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Apresentação de Livros

ECRÃS EM MUDANÇA:
DOS JOVENS NA INTERNET AO PROVEDOR DE TELEVISÃO e A CONSTRUÇÃO DO OLHAR

ambos com organização de José Carlos Abrantes
Apresentação a cargo dos professores

Moisés Martins
Presidente do Instituto de Ciências Sociais
da Universidade do Minho
e  
Felisbela Lopes
Directora do Curso de Comunicação Social
da Universidade do Minho


No dia 30 de Outubro, às 14h 30
na Livraria Almedina,
Campus Universitário de Gualtar
Universidade do Minho


Livraria Almedina,
Livros Horizonte,
Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ)


Mais informações www.josecarlosabrantes.net


O livro “Ecrãs em mudança” reúne contribuições sobre as relações da televisão e da internet com os seus públicos, sobretudo os jovens. Dá também relevo ao provedor de televisão recentemente instituído pela RTP. A interacção entre os públicos e tais tecnologias faz-se, sobretudo, a partir dos ecrãs, face aos quais nos entregamos, quotidianamente, mais ou menos tempo, na nossa actividade profissional e de lazer. Tais ecrãs estão em mudança pois, quer uns quer outros, sofrem transformações constantes nos conteúdos, nos dispositivos, nos públicos, nas tecnologias que os fazem estar presentes nas sociedades modernas. Este livro dá uma contribuição para entender melhor as relações entre os ecrãs e os públicos, facto maior das sociedades contemporâneas.

Textos de Jacques Piette/Universidade de Sherbrooke, Dominique Pasquier/École des Hautes Études en Sciences Sociales, Jacques Gonnet/Université de Paris III, Eduardo Marçal Grilo/Fundação Calouste Gulbenkian, Serge Tisseron/Université paris VII, Geneviève Guicheney/France Télévisions.

Abrantes, José Carlos, (Org.), Ecrãs em mudança: Dos jovens na internet ao provedor de televisão, Livros Horizonte/CIMJ, Lisboa, 2006 Tradução dos textos de francês e de inglês: António Melo e Vera Futscher Pereira.

Este livro teve o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

A Construção do Olhar (2005)
O olhar tem sido historicamente construído. A construção do olhar é um  acto  individual, mas também um dado social,  diferente  de  pessoa para  pessoa, variável segundo as tecnologias que   produzem os olhares   e segundo os modos de ver dominantes  numa época.  

Este  livro resulta de  uma reflexão  que especialistas  portugueses e  franceses realizaram num Curso  da  Arrábida. A concepção  que o  atravessa é que aos  objectos vistos (televisão,  cinema,   fotografia, …) se  junta hoje o olhar dos espectadores, que apropriam    as  imagens. E as imagens são ilusões, mesmo quando retratam com    realismo o  mundo. Além desta constatação, importa  considerar que  cada  público constrói as  suas visões dos  objectos vistos. Se o  olhar se  constrói, urge considerá-lo   como objecto de ensino e de  vivência  quotidiana. E contextualizá-lo numa  relação de  cidadania com os   objectos vistos e construídos pela televisão, pelo    cinema, pela  fotografia, pela imagem digital. Ou  interrogá-lo  nas cidades e  nos  outros espaços em que  estamos inseridos.     


O livro tem textos de José Carlos Abrantes,  Monique  Sicard, Didier Epelbaum, Renaud Gilbert, Eduardo Cintra  Torres, Serge  Tisseron, Hannah Davies, Cristina Ponte e Jean-Pierre  Esquenazi.   

Didier Epelbaum, primeiro   provedor de televisão em França (France 2),  escreve sobre a  sua  experiência nessa função. Renaud Gilbert escreve como provedor  de rádio e  televisão da Société Radio-Canada.
Monique Sicard é  actualmente  investigadora na École des Hautes Études en Sciences  Sociales, de Paris e  reflecte sobre o olhar (d)a televisão.  
Jean-Pierre Esquenazi é professor na  Universidade de Lyon, sendo seu  texto sobre a recepção no cinema.   
Eduardo Cintra Torres,  jornalista e professor na Universidade  Católica, escreve sobre o  olhar do crítico.
Cristina Ponte, professora na  Universidade Nova  de Lisboa e membro do CIMJ escreve sobre as relações com os   media de um público específico, as crianças o que também é o tema dos textos de  Serge  Tisseron e de Hannah Davies. Serge Tisseron é  professor e director de investigação na Universidade de  Paris X. Hannah  Davies integrava o Centre Centre for Language in  Primary Education-London.
A  introdução, de José Carlos Abrantes,  CIMJ, traça alguns aspectos da evolução  do olhar.  

Este livro teve apoio do Instituto de Comunicação Social.  

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