas, que veem na corrupção um meio frequente. Convidando-os a refletir e a “lutar por uma sociedade seja mais digna”, disse. 
Texto: Ana Marques

(Pub. Mai/2012)

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