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UMinho apresentou Relatório de Sustentabilidade 2011



O
Relatório de Sustentabilidade da UMinho foi apresentado pela primeira vez o ano
passado relativamente a 2010, um processo experimental consolidado este ano com
as melhorias introduzidas neste último. Segundo o Reitor, “pretende-se que este
seja um processo cada vez mais automatizado”, sendo para além disso “uma boa
prática das organizações inserido no quadro das melhores práticas
internacionais”, reiterando que “prestar contas não deve ser apenas do ponto de
vista contabilístico”.

As
conclusões deste relatório, apresentadas pelo Pró-reitor Paulo Ramísio,
considerou a análise de 26 indicadores, 6 económicos, 12 sociais e 8
ambientais. Quanto ao desempenho económico conclui-se que a UMinho depende do
financiamento público, visto que o valor económico gerado não é suficiente para
fazer face a todas as suas despesas. A Universidade reforça a sua importância
económica a nível local e regional com o impacto indireto e induzido que
origina, aproximadamente 36 milhões (impacto induzido) e 70 milhões de (impacto
direto) euros na cidade de Braga e Guimarães, nas quais é globalmente
responsável pela criação de cerca 4120 empregos. 

A nível social refere o
relatório que os Recursos Humanos da UMinho aumentaram, os quais têm obtido
cada vez mais formação. Em relação aos alunos eles vêm essencialmente de Braga
e Guimarães, mas o estudo demonstra que a UMinho tem um grande potencial de
atração de alunos. A nível ambiental, a produção de resíduos perigosos tem
vindo a diminuir, tendo-se constatado que houve uma redução de cerca de 2,5
tonelada de 2009 para 2011. A nível do uso do solo, concluiu-se que a UMinho
tem 60% de área construída e 40% de áreas verdes. Globalmente, o estudo
concluiu que a UMinho se encontra já no caminho da sustentabilidade.


Paulo
Ramísio, disse ainda que o documento “é um importante diagnóstico dos nossos
modelos de gestão, dando-nos indicadores para sermos mais eficientes e mais
eficazes”.

Outras
das conclusões mais relevantes é a diminuição da fatura energética da UMinho,
segundo António Cunha, a redução ronda os 15% ao ano, sendo que o número de
alunos e das atividades da academia têm aumentado “a fatura só não é mais
evidente por causa do aumento do IVA” disse.

O relatório
conclui ainda que a presença da UMinho resulta num “forte impacto na economia
da região envolvente”, que ultrapassa os 100 milhões de euros por ano. A
Universidade é ainda responsável por cerca de 2000 empregos diretos e cerca de
5000 indiretos.

A
UMinho tem ainda em curso o projeto de redução do consumo de papel, o qual irá
ser posto em prática a partir de setembro “a estrutura está montada, vai ser
uma redução drástica, queremos ir para os 10% dos gastos que temos hoje” afirmou o Reitor.


Texto: Ana
Marques

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Jul/2013)

 

 

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