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Mais de 350 estudantes do secundário fazem da UMinho a sua casa

Mais de 350 estudantes do secundário fazem da UMinho a sua casa

Vêm de todo o Norte de Portugal, mas também de Leiria, Fundão, Cascais, Grândola, Açores, Madeira… e até de França. Na próxima semana, mais de 350 jovens do 9º ano ao ensino secundário vão “viver” na Universidade do Minho e nas cidades de Braga e Guimarães, envolvendo-se em 24 atividades científicas e lúdicas.

Trata-se da 16ª edição do programa “Verão no Campus”, que pretende apoiar os participantes inscritos na escolha de um curso superior, aprofundando o conhecimento sobre áreas vocacionais e sobre esta academia. Nas salas de aula, nos laboratórios, nos jardins ou nas ruas das duas cidades, 42 monitores (estudantes da UMinho) conduzirão os visitantes entre atividades, essas realizadas por mais de 50 investigadores e professores da casa.

As atividades propostas incluem, por exemplo, montar baterias, experimentar outras línguas, arriscar novas arquiteturas, tomar lugar num tribunal, conhecer um supercomputador, ser jornalista por um dia, acompanhar um parto simulado, explorar os biomateriais, entre tantas outras. Os futuros universitários vão ainda partilhar momentos, dúvidas e sonhos com os colegas da sua idade que participam nesta iniciativa, a qual surgiu em 2009 e já conheceu quase 6000 jovens dos vários continentes.

O programa começa na segunda-feira de manhã, com sessões de apresentação em cada uma das 12 Escolas/Institutos da Universidade que acolhem as atividades. Depois, seguem-se as emoções dos laboratórios, os diálogos com docentes, o sentir da vida académica. No último dia, sexta-feira, a despedida é sempre especial. Às 16h00, no auditório A1 do campus de Gualtar, prevê-se uma conversa dos participantes com membros da equipa reitoral, a entrega de diplomas e prémios, alguns jogos interativos e atividades informais.

Texto: GCI

Foto: Nuno Gonçalves

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Campus de Azurém ganhou nova obra de arte

Campus de Azurém ganhou nova obra de arte

A “Common Home” foi inaugurada ontem, dia 17 de julho, no campus de Azurém, em Guimarães, uma criação do artista alemão Volker Schnütggen que celebra os 50 anos da Universidade do Minho e visa refletir sobre sentido de comunidade. 

A obra de arte encontra-se no pátio em frente às escolas de Arquitetura, Arte e Design, Ciências e Engenharia, e foi oferecida pelo dstgroup e pela zet gallery à comunidade académica. Composta por uma casa em ardósia envolvida por uma estrutura em forma de uma casa, de madeira, foi, segundo o seu autor, uma peça foi inspirada na sua própria biografia.

A inauguração contou com a presença do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do Presidente da Comissão Comemorativa dos 50 anos da UMinho, João Cardoso Rosas, do Presidente do Conselho de Administração do dstgroup e fundador da zet gallery, José Teixeira e do autor da obra.

Nascido numa aldeia muito pequenina e calma, Volker Schnütggen refere que “tinha muita liberdade lá”. Com 20 anos fui para Bremen, explicando que saiu da “casa protegida e o mundo abriu-se para mim”. Assim, passando deste trajeto da sua vida para esta obra, e segundo a descrição da própria obra: “A Casa é lugar de abrigo, de proteção, de intimidade, e separa o espaço privado da vida pública. Porém, a “Common Home”, é a casa de todos, o abrigo de todos. O espetador tem a liberdade da sua própria interpretação. Não é crucial que todos vejam a mesma coisa, mas sim que prevaleça um espaço simbólico que polarize a relação espacial entre o nosso estar emocional e o necessário civismo social e democrático; entre o nosso (en)cantamento íntimo e o espaço público da ação coletiva. A nossa Terra, a nossa “Common Home” pretende criar a ponte entre a ciência e a fé num mundo mais sustentável”.

