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Presença habitual nestas provas e já com algumas medalhas conquistadas, a UMinho voltou aos palcos europeus do Karaté e apresentou-se na Hungria com uma delegação que levava ambições de eventualmente chegar à luta pelas medalhas.
Este Europeu, que contou com cerca de 350 atletas, em representação de 127 universidades, oriundas de 27 países, foi segundo o técnico minhoto, Luís Bessa, um dos mais concorridos de sempre e com um nível técnico bastante elevado. Ainda segundo Bessa, a prova esteve muito bem organizada, exceção feita à arbitragem, que foi má, tendo prejudicado os nossos atletas e alterado o rumo dos acontecimentos em algumas finais.
Paulo Gonçalves (Eng. Eletrónica), na categoria de -67 Kg Kumité, foi uma dessas mesmas vítimas. O árbitro esteve tão mal neste combate que foi retirado de prova… mas o mal já tinha sido feito. Paulo, que já tinha sido medalhado em outros europeus, viu o seu sonho de voltar a subir ao pódio desfeito por erros inadmissíveis numa prova deste nível.
Sara Rodrigues (Biologia Aplicada) e João Meireles (Eng. Informática) também eles não tiveram muita sorte, mas não foi com a arbitragem, mas sim com o sorteio. Enquanto Sara cruzou logo no seu segundo combate com aquela que seria a futura campeã europeia, Cvrkota Sanja da Sérvia, João cruzou no primeiro combate com o russo Ivanov Alexandr que viria a conquistar o bronze.
Posto isto, todas as esperanças residiam agora sobre Filipe Silva, nos -84 Kg. O atleta entrou bem em prova e venceu os dois primeiros combates, tendo garantido a presença nos quartos-de-final. Aí, perdeu com o sérvio Mihajlo Josipoviv, ficando desta forma afastado das meias-finais e consequentemente da luta pelas medalhas.
Apesar de algumas adversidades, Luís Bessa faz um balanço positivo da participação nesta prova, sobretudo pela “entrega e profissionalismo” que os seus atletas demonstraram quando chamados a combater e dignificar as cores da UMinho.
Texto: Nuno Gonçalves
(Pub. Jul/2013)