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Tun’ao Minho, uma tuna mais tradicionalista



O que é a Tun’ao Minho?

A
Tun’ao Minho é a Tuna Académica Feminina da Universidade do Minho, a mais
recente tuna feminina que surgiu há cerca de um ano.

 

Quando nasceu?

O
primeiro ensaio oficial foi a 17 de Novembro de 2012. Foi nesse dia que um
pequeno grupo de aventureiras entrou na sala de espelhos do B.A. para perceber
até que ponto este projeto teria pernas para andar. Surpreendentemente as vozes
encaixaram tão bem que logo naquele momento ficou decidido arrancar com o projeto
de tuna e arriscar mais uns quantos ensaios. Ensaiamos o “Tunalmente Molhado”,
gentilmente cedido pela Tuna Universitária do Minho, que nos tem apoiado desde
o primeiro dia e a quem nós aproveitamos, desde já, para agradecer.

 

Como é que surgiu a ideia de criar mais esta
tuna feminina no seio da academia, a par das duas já existentes?

A ideia
surgiu para criar um conceito inovador, sendo mais focado para a tradição da
nossa região que é o Minho.

 

Como é que vocês se definem enquanto tuna, o
que é vos torna, por exemplo, diferentes da Gatuna e da Tun?Obebes?

O que
nos distingue das duas tunas femininas já existentes é o facto de termos
diferentes objetivos em termos vocais e instrumentais. O nosso nome não surgiu
do nada, optamos por Tun’ao Minho porque queremos ter uma vertente mais
tradicionalista. A nossa própria hierarquia remete-nos para o folclore, desde
as nossas caloiras que são as Lavradeiras, passando pelas Capotilhas, cujo nome
advém de uma peça com o mesmo nome, peça exclusiva dos trajes típicos da região
de Braga, e que é a nossa peça característica de tuna, finalizando com as
Mordomas, hierarquia mais elevada.

O nosso
repertório também é tradicionalista, embora não nos limitemos a músicas
tradicionais, essa será sempre a nossa base principal.

 

Foi difícil o arranque e o recrutamento de
novos elementos?

Como em
todos os novos projetos o arranque é sempre complicado, no entanto quando se
quer tudo se consegue, e claro que não podemos deixar de agradecer a todos os
grupos da Universidade do Minho que nos apoiam desde o primeiro momento,
principalmente aos grupos que compõem a ARCUM, como a Tuna Universitária do
Minho e os Bomboémia, pois foi a ARCUM que tornou possível
este projeto de tuna, criando as condições necessárias para a realização dos
nossos ensaios, nomeadamente cedência de instrumentos e salas.

A
grande novidade deste ano é que neste momento a Tun’ao Minho já faz parte desta
família fantástica que é a ARCUM, o que é uma mais-valia para nós, tanto como
tuna assim como alunas da Universidade.

 

Por quantos elementos é composta atualmente a
tuna?

Neste
momento a tuna é composta aproximadamente por vinte e cinco elementos de
diversos cursos. Presencialmente somos cerca de vinte, pois alguns dos
elementos encontram-se ao abrigo do Programa Erasmus, assim como em outros
programas de mobilidade.

 

Quando, e onde, é que vocês atuaram pela
primeira vez?

A nossa
primeira atuação foi no CP2 aquando dos XXXIV Colóquios de Relações
Internacionais, no dia 23 de Abril de 2013, convite que prontamente aceitamos e
que surgiu uns dias antes da nossa apresentação oficial à academia, que
decorreu no dia 8 de Maio de 2013 no Largo do Carpe.

 

Como é que correu?

Apesar
de todo o nervosismo de quem acabou de sair de uma sala de ensaios, correu tudo
muito bem. O feedback foi extremamente positivo e foi nesse momento que
percebemos que não eramos só nós, os membros da tuna, que acreditávamos na
viabilidade do projeto.  

 

Têm recebido convites para atuarem?

Para uma
tuna que está a começar, pois só temos um ano de existência, temos recebido
imensos convites para atuações. Além das atuações feitas pela zona de Braga,
das quais destaco a atuação do passado dia 5 de Dezembro, a convite da Junta de
Freguesia de S.Vitor, que nos levou a estar presentes na celebração natalícia
do Bairro da Alegria, fomos já convidadas para o nosso primeiro festival, o X
FATFUBI na bela cidade da Covilhã, do qual tivemos o prazer de trazer 3 prémios
(Melhor Tuna; Melhor Solista; Prémio Azul).

Atuarmos
no Hospital de Braga nos passados dias 17 e 18 de Dezembro, assim como
participamos no concerto de Natal em Garfe, Póvoa de Lanhoso, mais precisamente
na Aldeia dos Presépios, no dia 21 de Dezembro, atuações estas que foram muito
bem recebidas pelo público.

E no
próximo mês de Fevereiro temos mais um convite pela Junta de Freguesia de
S.Vitor, para um concerto de angariação de fundos para a remodelação do telhado
da Igreja de S.Vitor, que sofreu danos devido aos recentes temporais.

 

Existem planos para a organização de um
festival vosso?

Claro
que a ideia já surgiu, mas para já estamos em fase de desenvolvimento. Para a
realização de um festival nosso precisamos de uma certa estabilidade, o que
neste momento ainda é um pouco precoce.  

 

Na vossa opinião, as tunas ainda estão na
moda?

Na
nossa opinião, as tunas estarão sempre na moda, pois são uma tradição
académica.

 

Projetos… há algum que possa ser revelado em
primeira mão ao UMDicas?

Não,
neste momento não temos nada de concreto para anunciar.

 

Se uma aluna quiser entrar para a tuna, o que
tem de fazer?

Basta
aparecer nos ensaios, a nossa porta está sempre aberta a quem quiser
experimentar um conceito diferente, porque o que nos torna especiais é exatamente
isso, a capacidade que temos para experimentar tudo o que nos é proposto.

 

Em que dias, horário e local é que vocês
ensaiam?

Todas
as 2ªs e 4ªs feiras, por volta das 21h30, na sala de espelho, por baixo do B.A.

 

Querem deixar uma mensagem à academia?

Esperamos
por vocês, tanto nos ensaios como nas nossas atuações. Venham fazer parte desta
família, e viver a academia de uma forma diferente.

 

Texto:
Nuno Gonçalves


(Pub. Fev/2014)

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