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Fibrenamics da Universidade do Minho tem novo espaço nos Açores


Segundo Carlos Almeida,
coordenador de Marketing da Fibrenamics, “começámos a preparar o terreno, a
analisar como é que é caracterizado o tecido empresarial, que oportunidades de
inovação poderiam existir nessa região, que agentes já atuavam neste campo da
inovação, principalmente a Universidade dos Açores e o Inova (Instituto de
Inovação Tecnológica dos Açores), e tentamos alinhar a nossa estratégia e
dinâmica Fibrenamics de forma a complementar o que já existia na região”.

Após a análise cuidadosa do
potencial de inovação da região, constatou-se que existem três áreas muito
fortes para implementação e desenvolvimento. As fibras naturais de origem
vegetal, de conteira ou ananás, são um desses exemplos. Também a exploração do
basalto num setor novo de aplicação para a produção da fibra de basalto, devido,
por um lado aos recursos endógenos e à abundância local, e por outro lado, ao
potencial enorme de mercado que este material apresenta, é outra dessas áreas.
Por último, aliar a nanotecnologia à valorização de resíduos, indo ao encontro
de uma das grandes demandas da investigação e desenvolvimento que é a
nanocelulose, é mais uma oportunidade da qual a região é detentora, devido à
exploração da madeira que é algo também muito abundante na região.

Nestes próximos três meses, o
objetivo da ?Fibrenamics Azores? consistirá em receber empresas no NONAGON e em
organizar três grandes atividades: uma que será uma sessão mais privada dentro
da Universidade dos Açores, com todos os diretores dos centros e investigadores
da Universidade, numa ótica de cooperação e de se apresentar como um parceiro
para a Universidade. Neste âmbito, a Fibrenamics está também a concorrer a 3
bolsas de doutoramento, para jovens residentes nos Açores, para que possam
desenvolver os seus trabalhos de doutoramento em parceria com a Universidade
dos Açores e com a Universidade do Minho; um Workshop Fibrenamics focado na área
da inovação, em que se pretende reunir cerca de 100 empresários da região, mais
as entidades locais neste evento, de forma a se fomentar o networking; e o
terceiro evento será uma ação de formação mais técnica, mais focalizada no que
são os processos de gestão, investigação e desenvolvimento de inovação, muito
vocacionado para o tecido empresarial, para a introdução de metodologias de
inovação de uma forma mais técnica junto das empresas.

A primeira atividade da
Fibrenamics nos Açores foi há cerca de um ano e consistiu na apresentação local
do que é que seria a estratégia para o centro Fibrenamics Açores junto das
empresas e entidades da região. Desse momento resultou a organização da segunda
edição do ICNF (International Conference on Natural Fibres), evento que ajudou
a potenciar e a trazer alguma demanda de inovação e conhecimento para a região
e onde, ao todo, se reuniram mais de 300 investigadores de mais de 45 países
diferentes.

Fonte: Fibrenamics
(Pub. Fev/2016)

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