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Desde logo os dois grupos de atletas da natação e do atletismo envolveram-se num espírito de amizade e num sentido de responsabilidade: representar bem a instituição e todos os que se esforçaram para tornar esta presença possível.
A viagem até à Letónia fez-se com uma certa incerteza e até ansiedade pelo desconhecimento do nível competitivo dos adversários – tudo podia acontecer. Mas quaisquer receios dissiparam-se logo à chegada ao destino.
Riga apresentou-se calorosa e alegre, moderna e virada para o futuro, mas não sem ausência de sinais de um passado histórico muito presente, assim como igualmente presentes indícios de diferenças económicas marcantes e o eterno esforço de distintas classes sociais.
A organização do evento esteve a um nível geral aceitável, se bem com algumas falhas pontuais graves. Quanto às competições em si, o nível geral das modalidades presentes era bastante bom, com a presença de atletas ao mais alto nível de selecções nacionais habitualmente presentes em Campeonatos Europeus e Mundiais.
Ainda assim, ou talvez mesmo por isso, os resultados alcançados pela comitiva minhota foram mais fenomenais do que se podia pensar à partida. Conquistaram-se um total de 5 medalhas individuais (três na natação e duas no atletismo), que de um total de 8 atletas demonstra também a categoria da comitiva escolhida para representar a nossa Academia.
Mas mais do que as distinções honrosas, deve salientar-se sem sobra de dúvida o fantástico espírito criado dentro da comitiva. Apesar dos (muitos) quilómetros percorridos em transportes públicos no centro de Riga, apesar de nunca entender uma única palavra estrangeira e mesmo sendo culturalmente muito diferentes dos nossos anfitriões, a boa disposição e brincadeira imperaram sempre entre os minhotos.
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