Tal como o autor, também José Teixeira apontou a obra como objeto de “múltiplas” interpretações. “A minha leitura foi a de ver uma casa dentro de outra casa, uma casa que é comum e que protege outra, que será a comunidade”, apontou.

Para Rui Vieira de Castro, esta é uma “obra feliz” pela ideia subjacente de “casa comum” em que vive a comunidade académica. Para o responsável, era importante “sinalizar os 50 anos da UMinho com a implantação de obras de arte”, realçando a necessidade de deixar “marcas e projeção para o futuro”, disse.

A obra foi selecionada a partir de um leque de 70 candidaturas que resultaram de uma open call realizada em fevereiro deste ano destinada a artistas plásticos e visuais nacionais e internacionais interessados. As candidaturas chegaram de todo o mundo, incluindo de Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra, Dinamarca, Brasil, Chile, Turquia, Roménia, Irão, China e Japão.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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A3ES atribui acreditação institucional plena à UMinho

A3ES atribui acreditação institucional plena à UMinho

A Universidade do Minho encontra-se acreditada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) para os próximos seis anos. Concluído o processo de Avaliação Institucional, que decorreu nos últimos meses, a decisão do Conselho de Administração, baseada no relatório da Comissão de Avaliação Externa (CAE), agora comunicada, concede “Acreditação” sem condições à UMinho, considerando assim que a instituição cumpre os requisitos legais necessários e os padrões de qualidade exigíveis para o seu funcionamento, enquanto instituição de ensino superior.

O relatório da A3E menciona, especificamente, a atuação da instituição nos domínios da investigação e inovação como sendo “muito robustas, especialmente nas áreas da saúde e qualidade de vida”, destacando a UMinho como uma instituição com grande capacidade para atrair financiamento para a investigação e para o desenvolvimento de programas de pesquisa e transferência de conhecimento. No mesmo relatório pode ler-se ainda que a Universidade tem como um dos seus pontos fortes a capacidade de “apoiar o empreendedorismo tecnológico e inovador”, “envolver a comunidade com a prática da estratégia de ‘ciência aberta’” e de trabalhar em rede com múltiplos agentes, de diferentes tipos, no ecossistema regional, através de parcerias estruturais sólidas, dando como exemplo a parceria UMinho-Bosch.

O relatório elencou ainda algumas áreas que contribuem para a acreditação concedida, especificando a qualidade do ensino, a internacionalização e a divulgação da atividade de investigação como notas de referência. A inovação atingida, também, nas áreas da mobilidade urbana e cidades inteligentes, assim como a internacionalização da investigação produzida, as políticas de desenvolvimento sustentável, o multiculturalismo e o multilinguismo, a comunicação e a manufatura inteligente foram ainda alvo de referência por parte da A3ES neste relatório final. O mesmo refere ainda que a impressão sobre a Universidade do Minho, na globalidade, é “muito positiva”, reforçando a posição da instituição como um exemplo de excelência no contexto do ensino superior.

A avaliação institucional ocorre a cada seis anos e incide sobre a estratégia e modelo de governo, o ensino, a investigação e transferência de conhecimento, a internacionalização e cooperação e os recursos disponíveis, incluindo os recursos humanos, as instalações e a sustentabilidade institucional.  Esta avaliação visa capacitar as instituições na apreciação do seu desempenho, em comparação com os padrões e linhas de orientação para a garantia da qualidade no espaço europeu do ensino superior, identificando pontos fortes e fracos, instâncias a necessitar de desenvolvimento e prestando regularmente informação fundamentada à sociedade.

O relatório de autoavaliação institucional é avaliado por uma Comissão de Avaliação Externa (CAE), composta por peritos(as) selecionados(as) pela Agência com base no seu currículo e experiência, competindo posteriormente ao Conselho de Administração a deliberação final em termos de acreditação.

A Universidade do Minho agradece a todos os membros da comunidade académica, assim como aos parceiros envolvidos, a dedicação contínua que tornou possível este reconhecimento.

