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FMI publica artigo de investigador da UMinho a comprovar que instabilidade política prejudica o crescimento económico






Professor Francisco Veiga, da Universidade do Minho, analisou 169 países no período 1960-2004.


A investigação, que avaliou 169 países no período 1960-2004, sustenta que os governos de países politicamente fragmentados e com elevada instabilidade tem que promover mudanças institucionais. Por outro lado, precisam de implementar políticas que mitiguem os efeitos da instabilidade sobre a prosperidade económica. “Só a partir daí os países podem ter políticas duráveis que levem a um crescimento económico mais elevado”, afirma o catedrático da Escola de Economia e Gestão da UMinho. 


Crise actual no Norte de África analisada


A investigação já foi alvo de análise pela reputada consultora Oxford Analytica, no artigo “Agitação no Egipto oferece lições de economia”. Seguindo a linha da investigação, identificou-se várias formas para os decisores isolarem os efeitos negativos. Por exemplo, criar zonas económicas especiais que estejam protegidas de alterações governamentais, promover acordos transfronteiriços que constranjam a acção governativa, diminuir o peso do Estado na economia e providenciar incentivos de longo prazo para promover a produtividade, a inovação e o investimento.


Francisco Veiga é professor catedrático da Escola de Economia e Gestão da UMinho. Doutorou-se em Economia na Universidade da Carolina do Sul (EUA) em 1998 e tem desenvolvido a sua investigação nas áreas de economia monetária internacional, economia política e crescimento económico, tendo publicado vários artigos em revistas científicas internacionais.


Mais informações


Prof. Francisco Veiga


Tel.: 253604534 /84 | E-mail: fjveiga@eeg.uminho.pt


Site: http://www.eeg.uminho.pt/economia/fjveiga


 


(Pub.Fev/2011)

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