“O debate regista a participação activa da deputada Teresa Venda, enquanto defensora do “não”, e do médico Jorge Salgado, que pugna pelo “sim”.
Com esta acção, a Assembleia Municipal de Braga propõe-se contribuir para a informação do eleitorado local sobre a questão que é colocada aos portugueses neste contexto, concretamente: “concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”.
O referendo, recorde-se é um instrumento de democracia directa, pelo qual cidadãos eleitores são chamados a pronunciar-se, por sufrágio directo e secreto, sobre questões que órgãos do poder político pretendam resolver mediante acto normativo.
O referendo nacional, previsto na lei fundamental apenas a partir da segunda revisão constitucional realizada em 1989, só pode ter por objecto questões de relevante interesse nacional que devam ser decididas pela Assembleia da República ou pelo Governo através da aprovação de convenção internacional ou de acto legislativo.
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