Texto: GCI

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O Reitor conversa com… os nossos Investigadores

O Reitor conversa com… os nossos Investigadores

Em mais uma edição do ciclo de diálogos com as unidades orgânicas, os corpos e os membros da nossa academia, o Reitor volta a convidar a comunidade de Investigadores da Universidade do Minho a participar numa sessão de informação e debate. A sessão irá acontecer no dia 23 de julho, pelas 15h00 e terá lugar no auditório B1 do CP2, no campus de Gualtar, em Braga. Na conversa estarão presentes o vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, e a pró-reitora para os Projetos Científicos e Gestão da Investigação, Sandra Paiva.

Na sessão estarão em análise os desenvolvimentos em curso no âmbito do programa FCT-Tenure e do Contrato-Programa de financiamento de contratação por tempo indeterminado de doutorados.

A Universidade do Minho convida todas e todos os investigadores a marcarem presença na sessão.

Texto: GCI

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“Common Home” inaugurada esta quarta-feira na UMinho

"Common Home" inaugurada esta quarta-feira na UMinho

É inaugurada amanhã, dia 17 de julho, a obra “Common Home”, uma criação do artista Volker Schnütggen. Projetada para assinalar os 50 anos da UMinho, a obra será cedida pelo dstgroup e pela zet gallery à comunidade académica. A cerimónia de inauguração acontece a partir das 16h00, no campus de Azurém, em Guimarães, no pátio em frente às escolas de Arquitetura, Arte e Design, Ciências e Engenharia.

O evento contará com a presença do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do Presidente da Comissão Comemorativa dos 50 anos da UMinho, João Cardoso Rosas, e do Presidente do Conselho de Administração do dstgroup e fundador da zet gallery, José Teixeira.

A obra foi selecionada a partir de um leque de 70 candidaturas que resultaram de uma open call realizada em fevereiro deste ano destinada a artistas plásticos e visuais nacionais e internacionais interessados. As candidaturas chegaram de todo o mundo, incluindo de Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra, Dinamarca, Brasil, Chile, Turquia, Roménia, Irão, China e Japão.

Texto: GCI

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Pedro Siza Vieira e Carlos Oliveira debatem o futuro do trabalho

Pedro Siza Vieira e Carlos Oliveira debatem o futuro do trabalho

O Gabinete de Projetos Especiais convida toda a comunidade UMinho a participar na conferência “O Futuro do Trabalho”, que contará esta terça-feira, dia 9, às 18h00, no auditório A1 do campus de Gualtar, com a participação de dois oradores de referência nesta área:

Pedro Siza Vieira: Com 30 anos de experiência em advocacia, é sócio da PLMJ Advogados nas áreas de Bancário e Financeiro e de Mercado de Capitais. Desempenhou funções governativas entre 2017 e 2022, tendo sido Ministro Adjunto e Ministro Adjunto e da Economia no XXI Governo Constitucional e Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital no XXII Governo Constitucional.

Carlos Oliveira: Formado em Engenharia de Sistemas e Informática pela UMinho, é empreendedor e embaixador do Conselho Europeu de Inovação. Criou aos 22 anos a tecnológica MobiComp, adquirida mais tarde pela Microsoft. Foi Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação no XIX Governo Constitucional e presidente da Fundação José Neves até fevereiro de 2024.

Integrada no ciclo “Conferência ALUMNI UMinho”, esta sessão funcionará num formato Fireside Chat entre os conferencistas convidados, colocando o foco no emprego do futuro, nos desafios para as empresas, nas competências valorizadas no mercado de trabalho, nos riscos e nas oportunidades, etc.

A participação no evento é gratuita, mas requer inscrição em https://forms.office.com/e/dv3YT6H9Vi.

Texto: Gabinete de Projetos Especiais

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UMinho inaugurou a “Calçada do Conhecimento”

UMinho inaugurou a “Calçada do Conhecimento”

A obra de arte doada pela dstgroup e pela zet gallery, resultado da criatividade dos artistas Fernando Maia, Filipe Mendes, Marta Lima e Rui Ferro, foi colocada no Bosque do Cinquentenário, no campus de Gualtar, em Braga.

A inauguração da obra que celebra os 50 anos da Universidade do Minho (UMinho) decorreu no passado dia 3 de julho e contou com a presença do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do Presidente da Comissão Comemorativa dos 50 anos da UMinho, João Cardoso Rosas, do Presidente do Conselho de Administração do dstgroup e fundador da zet gallery, José Teixeira, e dos criadores da obra.

A escultura, situada junto ao Pavilhão Desportivo da UMinho, é composta por 201 módulos hexagonais, cujo topo é marcado pelo símbolo da UMinho. Em 50 unidades dispersas foram colocadas placas de latão polido, para que a instituição possa ir gravando datas marcantes do seu futuro. Quem explicou o significado da obra, em representação do coletivo de artistas, foi Marta Lima, referindo que a ideia surgiu “da base estrutural do símbolo da UMinho que é um hexágono”, propondo a equipa de artistas “uma peça térrea”, sendo que a “dispersão dos módulos hexagonais no terreno parte da livre interpretação da presença e estruturação dos jacintos em campo de prata que figuram no brasão da UMinho”, disse.

Esta é já a terceira obra de arte doada pela dstgroup à UMinho e mais uma das 16 já cedidas à cidade. Para José Teixeira, o grupo empresarial tem “interesse em estar neste palco”, porque, como refere, “quem faz a cedência ou a doação, nestas circunstâncias, recebe mais do quem recebe”. Através desta obra, como afirma, “o nosso nome será eternamente associado ao campus”, realçando que este facto “não é coisa pouca, ficar associado à casa do conhecimento é muito!”, declara.

Para reitor da UMinho esta doação é “um excelente exemplo” de uma boa parceria entre a academia e uma empresa. Agradecendo à empresa e aos artistas, afirmou que conseguiram “interpretar muito bem a ideia da ligação entre a arte e o mundo do conhecimento”, apontando que “é essencial construirmos redes com parceiros da sociedade, especialmente no sector da economia”

A obra foi um dos dois projetos selecionados de um leque de 70 candidaturas que resultaram de uma open call realizada em fevereiro deste ano destinada a artistas plásticos e visuais nacionais e internacionais interessados. As candidaturas chegaram de todo o mundo, incluindo de Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra, Dinamarca, Brasil, Chile, Turquia, Roménia, Irão, China e Japão. Para além da obra inaugurada, foi ainda selecionado o trabalho “Common Home”, da autoria do artista Volker Schnütggen, que em breve será colocado em Azurém.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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4.ª conferência anual da Aliança Arqus teve lugar na UMinho

4.ª conferência anual da Aliança Arqus teve lugar na UMinho

A Universidade do Minho acolheu, de 2 a 4 de julho, a 4.ª Conferência Anual da Aliança europeia Arqus, que juntou mais de 250 professores, investigadores, estudantes e técnicos das nove universidades parceiras, entre outros convidados. “Conectando universidades, abordando desafios” foi o tema escolhido para esta edição que esteve inserida no programa dos 50 anos da UMinho.

O objetivo foi acentuar a colaboração na comunidade Arqus, bem como junto de outras alianças europeias e stakeholders do ensino superior, visando enfrentar melhor os principais desafios no ensino, na investigação e inovação e no envolvimento societal.

Criada em 2019, a Aliança Arqus conta com a participação das instituições do Minho, Granada, Graz, Leipzig, Lyon 1, Maynooth, Padua, Vilnius e Wroclaw.

Foram três dias de balanço, troca de ideias e experiências, partilha e reflexão, mas acima de tudo, como referiu o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, na sessão de abertura “é o momento de perspetivar o que queremos para o futuro, é um momento único para reforçar o nosso sentido de comunidade Arqus”, disse.

Assinalando a Aliança Arqus como um projeto muito “ambicioso” da União Europeia, o responsável máximo da UMinho sublinhou que os objetivos principais são o “estabelecimento de consórcios entre instituições de ensino superior”, de forma a criar benefícios para os estudantes, académicos e não académicos das instituições parceiras e para a sociedade em geral, realçando a sua “orientação estratégica e sustentável a longo prazo”, que vê como “condição” para a melhoria da posição das instituições europeias de ensino superior no panorama global e para promover os valores e a identidade europeia.

O reitor salientou ainda a importância da Aliança Arqus para a UMinho, apontando que a participação no projeto permitiu “aumentar o nível de internacionalização das universidades”, através da promoção da mobilidade de alunos e funcionários das diferentes instituições, promovendo a qualidade da investigação através do fomento da cooperação internacional, indicando que permitiu reforçar as “capacidades de responder aos problemas complexos que as sociedades enfrentam hoje”, afirmou.

Para a coordenadora da Arqus, Dorothy Kelly, após 6 anos da sua criação, este é um período de “consolidação” da Aliança Arqus, sendo necessário conectar ainda mais as instituições parceiras para enfrentar os desafios futuros. Para isso, refere que é preciso “partilhar” as experiências Arqus com outras alianças, salientando que a conferência anual deve servir, especialmente, “para a construção de comunidades no sentido mais amplo”.

A Conferência Anual da Aliança Arqus 2025 vai decorrer na Universidade de Leipzig, na Alemanha, entre os dias 1 e 3 de abril de 2025.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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”Calçada do Conhecimento” é inaugurada hoje

"Calçada do Conhecimento" é inaugurada hoje

É inaugurada hoje, dia 3 de julho,  a obra “Calçada do Conhecimento”, uma criação conjunta dos artistas Fernando Maia, Filipe Mendes, Marta Lima e Rui Ferro. Projetada para assinalar os 50 anos da UMinho, a obra será cedida pelo dstgroup e pela zet gallery à comunidade académica. A cerimónia de inauguração acontece a partir das 14h30, no campus de Gualtar, junto ao Complexo Desportivo.

O evento contará com a presença do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do Presidente da Comissão Comemorativa dos 50 anos da UMinho, João Cardoso Rosas, e do Presidente do Conselho de Administração do dstgroup e fundador da zet gallery, José Teixeira.

A obra foi um dos dois projetos selecionados de um leque de 70 candidaturas que resultaram de uma open call realizada em fevereiro deste ano destinada a artistas plásticos e visuais nacionais e internacionais interessados. As candidaturas chegaram de todo o mundo, incluindo de Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra, Dinamarca, Brasil, Chile, Turquia, Roménia, Irão, China e Japão. Para além da obra que amanhã será inaugurada, foi ainda selecionado o trabalho “Common Home”, da autoria do artista Volker Schnütggen, que em breve será colocado em Azurém.

Convida-se toda a comunidade académica a marcar presença neste momento que irá celebrar este marco significativo dos 50 anos da UMinho através do contributo artístico dos autores da obra.

Texto: GCI

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UMinho lançou projeto para redução do abandono escolar e promoção do sucesso académico

UMinho lançou projeto para redução do abandono escolar e promoção do sucesso académico

A Universidade do Minho (UMinho) apresentou, no passado dia 28 de junho, o novo projeto designado “sou.uminho 5.0”, que tem como principais objetivos, reduzir o abandono escolar e promover o sucesso académico dos estudantes. O projeto foi desenvolvido em colaboração com estudantes e diversas Escolas, Institutos e Unidades de Serviço da UMinho. 

A iniciativa inovadora visa antecipar e atuar preventivamente em situações de potencial abandono escolar, promovendo o sucesso académico dos estudantes inscritos no 1.º ano pela primeira vez.

A sessão de apresentação do projeto esteve a cargo da Vice-Reitora para a Educação e Mobilidade Académica, Filomena Soares, do Pró-reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica, Manuel João Costa e da Pró-Reitora para a Comunicação Institucional, Teresa Ruão.

“Reduzir o abandono escolar e promover o sucesso académico é prioridade da nossa tutela e é também a prioridade da Universidade do Minho”, começou por dizer Filomena Soares, salientando que “o sucesso dos nossos estudantes é também o sucesso da nossa Universidade”.

Realçando o papel da comunicação para o sucesso do projeto, Teresa Ruão referiu que o projeto “tem de chegar aos estudantes, é para a nossa comunidade”, sublinhando que, é necessário “envolver a comunidade, falar com essa comunidade, precisamos de lhe fazer chegar as iniciativas e as ideias que temos e de ouvi-los, afirmando a comunicação como “um eixo importante”.

A campanha de divulgação do projeto já está a ser implementada, sendo que a primeira fase da estratégia de comunicação foi a criação da marca “sou.uminho 5.0”, da qual a Pró-Reitora para a Comunicação Institucional deu a conhecer todo o processo criativo nesta sessão, sendo agora objetivo dar-lhe “notoriedade”, disse. A ideia é que a identidade visual do SoUMinho passe a ser uma constante nos campi de Gualtar e Azurém.

Manuel João Costa lembrou que a marca “sou.uminho” já existe desde 2018, um projeto de acolhimento que foi crescendo e que evoluiu agora para o “sou.uminho 5.0”, sob a ideia de que “vamos fazer isto com todos”, pretendendo-se que “seja acessível para todos”, apontou. Segundo este, pretende-se aproveitar o “impulso” do “sou.uminho 5.0” para fazer algo que “esperamos que fique para o futuro”, indicando que mais que um projeto de acolhimento, será um projeto que ficará “visível e permanente o ano todo”, sendo que em alturas mais próprias, a Universidade “vai fazer uso dele com maior intensidade”, expôs.

A Universidade conseguiu com o projeto, um financiamento de 925,427 mil euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “Inovação e Modernização Pedagógica no Ensino Superior” que permitirá a implementação das diversas iniciativas propostas, assegurando os recursos necessários para alcançar os objetivos delineados.

O programa compromete-se com um número perante a Comissão Europeia, “que no país, o abandono e o insucesso caem 2%”, refere o Pró-reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica, estando focadas neste objetivo cerca de 30 instituições nacionais que se candidataram a esta Call.

O objetivo fundamental do projeto é que a Universidade se torne um lugar em que os estudantes se sintam acolhidos e envolvendo a comunidade académica nesse processo. Este assenta num plano de ação focado em duas grandes áreas, “identificação & comunidade” e “competência & autonomia”, que abrangem uma série de iniciativas destinadas a inovar e modernizar as práticas institucionais da UMinho. Essas iniciativas terão como desafio a predição e combate ao abandono escolar, bem como a promoção de práticas pedagógicas modernizadas que contribuam para um ensino de qualidade e atualização tecnológica, alinhadas com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS4) – Educação de Qualidade. Desta forma, o “sou.uminho 5.0” ajudará a atualizar tecnologicamente as condições de formação e contribuirá, de forma concreta, para um ensino de qualidade nas áreas disciplinares relevantes.

Para Manuel João Costa, a mensagem do SoUMinho é “together”, “isto é para ser feito com todos, por todos”, afirmou.

A conversa sobre a “Promoção do Sucesso e Redução de Abandono Escolar na Universidade do Minho – Investigação e Boas Práticas” contou com a participação da professora da Escola de Economia e Gestão, Carla Sá, dos professores da Escola de Psicologia, Eugénia Ribeiro e Leandro Almeida, do vice-presidente da Associação Académica da UMinho, Luís Guedes, e da estudante da Escola de Medicina, Marta Teixeira Sobgui, esta foi moderada pela professora da Escola de Psicologia, Teresa Freire.

O projeto vai ser liderado pela Unidade de Serviços de Apoio às Atividades Educativas.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves